Matteo me ajudou a andar enquanto caminhávamos lentamente em direção à sala de jantar, onde eu o esfaqueei com o garfo há mais de uma semana. É tão estranho saber que estou desaparecida há mais de uma semana, há mais de uma semana que as pessoas não conseguem me encontrar. Quase não consigo esconder o m*l-estar que sinto, um embrulho no estômago que substitui a sensação de fome. O hálito quente de Matteo acaricia minha bochecha enquanto sinto seu olhar se voltar para meu rosto, queimando minha pele. Meu rosto esquenta, mas tenho a sensação de que ele ficou manchado de vermelho com todo o sofrimento que passei enquanto estava no cativeiro. Matteo sorri calorosamente, mas faço questão de desviar o olhar dele. Não preciso que ele me confunda tentando ganhar minha confiança. Duvido que al

