capítulo 15

683 Words
Luiz Cabello Um mês se passou e muita coisa mudou. O meu “eu do passado” não imaginaria que chegaria onde estou hoje em dia. Eu diria que tive muito esforço pra chegar onde estou! Muitos diriam que foi sorte.... Antes de vir pra cá, eu havia estabelecido uma "regra" a mim mesmo; eu não iria me envolver com nenhuma garota, iria focar em minha música, minha carreira, mas isso mudou quando vi Anne pela primeira vez, essa garota é esplêndida, tão linda, que as vezes me pergunto se ela realmente existe ou se dormi no avião e entrei em uma espécie de coma. Pode ser o mais clichê possível, mas me sinto encantado por aquela garota e nem sei exatamente explicar o quão rápido tudo aconteceu. Eu não sei o que exatamente sinto por ela, mas gosto de estar com ela, me sinto bem, me sinto completo, e por incrível que pareça amo observa-la, seus traços indianos faz com que seu rosto fique com um toque angelical, como se quando criavam ela, se inspiraram em um anjo. Calma, Luiz bobão. Suspiro quando vejo que já estou na porta do quarto dela. As meninas vieram aqui hoje à tarde, mas saíram no finalzinho da mesma. Respiro fundo e bato na porta, ninguém responde nada, tento de novo e de novo e, logo escuto um "pode entrar". Abro a porta e adentro em seu quarto. -- podemos conversar?? -- pergunto. - claro. -- ela sorrio fraco. -- então... -- digo, eu não sabia como começar. -- pode falar, Bello Luiz! -- ela diz, me fazendo rir daquele “apelido” i****a. -- é que não sei como dizer isso... -- me aproximo e sento em sua cama, ela me olha. -- acho que sinto algo por você! -- abaixo a cabeça e, passo a não na nuca, em sinal de nervoso. -- como assim, Luiz?? -- sua voz mostrava seu nervosismo. Olho pra mesma. -- eu acho que sinto algo por você! -- digo, rindo fraco. -- acho não... tenho pura certeza! Eu não paro de pensar em você, e isso é bem bobo as vezes! -- dou uma risada nasal. Ela fica quieta, não se mexia e nem falava nada. -- me diz que sente o mesmo... por favor! -- olho nos olhos dela, eu procurava alguma expressão, algo que demonstrasse seus sentimentos. Me próximo dela. -- Luiz, a gente... -- interrompo ela, selando nossos lábios. Foi um beijo tão calmo, que me pergunto se havíamos tomado chá de camomila. Quando o oxigênio dá o ar da graça, paramos o beijo, encosto nossas testas. Já faziam alguns segundos que estávamos assim, em silêncio, mas logo ela quebra o mesmo. -- a gente não pode Luiz... -- ela diz se afastando de mim, meu corpo já perdia o calor do dela. -- porque Anne?? A gente se gosta, não é?! -- pergunto. Ela me olha -- oque à de errado nisso?? Eu gosto de você, você gosta de mim, o que pode dar errado??? -- faço mais perguntas. -- Luiz, você está no auge da sua fama, você está conquistando fãs! E um romance agora atrapalharia tudo, e sem contar nos haters que você receberia! Você demorou pra chegar onde está, e eu não vou estragar isso! -- ela me olhava com uma certa impaciência. Ela parecia selecionar as palavras certa para aquele momento, como se já tivesse ensaiado para aquilo antes. -- Anne... -- tento me aproximar, mas ela se afasta. -- não Luiz, não vai dar certo! -- ela fala e sua voz falha. – por favor, não complique as coisas tá?! -- ela pede. -- tudo bem... -- me dou por vencido. Lhe dou as costas já indo em direção a porta do quarto, antes de sair do mesmo viro para ela. -- mas isso aqui não quer dizer que eu vá desistir de mostrar que você está errada! Ainda vamos ficar juntos, Anne, nem que seja por tão pouco tempo. -- digo saio do quarto. Respiro fundo e vou pro meu quarto.   Eu tenho espirito brasileiro, não desisto fácil!
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