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1040 Words
Alice Desço do carro com o Polegar, e entramos no mercado daqui da favela mesmo. Alice: Desde quando tem carro? - pergunto, já pegando o carrinho. Polegar: Me liberaram o carro pra te trazer. Quem me dera ter um desse. Alice: Entendi - vou andando pelo corredor. Polegar: Deixa que eu levo - pega o carrinho. Alice: Valeu. Vamos andando em vários corredores e eu só tacava coisas e mais coisas no carrinho. Já estava bem cheinho. Vejo um pacote de macarrão na penúltima prateleira e me estico, mas nada. Até pulo, mas não consigo mesmo assim. Sinto uma mão na minha cintura e vejo outra subindo até a prateleira pegando o pacote. Ele solta minha cintura e me viro pra ele. Polegar: Esse? - pergunta com um sorriso nos lábios. Alice: Sim - concordo quase num sussurro, e ele coloca o produto no carrinho. Polegar: Bora? Alice: Aham - concordo com a cabeça, ainda com vergonha e continuo andando pelo corredor. Vejo o pacote de papel higiênico lá no alto. Alice: Eles devem ter algum preconceito com gente baixa - resmungo baixinho. Polegar: Devia ter crescido mais - debocha de mim. Alice: Vai se fuder - me encosto na prateleira. Polegar: Recuperou a voz, foi? - coro e lanço meu dedo do meio pra ele - Deixa que eu pego. Ele para na minha frente e se estica pegando o pacote e colocando no carrinho. Só sei que observo cada gesto seu. Como não percebi antes que ele era bem bonito? Poelgar: Alice? - me desperta. Meus olhos caem em sua boca vermelhinha. E que vontade de morder essa boca avermelhada pra p***a. Até parece que o filha da p**a passou lip tint. Polegar: Podemos ir? - me pergunta e ignoro o mesmo. Pouso minha mão na sua nuca e o puxo pra mais perto, selando nossos lábios. Ele não perde tempo e coloca sua mão na minha cintura apertando a mesma. Que logo desce até a minha b***a e ganha uma firme apertada. Acaricio sua nuca e a arranho devagar. Ele continua a apertar minha b***a com as duas mãos bem forte me fazendo roçar na sua coxa, onde sinto seu p*u. Se é de propósito, não sei, só sei que estou amando. Rocei meu lábio no seu, nos fazendo ficar numa provocação gostosa. Pedi a******a e ganhei permissão. Nossas línguas brincaram bem, deixando nosso beijo num perfeito encaixe. Ele chupa meus lábios pela última vez, quando nos acaba o ar e me encara assustado. Polegar: p***a, Alice - passa a mão no rosto e fica andando de um lado pro outro. Alice: Você correspondeu - resmungo olhando minhas unhas. Polegar: Você me beijou primeiro - boto minha cara de deboche - Você tem noção disso? Eu to fudido - passa a mão no rosto. Alice: Foi só um beijo. Polegar: Um beijo que vai acabar com a minha vida, Alice, literalmente. Seu pai vai querer me matar. Alice: Relaxa ai. Eu não fiquei grávida por ter te beijado. Se bem que... Polegar: Alice... - me repreende. Alice: Se bem que, mais um pouco, eu fodia com você - falo com uma risada safada e mordo meu lábio inferior. Polegar: Nem brinca - suspiro. Alice: Não gostou? - encosto ele na prateleira e roço meu lábio no seu. Poelgar: Alice... - fecha os olhos. Alice: Gostou? Polegar: Pra c*****o - responde ainda de olhos fechados e sorrir. Alice: Que bom saber - falo de forma provocativa. Ele agarra minha b***a mais uma vez e me puxa pra mais um beijo que é separado pela falta de ar. Eu poderia beijar essa boca o dia inteiro. Ele envolve seu braço na minha cintura e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Ele acaricia meu rosto e me dá um selinho demorado. Polegar: Temos que ir - fala já mais calmo - Não posso ficar com você o dia inteiro nesse mercado - ri nasal. Alice: Vamos - me afasto dele e seguimos até o caixa. Pagamos, ensacamos tudo e colocamos no carro. Entramos no carro e ele me encara antes de dar partida - O que foi? - pergunto. Polegar: O que foi isso, Alice? Alice: O quê? Polegar: Aquele beijo... Ele... - respira fundo. Alice: Qual é, Polegar. Foi um beijo. Polegar: Foi diferente dos meus outros beijos. E olha que já foram muitos - brinca. Alice: Vapor exibido - bato em sua coxa e ele ri - Vamos pra casa, estou exausta. Polegar: Exausta de quê, Alice? De beijar na boca? Alice: Já mandei você se fuder? Polegar: Nem me diga quantas vezes - ele dá partida e logo chegamos na minha casa. Já vejo mais meninos armados mais do que o normal no meu portão e deduzo que meu pai está em casa. - Alice! - me gritam e cumprimento um por um, até chegar em um específico, que paro e encaro ele. Capitão: Demorou - é seco. Alice: Se meu pai está em casa, você nem deveria estar aqui. Capitão: Não me diga o que tenho que fazer, eu sei o meu trabalho. Alice: Então tá - dou de ombros. Capitão: Eu disse pra trocar de roupa, porque estava curto demais. Alice: E daí? Capitão: Essa roupa está curta demais, Alice. Alice: Mas pode falar - dou uma voltinha completa- To gata pra c*****o - coloco as mãos na cintura e os meninos batem palmas. Capitão: Acabou o show - Capitão fala e todos param. Alice: Adora acabar com a graça dos outros. Por que tão chato? Capitão: Por que tão irritante? Alice: Polegar, me faça um favor - chamo por ele, assim que sai da minha casa e vem até a mim - Pergunte a ele - falo com o Capitão. Capitão: Fala pra Alice que essa roupa está muito curta. Alice: Fala pro Caio que minha roupa está maravilhosa. Ele olha pro Caio, que o encara sério, e depois me olha, logo ele olha pra baixo. Polegar: Eu acho que está linda - resmunga baixinho e se apressa em tentar sair dali. Capitão: Repete, Polegar - fala, o segurando pelo braço. Alice: Deixa o garoto. Só disse verdades - tiro sua mão de seu braço. Ele bufa e eu sorrio vitoriosa.
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