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2194 Words
" Dez anos após a perda da sua noiva Alice Gernolts, Erick Shewfic vive até hoje o luto da pior forma possível " " Prostitutas,bebidas, brigas, drogas, acidentes... Dez anos após uma perda dolorosa Erick Shewfic vive as traças hoje em dia " " Ele já não sabe o que fazer com ele - afirma o padrinho de Erick Shewfic. O rapaz está vivendo uma vida desregrada e polêmica após a perda da sua noiva. " O quão doloroso pode ser o luto? Veja o que os especialistas concluíram depois de analisar o comportamento do herdeiro das indústrias Shewfic " - Quantas foram hoje padrinho? - John pergunta entrando na sala de Joe. - Eu já parei de contar desde aquela vez do cassino... Ele já se recuperou? - questiona jogando os papéis na mesa. - Sendo sincero, ele nunca vai se recuperar - pontua triste - A vida é extremamente injusta por que isso que aconteceu é um cúmulo... Literalmente ele foi morto, tantas pessoas para irem embora e foi-se justamente alguém assim - lamenta chocado e o senhor suspira fundo. - Eu sei o que ele está passando e eu passei pelo mesmo, só que eu cumpri a minha promessa - levanta e desliga o notebook. - Ele não vai conseguir cumprir a dele nunca, o Erick não vai conseguir viver sem a Alice - afirma o rapaz. - Eu vou obrigá-lo então - anuncia o homem saindo da sua sala. Ao abrir a porta de um dos seus melhores amigos, Helio Bormete, pai de Pietra vinha até a porta da sala dele com uma cara nada boa. - Eu disse para conter o seu filho, agora os tablóides já estão achando que a minha princesa é como as prostitutas que ele anda ! - grita com ódio e John segura a risada. - Ela é pior, pelo menos essas garotas são caras e ela mesmo com milhões não se dá valor algum - John pensa se sentando em uma cadeira para observar a discussão. - Não achariam se ela o deixasse em paz - corta Oliver de maneira grossa. Essa ladainha de Pietra já estava o deixando no limite. - Ela ama o seu filho meu amigo! Sabes como uma mulher apaixonada pode ser inconsequente - insiste nervoso - Peça que ele ceda por favor, eu tenho certeza que eles vão ser muito felizes juntos, só isso irá fazer ambos felizes - insiste e Oliver ri de escárnio. - Você irá mesmo aceitar que a sua filha fique como a sua irmã? Achei que tivesse aprendido a lição Helio! - grita revoltado. - A Pietra não será como a Paola, eu sei que o Erick a ama... Só basta um impulso para que eles fiquem juntos - insiste implorando. ... - Erick por favor - Pietra geme já no limite - Erick! - grita o rapaz sai de cima dela ofegante assim como a garota fica minutos depois de chegar no limite. - Você deveria aprender a chegar lá comigo dentro, é bem mais prazeroso - afirma se sentando na cama. - Seria bem mais prazeroso se você se rendesse e parasse de fazer comigo dessa forma - olha para a camisinha. - Eu te conheço sua p**a - aperta o queixo dela - Eu sei que a sua intenção nisso não é ter mais prazer e sim tirar o meu por todo o resto da minha vida- a solta com uma certa força, ela acaba caindo na cama. - Erick não me trate como as raparigas que você come nesses bordéis de quinta! - grita revoltada. - Você se comporta pior que elas querida, sem contar que eu as valorizo pois pago caro enquanto você... Eu como de graça até enjoar - zomba com desdém e ela fica chocada com as palavras dele - Se veste e fica me esperando, eu vou tomar um banho - ordena indo até o banheiro do quarto porém ela o segue, ainda que com dificuldade. - Erick vamos juntos - implora o segurando - Vamos por favor - implora animada. - Eu não gosto de tomar banho acompanhado, volta pro quarto logo! - ordena entrando no box. - Por mim não, né? Mas aquela empregadinha sarnenta você... - CALA A BOCA E NÃO FALA DA ALICE! - grita com ódio - Sai daqui se não eu te jogo pela janela sua p**a insuportável - xinga com o sangue fervilhando. - Você é um i*****l mesmo! Um i*****l! - grita saindo do banheiro pisando duro de ódio. - Pelo menos eu me dou o valor - grita com ódio. Ele escuta a porta bater e respira fundo enquanto a água cai no seu corpo, já eram quase onze anos sem ela e o seu peito ainda ardia quando fechava os olhos e relembrava os momentos juntos, não só os eróticos mas o mínimo momento que seja o fazia desabar em lágrimas e se sentir culpado. - Eu deveria ter te levado a um médico - lamenta esmurrando a parede - Agora você não está mais aqui por minha causa e eu não aguento! Eu não aguento viver sem você Alice! - grita com toda a sua força. ... - Isso me dói tanto - a vizinha lamenta rezando o terço. - Todos os dias ele faz isso? - Joe questiona tomando um chá. - Todos os dias, e tudo só piora quando era varapau loira insiste em ofender a falecida... Eu vejo um ódio subindo nele a tal ponto que eu tenho medo - afirma fazendo o sinal da cruz. - Ele não a mataria, ele tem pavor de quem machuca mulheres, mas mesmo assim eu rezo que essa garota se valorize e o deixe - afirma respirando fundo. - As vezes eu penso que se ele arranjar outro amor como ela esse buraco se cubra, não como um tampa buraco mas como um fecho nessa cicatriz - sugere e ele pensa em algo. - Eu acho que sei o que fazer, se isso não nos ajudar eu infelizmente morrerei com esse buraco no peito - lamenta triste. - Não fique se perturbado meu amigo, foi um acidente - o abraça com força. - Não deveríamos ter discutido, ainda mais em um lugar tão aberto... A gente deveria ter pensado antes - pontua com um remorso imenso. - Senhora Clifford! - Erick bate na porta. - Oi querido - levanta e vai até a porta, a abrindo logo em seguida - O que aconteceu? - O seu pote - entrega e ela o pega - Muito obrigada pelos biscoitos maravilhosos - elogia e ela sorri um pouco enrubecida. - Estou preparando uma fornada para o seu pai - abre mais a porta e Erick o vê - Quer esperar aqui? - Eu tenho que me encontrar com o John - olha o relógio - Desculpa - pontua incomodado. - O John foi visitar a tia no Alabama - Oliver vai até o filho - Precisamos conversar - dá ênfase na última palavra - Tchau amiga, até mais - se despede saindo para fora. - Não briguem por favor - pede preocupada - Isso assusta o Bob - aponta para a sua arara e Erick ri. - Não iremos brigar, Tchau Bob - se despede com um tchauzinho. - Tchau babaca maluco - a arara responde e Joe ri porém Erick fica bravo e a senhora Clifford temendo o pior fecha a porta. - Eu ainda faço um frango assado com esse penoso de arco-íris - xinga bufando de raiva. - Ele não mentiu... Ou mentiu? - se encosta no corredor. - Não mentiu, mas ele poderia ficar calado - resmunga bravo. - Para apaziguar o seu ego que o cega a tal ponto que você não consegue escutar verdades? - pergunta e ele apenas olha com ódio para o pai. Ele não o respondia quando estava errado. - Era só isso? - questiona indo até o seu apartamento e entrando, ficando perto da porta para que ele não entre. - Não, não era só isso... Precisamos conversar Erick - insiste indo até lá. - Eu não vou falar - pontua apertando a maçaneta. - Vai mesmo me expulsar? Fechar a porta na minha cara? Me impedir de entrar?... Eu só quero te ajudar filho! - quase grita e o rapaz acaba desabando. - NINGUÉM VAI ME AJUDAR NUNCA POR QUE NINGUÉM VAI TRAZER ELA DE VOLTA! Ninguém! - grita com ódio. - E se ela voltasse? Ela aceitaria ficar com esse Erick? - aponta para ele - Ela te aceitaria assim? - Vai embora por favor - fecha a porta porém o senhor o impede e entra a força, o estado do apartamento o deixa chocado. - Sai daqui - aponta para a porta - Vai embora! - grita indo até a mesa de bebidas porém Oliver derruba todas no chão e toma a que ele pega a jogando na parede. - EU CANSEI! EU CANSEI TENTAR TE TRAZER A VIDA DE FORMA PACÍFICA ERICK! VOCÊ VAI REAGIR SIM NEM QUE SEJA A FORÇA! - o balança forte - Esse não é o meu Erick! Cadê o meu filho? Você prometeu trazer ele de volta naquele dia - vira o rosto do rapaz para o dele - Traz ele de volta por que esse Erick está me matando! Esse Erick vai matar o seu pai! - finaliza e o rapaz o abraça com medo. Ele não aguentaria perder mais alguém, principalmente alguém tão importante. - Me desculpa pai - implora chorando - Mas eu não consigo, eu não consigo trazer ele de volta - lamenta triste. - Eu posso te ajudar, me deixe ajudar Erick... Por favor - implora olhando para ele. - Pai, não perca o seu tempo... É impossível - se senta no chão - É impossível - se encolhe e começa a chorar. Joe não queria desistir do filho, então simplesmente o apoiava em tudo o abraçando naquele momento e em outros duros que viriam pela frente, mas nem sempre ele teria a ele para isso. ... - Como assim? - questiona incrédulo enquanto fazia uma curva - Não pode ser... Você bateu a p***a da sua cabeça? - grita esmurrando o volante. - É a mais pura verdade Erick! O seu pai morreu - pontua uma garota que estava com ele no carro. - Sai daqui - abre a porta - Vai embora! - grita com ódio. - Você é crianção ao ponto de me jogar aqui? - questiona indignada. - Se você não sair eu te empurro - ameaça e ela sai do carro. Ele pisa fundo indo até a mansão, ao chegar lá ele tem a confirmação de uma dolorosa notícia. - O meu filho morreu Erick , o meu filho nos deixou- a avó dele desaba em lágrimas nos braços dd que vê Yolanda nas escadas lamentando tudo, as empregadas chorando em coro e até os seguranças da casa sem nexo algum do que fazer, paralisados apenas . Ele estava assim infelizmente e permaneceria por um bom tempo. - Meu amigo! - um dos muitos acionistas da empresa desaba aos pés do caixão de Joe - Por que tão cedo? Por que tão cedo... Tão de repente - O que a gente vai fazer sem o papai? Como a gente vai ficar sem ele? - Vitória se pergunta chorando e Yolanda a abraça, porém a garota vem correndo até o irmão, olha nos seus olhos e diz : - O papai disse que quando ele fosse pro céu você me protegeria, eu e a mamãe... Me protege irmãozinho? Por favor - implora olhando fundo nos olhos do rapaz que a abraça com força e desaba em lágrimas junto com a irmã. - O que a gente vai fazer agora mãe? - John pergunta a mãe que estava ao seu lado. - Eu não sei... Ninguém sabe. Ninguém está preparado para viver sem um pilar John... E o Joe era o nosso pilar - enxuga as lágrimas. Logo todos ficam brevemente quietos quando alguns senhores de preto entram na mansão, eles vão até o caixão de Joe e em pensamento prestam suas condolências, afinal não fazia parte do protocolo falar tudo em público. Eles vão até Erick e Vitória sai correndo, um deles senta-se ao lado do rapaz e diz com a mão no seu ombro. - Eu sei que é difícil, eu estou a sentir o mesmo mas é hora de reagir e levar a frente o legado do meu amigo - pede sério - Não manche a memória dele, pelo contrário, a faça ficar cada vez mais forte. Iremos te auxiliar em tudo caso precise mas por favor, não o envergonhe, ele te amava tanto, acreditava em você e tinha muito orgulho de ti- implora olhando para o caixão - O seu pai era o pilar de muitas pessoas e agora elas estão desamparadas e indefesas, ele ficaria desolado se algo acontecesse com elas. - Eu sei disso, pode deixar que a partir de hoje eu honrarei o legado dele - pontua olhando para o homem. - Que bom, e seja bem vindo - o abraça rapidamente.
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