Capitulo I- Daniel Osaka

3471 Words
— Droga! Droga de vida! Eu não vou me casar— Grito frustrado jogando as coisas da minha mesa no chão, ando de um lado para o outro no quarto. Abro o mapa mundial sobre a mesa do quarto, olho para a extensão do que conhecemos como mundo, como lugar de existência, tantas terras e águas ali expostas em minhas mãos, são tantos lugares para ir, para explorar, mas para onde ir agora? Pensei em vários lugares que já visitei, mas se for agora, me acharão facilmente nas terras que já fui. Meu pai acabou de me dizer que irei me casar, anunciou isso tão bem por um instante pensei que seria ele, a casar-se novamente, devido a sua alegria e sorriso no rosto, apesar que é super normal para um capitão que acabou de tomar posse da sua nova patente, unir-se a uma linda jovem coreana, em anos e casamento e planejamento ter alguns filhos, sempre ir e voltar do exército para casa, receber lindas homenagens e medalhas, ser visto como herói em seu país, é um verdadeiro exemplo de como viver uma vida feliz, bem isso seria um sonho, se este fosse meu plano, casar! Esta cerimônia notória é muito importante em meu país em que muitas mulheres, pais e mães sonham por longos anos, até chegar a idade de casar, é linda, perfeita, apenas este ano já acompanhei três delas, sendo um solícito padrinho em dois. Perdendo dois amigos de farra, bebedeira e boa companhia. Para uma vida triste e cheia de reclamações. Ótimo, maravilhoso, porém não é algo para mim, suportar uma mulher? Viver uma vida feliz e de fidelidade com apenas uma? Não para mim Daniel Osaka, um homem que viaja o mundo inteiro e conhece belas moças em todas elas. Quando há inúmeras mulheres no mundo, tantos corpos para serem conhecidos e explorados, mulheres que morrem sem ao menos conhecer o prazer, as ilusões que a vida podem lhe resguardar. O casamento é um dos deveres como militar, mas a cada viagem, descubro um mundo num romance diferente, as mulheres sonham, em casar-se com um guerreiro, um homem de farda, não estou disposto a retornar para casa e encontrar uma mulher cheia de reclamações em casa, sem contar que filhos correndo pela casa, gritando, chorando exigindo presentes, chorosos, mandões. Querendo até o último tostão do meu sagrado dinheiro sendo gasto para ela e por eles, não nasci para me sacrificar assim por ninguém, acredito que cada jovem tem um sonho, e o meu é NUNCA casar-me! Esta data seria perfeita para casar-me. Até então pensei que tal proposta me traria mais um corpo belo a me dar prazer, uma bela jovem, pura, e inocente para ensinar o meio do amor, do prazer, da paixão, são tantos meios, mas me frustrou por completo quando o meu pai girou nos calcanhares, após o esboçar um largo sorriso. — Como você são amigos desde a infância, será o casamento perfeito, a Jhen é maravilhosa de boa família, bonita inteligente, basta apenas seguirmos os parâmetros necessários e pedimos a sua mão, eu já avisei ao Dhoang sobre o seu interesse na Jhen, a filha dele é maravilhosa perfeita pra você! O QUÊ! Não acredito, lembrei da amiga íntima Jhen Dhoag, nós conhecemos desde o jardim de infância e apesar de sermos amigos e vizinhos, ela é uma boa pessoa, como uma amiga e uma excelente distração, uma bela mulher, com belas curvas, a pele clara, como uma boneca de porcelana, sempre cheirosa, arrumada mas nunca lhe vi como uma possível namorada, de todas mulheres na cidade meu pai pensou logo nela? Com tantas mulheres, garotas que viviam enviando cartas, tem que ser logo Jhen Dhoag? Já tivemos nosso namorinho, quando éramos mais jovens, sei que tem certo sentimento por mim, mas logo a Jhen? Não quero me casar com Jhen Dhoag, meia hora juntos tenho vontade de deixá-la à espera do que tanto chora, tanto choraminga como a sua mãe. Sem contar que não é mais virgem, meio molenga, é feminina mas… não é o suficiente para satisfazer os caprichos de um homem. Suspirei forte, olhei para o homem alto, de cabelos n***o misturado a grisalhos, seus olhos negros me fitavam, com tanta alegria, é o sonho de todo pai casar seu filho, mas não sou um destes. —Pai eu não posso; Pai? Não tem alguém melhor? — O mesmo me olhou de um jeito, se tem algo que o Senhor Osaka odeia é ser contrariado, mas eu também. — Tem alguma opção melhor? Após anos iludindo a garota Daniel? — Perguntou-me encarando, mostrando-se irritado. — Sim, ela sabe que eu nunca quis me casar com ela, pai, arrume outra esposa para mim, não quero me casar com uma mulher que já namorou com quase todos os meus amigos, sem contar que esteve recentemente num relacionamento duvidoso, papai, todos no bairro sabe que a Jhen esteve envolvida com num relacionamento com um homem casado. Não quero ser apontado na rua, tampouco motivo de vergonha no meu trabalho, o que eu serei? Ham? Me olhou assentindo, sim todos sabem que ela esteve envolvida com um homem casado, se é verdade não sabemos exatamente. — Como você acha que minha cara fica com os Dhoang, Daniel, está atirando o nosso sobrenome na lama e sabe disso, não somos corruptos, se não queria casar-se com a Jhen porque lhe prometeu compromisso na juventude? Agora, porque é que um capitão está se sentindo superior? — Abaixei a cabeça em negação. — Sou um homem pai, ela que deveria ter se guardado, apenas com uma mera promessa deitou-se comigo, quem me garante que não irá fazer o mesmo com outros quando for cas... — Acertou meu rosto com a mão em cheio, pegando parte da minha face, puniu-me severamente. Cobri o lado do meu rosto, sentindo seu tapa ainda arder. — Como ousar falar de alguém que não esta presente para se defender Daniel? — Engoli em seco, me sentindo punido por meu pai. — Mas pai... — Seus olhos negros vieram aos meus. — A palavra de um homem deve ser cumprida Daniel, não importa os acontecimentos que vieram durante ou depois, a palavra de um Osaka deve ter seu valor, não quero que pense ao contrário quando nos ver na rua, sem contar que não é diferente dela, sempre esta envolvido com mulheres de baixo valor. O olhei abatido. — Então não reclame da Jhen, e pra quê melhor? Case com a sua melhor amiga e logo terá um casamento perfeito— Olhei para ele que já tinha o assunto dado por encerrado e estava saindo da sala, talvez se eu pedisse um tempo? Avancei em sua frente, mas naquele momento, o vi na sala conversando ao telefone. Meu pai é um homem divorciado, o que é vergonhoso no nosso país, minha mãe fugiu do lar após o meu nascimento, dizem que ela é libertina uma mulher sem valor e caráter, por ter deixado a nossa casa, não penso ao contrário, mulheres foram feitas para estar em casa dispostas para seus maridos. - Sim, sim, agora seremos além de sócios também uma família. o quê? Não... não se preocupe Dhoag... Daniel irá cumprir sua palavra, tudo ficará no passado, seremos uma família em breve, teremos netos e filhos para cuidar de todos nós na velhice, estaremos seguros. — Escutei toda a conversa atrás da porta, jamais me casarei com Jhen, ela é insuportável, além de não ser uma mulher que me dá calor, está sempre fria, chorosa, m*l pude ser como realmente sou com ela, gosto de ação, o que ela não tem a me oferecer. Após escutar toda a conversa, decidi esclarecer nossa situação. Jhen não é uma mulher para casar, mas sim para a diversão, talvez possa servir em algum momento para as necessidades de um homem, mas nem mesmo sabe cuidar de uma casa, quem dirá de uma família. Coloquei uma blusa branca, fui até a porta e calcei meus calçados, tenho que falar com ela, é caso de vida ou morte, atravessei a rua, toquei a campainha da sua porta, e não demorou para a criada vim abrir. — Capitão Osaka? Curvou-se à minha frente, lhe empurrei entrando porta a dentro, sou um capitão e reconheço meus direitos como autoridade neste país. Correu mais uma vez a minha frente com as calças folgadas de uma criada. —Capitão Osaka, seja bem vindo! — Falou num tom de exclamação estupefata, logo curvou-se para mim apressadamente, passei por ela mais uma vez, vendo que como o meu pai, o mestre Dhoang também estava ao telefone, de costas brincando com algo enquanto falava, olhei em volta, e a mulher simplesmente apontou para cima. Olhei para a longa escada logo Jhen apareceu nela, usando um tipo de um robe branco com umas penas voando em volta de seu pescoço, típico de Jhen, subi a metade quando ela desceu a outra metade, nós encontramos no meio da escada branca enorme da sua casa. — Jhen precisamos conversar — Falei enquanto lhe arrastava para qualquer lugar— Pra quê a pressa Daniel, se o casamento será daqui a dois meses? — Girei o meu pescoço pra lhe encarar sério. — Como? — Ao invés de descer, lhe puxei para cima, realmente era mais sério do que pensei. Chegamos a um lugar que parecia um depósito de roupas, havia toalhas de todos os tipos enrolada por ali. — Jhen que ideia é essa de nos casar? — Perguntei furioso, ela sorriu, em seguida tocou em meu ombro. — Eu sei Dan que você sempre me amou, eu aceito ser… — Lhe interrompi tentando lhe fazer enxergar a verdade que ela não via. — Eu o quê? Sorriu largo ao me ouvir. — Você me ama desde o jardim de infância! — Eu ri da sua fala, ela parou numa expressão arrogante me olhando e suas bochechas começando a ficarem vermelhas. — O que você aceita? — Perguntei por fim mais uma vez, ela começou a bater o pé no chão já aborrecida, consegui ler algumas das suas expressões corporais, já que a conheço por alguns anos da minha vida, na verdade mas, pra mais que pra menos. — Me casar com você, papai vai fazer um grande negócio e a sua família também e como brinde você me levará como sua esposa. Sorri ao lhe ouvir, abaixei minha cabeça ficando a sua frente, dei lhe um beijo nada suave, tampouco cavalheiro testando suas habilidades e como da última vez não me surpreendeu, senti uma leve ereção, olhei em volta ainda com a sua boca na minha, os olhos fechados, os cabelos tingidos num tom meio avermelhado. Lhe peguei nos braços ali mesmo no depósito a ergui, junto com o seu pijama, sorriu à minha frente, enquanto colocava as mãos em volta do meu pescoço. — É isso que você quer? — Assentiu mordendo os lábios rosados. Abaixei a minha calça diante dela que engoliu em seco, passei a minha mão em seu sexo sentindo gemer na minha orelha. — Tem certeza que quer isso? — Assentiu alegre, lhe penetrei com três dedos fortemente vendo-a aumentar o gemido rapidamente, o choro começou a minha frente, os olhos começou a se abrir, sorri lhe vendo se contorcer a minha frente. Beijei a sua boca abrindo seu roupão, chupei seu mamilo pequeno, rosado, lhe vendo gritar de excitação. — Seus pais onde estão? — Questionei-me lembrando de ter visto o senhor Dhoang ao telefone. — Lá lá embaixo. — Disse chorando, lhe soltei, me vestindo, me olhou confusa. — Acha mesmo que eu posso me casar com você? Irei sujar a minha honra colocando uma aliança no dedo de uma mulher como você, é suja, é uma prostituta, o que acha que eu vou pensar quando estiver fora? Qualquer coisa de calças e duas pernas irá f***r com você. Limpei minhas mãos antes de sair, veio atrás de mim. — Daniel? Daniel? — Parei no topo da escada ao lhe ouvir. — Fale o que quer. — Parou ainda me olhando, o roupão fechado, o rosto vermelho, lhe olhei vendo o quanto é patética e i****a, qualquer um pode fazer sua diversão a qualquer momento. — Você me prometeu... — Aproximei lhe olhando, enfiei minha mão dentro do seu roupão lhe olhando nos olhos. — O que esta fazendo? — Tentou recuar, apenas ri lhe olhando, enfiei a minha mão entre as suas pernas, puxei um pouco seu g***o, fechou os olhos com o meu toque. — Abre os olhos Jhen. Mordeu os lábios me olhando. — Você sabe que não é digna de ser minha esposa não sabe? — Negou me olhando os olhos lacrimejando, é apenas mais uma viciada em sexo, puxei um pouco mais sua pele para mim, mordi meus lábios inferiores exibindo meus dentes. — O que acha que eu irei fazer com uma v***a sendo a minha esposa? Não sou homem para me casar com mulheres como você, e sabe disso Jhen, tente com outro... — Seu pai gritou do andar inferior. — Osaka? — retirei minha mão das suas partes íntimas, vendo a sua filha bastante vermelha. — Senhor Dhoag me chamou? — Assentiu de pé no último degrau da escada. — Sim, mas vejo que sua preferência em ver a minha filha foi maior. — Sorri ao ouvi-lo terminando de descer as escadas. — Como acha que eu ficarei me casando com a sua filha? É uma mulher imoral, não tem postura de quem quer se casar, a maioria dos recrutas... — Colocou a mão no peito, me fazendo lembrar que tem problemas cardíacos. Terminei de descer, aos gritos de Jhen. — Papai papai— Quem queria comover com sua péssima atuação? Mas sua mãe desceu as escadas as pressas, peguei o senhor Dhoang pela mão levando para o sofá, sentou-se examinei devagar, a criada trouxe água. — O senhor está bem, sua obrigação deve ser apenas evitar aborrecimentos. — Seus olhos aborrecidos sobre mim, diziam quais eram os motivos dos seus atuais aborrecimentos. — Lamento senhor Dhoang, mas sua filha não é digna de ser minha esposa, e eu não irei me casar para satisfazer o meu pai, excelente recup... — Daniel por favor, não faça isso. — Olhei para Jhen se ajoelhando a minha frente, suspirei, o que mais ela quer que eu diga? Que eu faça? — Deixei-me passar, não suje a minha passagem Jhen. — A empurrei vendo a esbarrar no chão, lhe vi desabar no choro, com a minha saída repentina, m*l cheguei ao jardim, o celular começou a tocar. — Osaka? Osaka irá me pagar por isto, irei honrar a minha filha. — Sorri ao ouvir o senhor Dhoang de pé num tom ameaçador. — Que bom que já está melhor senhor Dhoang, faça isso em breve— Atendi o celular, colocando na orelha em seguida. — Capitão Osaka! — a voz do meu superior veio do outro lado da chamada. — Sim senhor General. — Disse num rito de respeito e tom audaz em continência ao telefone. — Tudo pronto para a viagem? — Suspirei, não queria ir a este lugar, mas dada as circunstâncias do momento, não vejo alternativas. — Sim senhor! — Respondi consciente de que vou me arrepender. — Sabes que sua missão é conviver com guerrilheiros deste país não sabe? — Assenti afirmando. — Sim senhor, quando devo partir? — Demorou a responder. — Venha a base primeiro, daremos todas as coordenadas, o comandante deste país já fora comunicado, é uma parceria importantíssima para o nós,, portanto faça o impossível se for preciso. — Sim senhor! — Desligou ao me ouvir, nem mesmo despediu-se. Retornei para casa, meu pai não estava em lugar algum, entrei em meu quarto, mais uma vez, observei o mapa sobre a mesa, procurei em todas as situações o tal país que serei enviado. Apenas uma pequena mancha no mapa do outro lado do mundo, nada em específico, mas no momento não tenho opções de recusar, quando meu pai souber o que fiz, me obrigará a limpar sua honra com os Dhoang, algo que não estou disposto a fazer, jamais faria por Jhen Dhoang. Arrumei minha bagagem para viajar, cheguei a base horas depois, estranhei porque a equipe não estava à espera no quartel. — A sua disposição, General! — Entrei em comando na sala, de pé, olhando reto para a bandeira atrás do meu superior. — Descanse Capitão, falei com o comandante do Chile, a base fica na capital do país, quero que se direcione diretamente para lá ao chegar, é um país diferente de tudo que já viu no oriente. Espero que se adapte, que seja um excelente médico naquelas fronteiras, lamento enviar o nosso melhor médico no momento, mas.... — Não há alternativas, já que a colaboração do país estrangeiro está sendo ótima para nós. — Não precisei olhar para saber que a voz oriunda dentro da sala é de sua filha, a primeira tenente Ara que sempre me odiou, mas temos uma relação amigável dentro do alojamento. — Ara o que faz aqui? — Sorriu passando por mim. — Soube que o capitão está sendo enviado para milhas de distância de nós, vim me despedir. — A olhei, pelo meu olhar presumo que saberia como seria uma despedida melhor para mim. — Não pode entrar assim na minha sala, o que irão pensar? — Sorriu sentando a sua frente, fui completamente ignorado com a sua presença, sei que seus meios são para me humilhar, sabe que discordo com a sua função, seus meios de ser mulher, para mim todas as mulheres devem ficar em casa, preparar-se para o casamento, esperar por ele, já que seu maior trabalho é gerar filhos para nós homens, mas a cada dia que passa elas querem ocupar nossos espaços. Profissões, cadeiras e até mesmo patentes, não nós entendemos bem, porque não n**o minha opinião, tampouco omito, mas infelizmente não sou um governante no país. — Capitão mandarei um oficial levá-lo ao aeroporto, de lá será melhor para que eles o localizam, aqui está todas as informações que precisa, quero que estude, conheça bem a localidade, recursos naturais e todo o resto que for possível, mande relatórios semanalmente para mim apenas para mim, o seu superior, seu trabalho, sua missão é muito importante e tudo depende do seu esforço, por isso achamos que enviá-lo será o melhor. — Sim senhor General. — Senti os olhos negros da sua filha ao virar-se para me olhar, ainda em posição, sei que me deseja, mas é destas idelistas feministas demais para assumir isso— Pode sair, boa viagem capitão, ah não se esqueça dos relatórios. — Assenti ainda em posição, sair da sala após ser dispensado. Horas depois entrei no avião me sentindo salvo, liberto, mas ao mesmo tempo deixando meu solo, a minha pátria amada, para um lugar desconhecido, desabitado, o lugar em que as pessoas não respeitam os costumes, li todas as informações que o general me entregou no vôo, estudei o mapa da área, tem muita área verde, o clima é misto. Mas o que me intrigava é que tipo de parceria este lugar pode fazer com o meu país? Adormeci lendo, a mente exausta pela leitura, pela exaustão da viagem, por tanto que tenho suportado todos os dias. Trabalho, pedidos de casamento arranjado, é apavorante a ideia de me casar com Jhen, é lamentável tudo isso. Como meu pai pode planejar me unir com uma mulher como ela? Apesar de tudo é bonita, de boa família, será que não exagerei ao me negar? Será que... não, não quero me casar, nenhuma mulher será capaz de colocar uma aliança em meu dedo, me oferecendo uma vida medíocre como minha mãe deu a meu pai. Fechei meus olhos, me lembrando como fui humilhado várias vezes quando todos faziam chacotas por ser um menino sem mãe, sem cuidado de uma mulher em casa, jamais terei filhos, jamais darei meu sobrenome a alguma criança, unindo a uma mulher para desonrar a minha casa, a minha vida, minha honra, isso depende apenas da minha conduta, e mulher alguma nasceu para ser amada, todas elas são voláteis, são manipuláveis, são o infortúnio dos homens que ao mesmo cobiçam as posições dos homens no mundo, mas ao mesmo tempo choram dizendo ser frágeis, conseguem enlouquecer um homem facilmente. — Você não está vendo que meu lugar era aqui? — Ouço a voz de uma mulher loira em tom alto com um homem no seu assento. — Não, não era, estou aqui desde que embarquei. — Balancei a cabeça ao ver como são loucas, mulheres não são seres desprezíveis por que são as únicas capazes de dar prazer a um homem, a não ser isso, não vejo utilidade alguma. Estão sempre cercadas de futilidades.
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