Capítulo 14 - O plano.

1165 Words
— O que está fazendo?! — perguntou Anna afastando-se de Karl. — Desculpe-me, eu não consegui... eu... Já vou indo — respondeu Karl, retirando-se da praça. Assim que Anna chegou em casa, a mesma entrou e caminhou até a sala aborrecida, querendo saber o que havia acontecido com o feitiço. — O que houve? Por que Karl não morreu?! — Por favor, Anna, sem se alterar! Já temos problemas demais — respondeu Noam, com o seu copo de Whisky na mão. — A magia não funcionou, pois, a pedra que a Kate nos deu, era uma cópia, a verdadeira ainda está com ela — disse Liam, sentado no sofá. — E agora? — indagou Anna. — Temos que tentar pegar dela — respondeu Noam, agora em frente a lareira. — Bom, vão vocês, pois eu não irei aproximar-se dela! — Deixa de ser medrosa, Anna! — Noam falou. — Nós já enfrentamos coisas piores e você está com medo de uma mulher que se transforma em um "capiroto"? Ou sei lá o que. — Eu espero que ela apareça para você à noite, e que você tenha a mesma experiência que a minha! — Não seja patética! Eu não choraria como você. Anna revirou os olhos irritada e em seguida subiu para o seu quarto. — Não deveria ser tão arrogante com as pessoas Noam! Uma hora você vai se dar m*l — disse Liam. — Como sempre o "irmãozinho bom". Pare de defende-la Liam! Ela tem que começar a deixar os medos dela de lado. — Fácil dizer. Por que você não para de apontar os traumas dos outros e comece a deixar os seus de lado?! — Você é ridículo! Liam acordou com batidas na porta, o mesmo levantou-se e desceu as escadas, aproximando-se da porta. — Katherine? — perguntou ele intrigado. — Oi Liam — cumprimentou ela entrando na casa. — O que está fazendo aqui? — Eu criei um plano para podermos pegar a pedra da Kate. — Então conte-me. — Poderia chamar os seus irmãos? Quero contar com eles aqui também. — Tudo bem. Assim que Anna e Noam desceram para a sala, Katherine começou a explicar o seu plano. — Nós temos as Ninfas, elas podem controlar as emoções da Kate. — Mas ela só controla as emoções humanas, não é? — perguntou Anna. — Conheço uma que não. — E depois? — Depois, nós a amarramos e a prendemos em um local e pegamos a pedra. — E sabe onde está a pedra dela? — indagou Noam. — Não, mas ela vai ter que contar se não quiser ser torturada, ou morta. — E se depois de toda a tortura ela ainda não nos contar? — Boa pergunta. Nós vasculhamos a casa dela e pegamos informações. — Tô achando que isso não vai dar certo — disse Noam. — Deixe de ser negativo, Noam! — afirmou Liam. — Não é ser negativo, é ser realista! — Temos que tentar, do mesmo jeito — respondeu Katherine. — Então tudo bem. Katherine, depois você nos conte o que a Ninfa decidiu — falou Liam. — Tudo bem. Então até mais — Katherine despediu-se. — Até — respondeu Anna. P.O.V. Irmãos Hoffmann. — Temos que ter alguma ideia de onde Karl escondeu os nossos pais — disse Elliot sentado na poltrona. — Talvez eu tenha uma ideia sobre um lugar. — Qual é? — Tem uma caverna onde o Karl sempre ía, e ele sempre dizia que colocaria a nossa família lá, para ficarmos reunidos. — E sabe onde fica? — Claro. Assim que os Hoffmann saíram do apartamento, os mesmos entraram no carro e seguiram para a caverna. Ao chegarem no local, ambos desceram do carro e seguiram em direção a entrada da grande caverna. — Quantas escritas nas paredes — disse Elliot. — Essa caverna é onde a nossa família também vinha. Talvez tenha sido um deles que tenha escrito algumas dessas coisas, ou até mesmo o Karl. — Ele pode ter deixado algo aqui, assim podemos ter informações. — Sim. Elliot e Louise estavam andando pela caverna, fazendo alguns caminhos que haviam por lá e, de repente, ambos encontraram um local com velas ao seu redor e quatro caixões dentro delas. — O que é isso? — indagou Louise. — Há quatro caixões alí, talvez seja dos nossos pais e dos pais dos Green — respondeu Elliot. — Karl os deixou aqui? Que estranho. Assim que Elliot e Louise aproximaram-se e tentaram ultrapassar o círculo de velas, os mesmos não haviam conseguido. — Mas o que é isso? — É o Karl, ele colocou a magia da barragem, nenhum vampiro ou criatura pode ultrapassar o local, apenas ele — respondeu Elliot. — Maldito Karl! — disse Louise frustrada. — E agora? — Sabemos que há uma bruxa trabalhando com ele. Agora precisamos pensar em como retirar essa magia. — Podemos pedir para a Katherine. — Não sei se ela vai conseguir, mas vamos tentar. P.O.V. Irmãos Green. Algum tempo depois, os Green ouviram a sua campainha tocar. Anna levantou-se e abriu a porta. — Precisamos conversar — disse Elliot ansioso. — Claro, entrem — disse Anna dando passagem para que ambos os irmãos entrassem. — O que houve? — perguntou Liam. — Sabemos onde os seus e os nossos pais estão — respondeu Louise. — E onde estão? — indagou Noam. — Estão em uma caverna — respondeu Louise. — Karl os colocou lá, há quatro caixões no local, mas há um circulo de velas e o nosso ''querido'' irmão, jogou uma magia, para que nenhuma criatura ultrapasse o local, somente ele. — Que d***a! — falou Noam alterado. — Pensamos em pedir para Katherine retirar a magia, mas não sabemos se ela conseguirá, ou se as bruxas irão permitir. — Vamos pedir para ela pelo menos tentar, se não der certo, vamos pensar em alguma outra coisa. — Tudo bem, voltaremos para casa e pensaremos em um plano B, caso dê errado o primeiro. Assim que os Hoffmann retiraram-se do local, Liam pegou seu celular e ligou para Katherine, pedindo para que a mesma fizesse o feitiço e explicando toda a situação. P.O.V. Anna. Eu havia saído de casa, caminhando na praça e respirando um pouco de ar puro, pois estava nervosa com a situação de Karl e da minha família. Estava intrigada também, sobre Karl ter me beijado e sobre ele se sentir atraído por mim. O que faz um vampiro de mais mil anos, um original querer relacionar-se com alguém? Principalmente comigo? Nós nos vimos apenas duas vezes. Talvez Karl havia-me visto mais. Assim que saí da praça e entrei em uma rua sem movimento, comecei a ouvir alguns passos ao meu redor. Virei-me para poder ver se havia alguém atrás de mim, mas não avistei ninguém. Assim que voltei a andar, uma pessoa rapidamente pegou em minha cabeça e a girou, fazendo com que o meu pescoço quebrasse e com o que eu desmaiasse.
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