Capítulo 19 - A volta.

994 Words
P.O.V. Martha Hoffmann. Havia acordado confusa, não sabia onde estava. Assim que retirei-me do caixão, percebi que havia mais três por lá. Aproximei-me de um, tentando abri-lo, mas não consegui, pois era como se a tampa estivesse emperrada. Assim que saí da caverna, pensei em voltar para casa, para ver se os meus filhos ainda estavam por lá, e assim eu fiz, voltei para casa. P.O.V. Família Green. Um tempo depois, os Green ouviram a campainha tocar. Liam levantou-se do sofá e caminhou até a porta, a abrindo em seguida. — Mãe? — perguntou ele surpreso, paralisado por rever a sua mãe na porta. — Olá meu filho, como é bom revê-lo — sorriu Martha. — Posso entrar? — Claro, entre! — imediatamente deu passagem, para que Martha entrasse. Assim que Martha entrou, ela e Liam andaram até a sala, encontrando Noam sentado no sofá e Anna lendo uma revista. — Meus filhos, como eu senti a falta de vocês — exclamou Martha, contente em revê-los. — Mãe? — disse Noam surpreso. — Mãe! — gritou Anna, correndo para abraça-la. — Oi querida — sorriu Martha abraçando Anna. — Como você conseguiu sair do caixão? — perguntou Noam. — Eu não sei, tudo o que eu lembro é de acordar e sair de lá. — Foi a Katherine — respondeu Liam. — Como? — indagou Noam. — A magia que ela fez. Talvez não tenha recebido o resultado na hora, mas o feitiço funcionou depois. — Que estranho — disse Anna. — Mas que bom que está aqui mãe. Nós temos tantas perguntas para lhe fazer. — E eu estou pronta para respondê-las. Assim que os irmãos Green e a Martha sentaram no sofá, as interrogações começaram. — Onde está o meu pai? — perguntou Noam. — Ele está ainda no caixão, pois, a magia, só funcionou com um dos caixões, mas não com todos — respondeu Liam. — Será que se a Katherine fazer a magia novamente, alguns do caixões se abram? — indagou Anna. — Acredito que sim, só precisamos chamá-la para conversar — disse Liam. — Nós lemos o seu diário mãe e queríamos saber do porque a senhora estava fugindo dos originais — falou Noam. — Os originais são vampiros extremamente perigosos, tanto os pais quanto os filhos, não se pode confiar em ninguém daquela família! Um deles, queria reunir todos os cristais para fazer um feitiço e m***r todas as criaturas que existem, ficando assim, somente um deles, que seria o original a fazer essa magia. — Agora sabemos o que Karl está planejando fazer — respondeu Liam. — Karl? Vocês os conheceram? — perguntou Martha. — Sim, mas antes que Karl pudesse pegar as pedras com as outras criaturas, nós a pegamos primeiro, mas está faltando uma, que está com ele, mas sem ela, ele não pode fazer o feitiço — disse Noam. — Mas dois deles estão nos ajudando a deter o Karl. Elliot e Louise, estão querendo pegar todas as pedras para m***r Karl — contou Liam. — Eles podem estar ajudando vocês, mas sempre confie desconfiando, pois os Hoffmann, não são dignos de confiança! — disse Martha. — Mas, você não citou nenhum nome, como podemos saber que Karl é quem está querendo m***r todos nós? — perguntou Anna. — Se não é Karl, então quem seria? — indagou Noam. — Eu não sei, talvez Abel? — Abel está de complô com ele, Anna, você ouviu o Elliot — respondeu Liam. — E só porque Elliot deduziu aquilo, vocês vão acreditar? Não sabemos pelo qual motivo Karl quer os cristais, vocês estão tirando as suas próprias conclusões! — Por que está defendendo ele Anna? Está gostando de Karl? — perguntou Noam. — Não! É claro que não! Eu nem o conheço. — Espero que esteja dizendo a verdade. — E eu estou! — Pois não parece! — Chega com essa discussão de vocês dois! Anna, minha filha, não confie no Karl, ele é um homem perigoso, ele sabe como manipular as pessoas — falou Martha preocupada. — Eu não estou sendo manipulada e muito menos está acontecendo algo entre mim e ele! — Assim espero — disse Martha. — Nós chamamos a Katherine aqui? — perguntou Noam. — É uma boa ideia, talvez nós a convença de refazer o feitiço novamente — respondeu Liam. — Tudo bem, vou ligar para ela — avisou Noam, pegando seu celular. Assim que Noam ligou para Katherine e explicou toda a situação, a mesma concordou em ir até a casa dos Green, para ver Martha e entender o que de fato havia acontecido. Assim que Katherine chegou na casa dos Green, a mesma entrou e direcionado-se até a sala, onde os demais estavam. — Olá Katherine — cumprimentou Martha. — Oi Martha, é bom revê-la — respondeu Katherine. — Já que está aqui, podemos tirar algumas dúvidas — disse Noam. — Se a minha mãe voltou, é porque o seu feitiço funcionou — respondeu Liam. — Não foi o meu feitiço, eu nem cheguei a concluí-lo — disse Katherine intrigada. — Como não? — indagou Noam. — Eu não consegui ter forças, pois os espíritos das bruxas que estavam naquele local, não estavam-me deixando terminar a magia. — Então você não conseguiu mesmo? — Não, não fui eu quem a libertou. — Então, se não foi você, quem foi? — perguntou Martha. — Karl — respondeu Liam. — Ele avisou para Anna, de que quando menos esperávamos, os nossos pais voltariam, mas voltou apenas a nossa mãe. — E por que ele faria isso? — indagou Katherine. — Eu não sei, talvez ele tenha feito por causa da Anna — disse Noam. — Está se envolvendo com ele? — perguntou Liam. — Que d***a! Eu já lhes disse que eu não tenho nada com Karl! — esbravejou Anna. — Então por que está tão tensa? — disse Noam. — Eu não estou! — Tome cuidado Anna — avisou Martha.
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