P.O.V. Martha Hoffmann.
Havia acordado confusa, não sabia onde estava. Assim que retirei-me do caixão, percebi que havia mais três por lá. Aproximei-me de um, tentando abri-lo, mas não consegui, pois era como se a tampa estivesse emperrada.
Assim que saí da caverna, pensei em voltar para casa, para ver se os meus filhos ainda estavam por lá, e assim eu fiz, voltei para casa.
P.O.V. Família Green.
Um tempo depois, os Green ouviram a campainha tocar. Liam levantou-se do sofá e caminhou até a porta, a abrindo em seguida.
— Mãe? — perguntou ele surpreso, paralisado por rever a sua mãe na porta.
— Olá meu filho, como é bom revê-lo — sorriu Martha. — Posso entrar?
— Claro, entre! — imediatamente deu passagem, para que Martha entrasse.
Assim que Martha entrou, ela e Liam andaram até a sala, encontrando Noam sentado no sofá e Anna lendo uma revista.
— Meus filhos, como eu senti a falta de vocês — exclamou Martha, contente em revê-los.
— Mãe? — disse Noam surpreso.
— Mãe! — gritou Anna, correndo para abraça-la.
— Oi querida — sorriu Martha abraçando Anna.
— Como você conseguiu sair do caixão? — perguntou Noam.
— Eu não sei, tudo o que eu lembro é de acordar e sair de lá.
— Foi a Katherine — respondeu Liam.
— Como? — indagou Noam.
— A magia que ela fez. Talvez não tenha recebido o resultado na hora, mas o feitiço funcionou depois.
— Que estranho — disse Anna. — Mas que bom que está aqui mãe. Nós temos tantas perguntas para lhe fazer.
— E eu estou pronta para respondê-las.
Assim que os irmãos Green e a Martha sentaram no sofá, as interrogações começaram.
— Onde está o meu pai? — perguntou Noam.
— Ele está ainda no caixão, pois, a magia, só funcionou com um dos caixões, mas não com todos — respondeu Liam.
— Será que se a Katherine fazer a magia novamente, alguns do caixões se abram? — indagou Anna.
— Acredito que sim, só precisamos chamá-la para conversar — disse Liam.
— Nós lemos o seu diário mãe e queríamos saber do porque a senhora estava fugindo dos originais — falou Noam.
— Os originais são vampiros extremamente perigosos, tanto os pais quanto os filhos, não se pode confiar em ninguém daquela família! Um deles, queria reunir todos os cristais para fazer um feitiço e m***r todas as criaturas que existem, ficando assim, somente um deles, que seria o original a fazer essa magia.
— Agora sabemos o que Karl está planejando fazer — respondeu Liam.
— Karl? Vocês os conheceram? — perguntou Martha.
— Sim, mas antes que Karl pudesse pegar as pedras com as outras criaturas, nós a pegamos primeiro, mas está faltando uma, que está com ele, mas sem ela, ele não pode fazer o feitiço — disse Noam.
— Mas dois deles estão nos ajudando a deter o Karl. Elliot e Louise, estão querendo pegar todas as pedras para m***r Karl — contou Liam.
— Eles podem estar ajudando vocês, mas sempre confie desconfiando, pois os Hoffmann, não são dignos de confiança! — disse Martha.
— Mas, você não citou nenhum nome, como podemos saber que Karl é quem está querendo m***r todos nós? — perguntou Anna.
— Se não é Karl, então quem seria? — indagou Noam.
— Eu não sei, talvez Abel?
— Abel está de complô com ele, Anna, você ouviu o Elliot — respondeu Liam.
— E só porque Elliot deduziu aquilo, vocês vão acreditar? Não sabemos pelo qual motivo Karl quer os cristais, vocês estão tirando as suas próprias conclusões!
— Por que está defendendo ele Anna? Está gostando de Karl? — perguntou Noam.
— Não! É claro que não! Eu nem o conheço.
— Espero que esteja dizendo a verdade.
— E eu estou!
— Pois não parece!
— Chega com essa discussão de vocês dois! Anna, minha filha, não confie no Karl, ele é um homem perigoso, ele sabe como manipular as pessoas — falou Martha preocupada.
— Eu não estou sendo manipulada e muito menos está acontecendo algo entre mim e ele!
— Assim espero — disse Martha.
— Nós chamamos a Katherine aqui? — perguntou Noam.
— É uma boa ideia, talvez nós a convença de refazer o feitiço novamente — respondeu Liam.
— Tudo bem, vou ligar para ela — avisou Noam, pegando seu celular.
Assim que Noam ligou para Katherine e explicou toda a situação, a mesma concordou em ir até a casa dos Green, para ver Martha e entender o que de fato havia acontecido.
Assim que Katherine chegou na casa dos Green, a mesma entrou e direcionado-se até a sala, onde os demais estavam.
— Olá Katherine — cumprimentou Martha.
— Oi Martha, é bom revê-la — respondeu Katherine.
— Já que está aqui, podemos tirar algumas dúvidas — disse Noam.
— Se a minha mãe voltou, é porque o seu feitiço funcionou — respondeu Liam.
— Não foi o meu feitiço, eu nem cheguei a concluí-lo — disse Katherine intrigada.
— Como não? — indagou Noam.
— Eu não consegui ter forças, pois os espíritos das bruxas que estavam naquele local, não estavam-me deixando terminar a magia.
— Então você não conseguiu mesmo?
— Não, não fui eu quem a libertou.
— Então, se não foi você, quem foi? — perguntou Martha.
— Karl — respondeu Liam. — Ele avisou para Anna, de que quando menos esperávamos, os nossos pais voltariam, mas voltou apenas a nossa mãe.
— E por que ele faria isso? — indagou Katherine.
— Eu não sei, talvez ele tenha feito por causa da Anna — disse Noam.
— Está se envolvendo com ele? — perguntou Liam.
— Que d***a! Eu já lhes disse que eu não tenho nada com Karl! — esbravejou Anna.
— Então por que está tão tensa? — disse Noam.
— Eu não estou!
— Tome cuidado Anna — avisou Martha.