Night Creatures

Capítulo 11 - Em busca dos cristais part ||

Assim que os Green e os Hoffmann chegaram na casa do Chris, os mesmos seguiram em direção a porta.

— Olá — sorriu Chris, os cumprimentando.

— Oi Chris — respondeu Elliot sorrindo.

— Quanto tempo Louise.

— Digo o mesmo, quanto tempo Chris.

— Precisamos da sua pedra — disse Anna impaciente.

— Para que? — perguntou Chris.

— Achamos que o Karl possa fazer algo r**m, então estamos pegando todas elas para tentar fazer um feitiço contra ele — respondeu Noam.

— Tudo bem, entrem!

Ao entrarem na casa do Chris, os mesmos direcionaram-se até a sala, esperando Chris trazer a pedra.

— Aqui está — disse ele, dando a pedra para Louise.

— Obrigado — agradeceu ela.

— Bom, seja lá o que vocês fizerem contra o Karl, tomem cuidado — disse Chris.

— Nós tomaremos — respondeu Liam.

— Enfim, muito obrigado — respondeu Elliot.

— Disponha! —sorriu Chris.

Assim que eles retiraram-se da casa de Chris, os mesmo voltaram para o carro e seguiram em direção a Ninfa.

— Hoje o dia vai ser longo — disse Anna no banco de trás.

— Nem me diga — respondeu Elliot cansado, no volante.

— Sobre a magia que você mencionou, que magia você irá fazer — perguntou Noam, que o mesmo estava ao lado de Anna.

— Uma magia para m***r o Karl.

— Como assim mata-lo? — perguntou Louise. — Ele é nosso irmão Elliot!

— Sim, ele é o nosso irmão, mas você não está cansada de fugir dele? Ele já fez misérias em nossas vidas e escondeu os nossos pais de nós! Temos que pará-lo, Louise, se nós não o pararmos, ele irá continuar fazendo coisas ruins por aí! — afirmou Elliot.

— Vai saber o que ele está planejando fazer com essas pedra — falou Liam.

— Bom, todos aqui temos que encontrar os nossos pais — disse Noam.

— O que são Ninfas? — perguntou Anna.

— Bem, Ninfas são habitantes da natureza, normalmente são encontradas em lagos e bosques, as ninfas são jovens mulheres cheias de leveza e encanto, como vocês irão ver. Elas são os espíritos da natureza e usualmente aparecem na mitologia como alvo da luxúria de sátiros e de deuses como o Zeus. As ninfas não são imortais, porem vivem por longo tempo e não envelhecem. Entre os dons das ninfas estão a habilidade de curar e nutrir plantas e animais. Elas também podem ler o futuro, conseguem manipular a energia e controlar emoções humanas. Então tomem cuidado se chegarem perto de uma ninfa de mau-humor! Ela pode controlar a sua mente e deixar-te louco.

Elliot estacionou o carro perto de uma entrada de floresta e retirou-se, esperando os demais descerem. Assim que desceram do carro, Elliot os levou até um bosque, onde os mesmos encontraram algumas mulheres sentadas no gramado, perto de um lago. Em seguida, uma mulher com cabelos longos e castanhos claros, olhos azuis, com a sua pele branca, aproximou-se de Elliot.

— Em que posso ajudá-los? — perguntou ela, graciosamente.

— Olá, Alyia — cumprimentou Louise

— Olá Louise, Elliot — cumprimentou com sua voz doce. — E os outros são?

— Somos os Green — sorriu levemente Liam.

— Prazer em conhecê-los — sorriu Alyia.

— Nós estamos em busca dos cristais. Nós acreditamos que Karl venha buscá-las e fazer um ritual r**m, então estamos pegando antes, para protegê-las e fazer com que Karl desapareça — disse Elliot.

— Ele já apareceu aqui perguntando sobre o meu cristal, mas não o dei, também acredito que ele possa fazer algo r**m! Aqui está — disse Alyia, entregando sua pedra para Elliot.

— Obrigada Alyia — sorriu Louise.

— Já encontraram as outras pedras? — perguntou Alyia.

— Ainda não, você é a quinta.

— Boa sorte.

— Obrigada — agradeceu Anna.

Assim que os irmãos Green e os Hoffmann saíram da floresta e voltaram para o carro, os mesmos entraram no carro e seguiram em direção a bruxa harpia.

— Aonde vamos agora? — perguntou Liam.

— Vamos encontar a bruxa harpia — respondeu Elliot.

— E o que elas são? — indagou Noam.

— Creo que vou ter que dar um resumo a vocês, para cada criatura que encontrarmos — disse Elliot.

— E vai mesmo! — afirmou Anna.

— Essa eu deixo para a Louise.

— As harpias são criaturas da mitologia grega, frequentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e s***s.

— Esse resumo foi curto, mas deu para entender — disse Liam.

— Então, onde elas vivem? — perguntou Noam.

— Em uma cabana na floresta — respondeu Elliot.

— Já vi que vamos conhecer diversas florestas hoje — disse Noam.

— E com certeza vão — falou Louise.

Ao chegarem no local, os mesmos desceram e seguiram para casa da harpia. O local era em uma floresta, a casa era feita de madeiras, uma casa grande com uma pequena escada, que a mesma dava para a porta. Havia algumas decorações como um filtro de sonhos, que o mesmo estava pendurado na porta.

Louise aproximou-se da porta e bateu na mesma, mas a casa estava silenciosa, parecia não ter ninguém.

Os irmãos Green e os Hoffmann esperaram um pouco mais, mas ninguém os atendeu.

— Acho que não tem ninguém aí — desse Anna.

— Que d***a! Ela nunca saí daqui de perto — falou Elliot.

Algum tempo depois, uma ave grande, com o seu rosto de mulher pousou em frente à eles. A mesma possuía grandes asas e seus pés e pernas eram como os de um gavião, inclusive as suas mãos, haviam grandes garras.

— O que querem?1

— Uau — disse Noam impressionado com o que acabara de ver.

— Impressionado com o que vê? — falou a harpia.

— Com certeza! — concordou Noam.

— Prazer, chamo-me Adora.

— Olá Adora, precisamos conversar um pouco com você — disse Louise.

— Claro, o que querem?

— Precisamos do seu cristal — respondeu Elliot.

— Por que querem o meu cristal?

— Precisamos dele para completar com os outros, estamos planejando fazer um feitiço para m***r o meu irmão Karl, pois ele pretende fazer algo r**m com os cristais e não podemos permitir.

— Tudo bem, ele já tem causado muito problema nessa terra.

Assim que Adora pegou o seu cristal na sua casa e voltou, a mesma deu-o para Elliot.

— Obrigada Adora — agradeceu Louise.

— Se precisarem de mim, sabem aonde me encontar.

— Claro — sorriu Elliot.

Assim que os mesmos retiraram-se do local e voltaram para o carro, entraram e seguiram para o próximo lugar marcado.

— Qual a próxima parada? — perguntou Liam.

— Pégaso — respondeu Elliot.

— E eles são o que? — indagou Noam.

— Tantos anos na terra e não sabem as criaturas que existem aqui? Como isso? — perguntou Louise incrédula.

— Ás vezes eu penso a mesma coisa — respondeu Anna.

— Louise — disse Elliot, a olhando, para que a mesma contasse a história do pégaso.

— Pégaso é um cavalo alado, símbolo da imortalidade. O pégaso nasceu do sangue de Medusa quando foi decapitada por Perseu.

— Então ele não irá falar com a gente — disse Anna.

— Não, ele não irá, por isso que o pégaso tem um cuidador.

Ao chegarem, os mesmos desceram do carro e seguiram até o local. O local dava em outra floresta, com uma grande cachoeira.

— Esses barulhos das florestas são tão tranquilos, dá uma paz imensa — disse Anna.

— Nem me fale! O barulho da natureza é como uma canção — concordou Louise.

— Então, onde está o pégaso? — perguntou Noam.

— Logo alí — Elliot apontou em direção a cahoeira.

Assim que eles aproximaram-se da cachoeira, os mesmos avistaram o cavalo e seu protetor. O pégaso era uma cavalo branco, que o mesmo possuía grandes asas.

— Posso ajudá-los? — perguntou o homem, que o mesmo estava ao lado do Pégaso.

— Estamos atrás dos cristais — respondeu Noam.

— Estão atrás de todos os cristais?

— Exatamente.

— Deram sorte, estou com ela aqui agora. Aqui — disse ele entregando para Louise.

— Obrigado — agradeceu Louise.

— Esse cavalo é tão lindo. Posso tocá-lo? — perguntou Anna.

— Claro — sorriu o homem.

Anna aproximou-se lentamente até o cavalo, fazendo com que o mesmo aproxima-se até ela, a cheirando para poder pegar um pouco de confiança, em seguida o acariciando.

— Ele é tão é fofo — sorriu Anna.

— Tudo bem, temos que ir agora — disse Elliot.

— Muito obrigado mesmo... qual seu nome? — perguntou Louise.

— Eu sou o Hélio — sorriu.

Os mesmos voltaram para o carro, continuando a sua jornada em busca dos cristais.

— Quanto faltam? — perguntou Anna.

— Apenas quatro — respondeu Elliot.

— E qual é o próximo? — indagou Liam.

— O curupira.

— Deixa eu adivinhar, ele também vive em outra floresta — disse Noam.

— Não é que acertou, ganhou um ponto — ironizou Louise.

— Ótimo! Quem vai contar-nos?

— Agora será o Elliot — respondeu Louise.

— O curupira é de origem brasileira, ele surgiu entre os povos indígenas. Ele é um ser mítico protetor da floresta que se volta contra aqueles que entram na floresta para derrubar árvores ou caçar animais.

— E como ele é? — perguntou Liam.

— Curupira é um anão forte e ágil, de cabelos ruivos, pés virados para trás e muito travesso. A principal característica dele, são suas pegadas invertidas, usadas para confundir os caçadores que tentam capturá-lo.

— Se ele é brasileiro, então porque está na Espanha?

— Ao longo do tempo, começou a ser descoberto mais deles, então alguns podem ter se espalhados, ou até mesmo sequestrados, infelizmente.

— E tem mais alguma outra criatura que não seja espanhola?

— A pisadeira, ela também é de origem brasileira.

Assim que eles chegaram na floresta, os mesmos desceram do carro e seguiram em direção a floresta.

— Vai me dizer que ele tem uma pequena casa aqui na floresta também? — disse Noam.

— Não, mas existe um local onde podemos encontrá-lo.

— E esse local é onde?

— Bem aqui — disse o curupira.

— Olá, nós somos os... — antes que Elliot pudesse terminar de falar, o curupira o interrompeu.

— Eu sei quem vocês são — respondeu ele.

— Estamos atrás dos cristais, podemos pegar a sua pedra?

— Claro. Aqui está — disse ele com sua pedra na mão.

— Obrigado — agradeceu Elliot pegando a pedra.

— Se precisarem de mim, sabem aonde estarei.

— Claro — sorriu Liam.

Ao voltarem para o carro, os mesmos prosseguiram até a outra criatura.

— Ok, temos apenas três para irmos e esses três são quem? E por favor, expliquem — disse Anna.

— Tem o Eitan, ele é um wendigo. O wendigo é uma criatura devoradora de homens ou espirito maligno. O wendigo pode aparecer como um monstro com algumas características de um ser humano ou como um espírito que possuiu um ser humano e os tornou monstruosos. Por segundo, temos o troll. Eles são descritos tanto como gigante horrendo, como os ogros, ou como pequena criatura. Vivem nas florestas e nas montanhas, em cavernas ou grutas subterrâneas, e que tem cauda, como os animais. Por último nós temos a Équidna. Conhecida como a Mãe dos Monstros. Équidna tinha metade do corpo em forma de serpente e a outra metade na forma de mulher. Alguns mitos dizem que ela era filha dos titãs Fórcis e Ceto; outros, que foi gerada por Tártaro e Gaia.

— Ainda fico incrédulo em saber sobre essas criatura — disse Noam.

Assim que os Green e os Hoffmann pegaram todas as pedras, os mesmos voltaram para a casa dos Green, pedindo para que Katherine os encontrassem lá. Assim que Katherine chegou, a mesma entrou e direcionou-se até a sala, onde os mesmos estavam.

— E então, o que querem?

— Queremos a sua ajuda para m***r o Karl. Temos todas as pedras e com ela, talvez possamos matá-lo — respondeu Elliot.