Anna estava em seu quarto, deitada na sua cama e pensando em Karl, ela estava intrigada de como sua mãe havia sido liberdade e se Karl havia libertado ela mesmo.
Anna levantou-se de sua cama e pensou em ir até a casa de Karl novamente, para tentar saber o que havia acontecido com sua mãe.
A mesma se arrumou, colocando uma calça jeans preta, uma blusa de mangas compridas e um coturno de cano alto, todos pretos.
Em seguida, Anna retirou-se de casa e caminhou até a casa de Karl. Ao chegar, a mesma desceu de seu carro e aproximou-se da porta, a batendo.
— Anna? — perguntou Karl atrás dela.
Anna virou assustada, surpresa por vê-lo do lado de fora de sua casa.
— Ah! Oi Karl, queria tirar uma dúvida com você.
— Claro, podemos conversar lá dentro se quiser.
— Não, tudo bem, aqui já está bom — sorriu ela sem jeito.
— Tudo bem. Então, qual dúvida você quer tirar?
— É que, a minha mãe voltou para casa e queria saber se foi você quem a tirou da caverna.
— Bem, talvez possa ter sido eu — respondeu Karl aproximando-se de Anna.
— Talvez?
— Eu lhe disse Anna, você a veria quando menos esperasse — sorriu Karl levemente.
— Então, obrigado — agradeceu Anna com sua cabeça baixa.
— Qualquer coisa.
— Posso fazer mais uma pergunta?
— Claro, estou aqui para responde todas elas.
— Por que precisa dos meus pais? Por que os pegou?
Karl não a respondeu, o mesmo olhou para baixo pensativo, hesitante em respondê-la. Em seguida, levantou sua cabeça e prosseguiu.
— São coisas que, talvez, você não consiga entender agora Anna, mas, mais tarde, você irá entender do porquê eu fiz isso.
— Você é r**m mesmo? Como todas as pessoas dizem por aí?
— Você me acha r**m? — perguntou Karl, a olhando fixamente.
— Não o vejo assim.
— Por isso eu gosto de você Anna — disse ele, aproximando-se ainda mais. — Você é uma das poucas pessoas que consegue me enxergar de verdade, sem me olhar com desprezo ou com irritação, como se eu fosse um monstro.
— Então por que quer os cristais?
— Eu vou esperar você perceber e entender um pouco mais as coisas, principalmente sobre a minha família.
— Eu entendo se não quiser me contar.
— Só tome cuidado com o Elliot.
— O que tem o Elliot?
— Apenas tome cuidado, Anna, por favor.
— Tudo bem, eu vou tomar cuidado.
— Promete?
— Eu prometo.
— Ótimo!
— Enfim, obrigado por responder a minha pergunta, já vou indo.
Assim que Anna começou a andar em direção ao seu carro, rapidamente Karl a puxou pelo pulso, a trazendo para perto de si. O mesmo colocou uma de suas mãos em sua cintura e a outra no seu rosto, a beijando em seguida.
Anna agora estava no quarto de Karl, onde o mesmo a empurrou, fazendo com que ela caísse em sua cama. Karl aproximando-se de Anna e a beijou novamente, tirando a sua blusa em seguida.
P.O.V. Família Green.
— Bom dia queridos — cumprimentou Martha, descendo as escadas.
— Bom dia mãe — sorriu Liam.
— Bom dia — disse Noam, com os olhos ainda em seu celular.
— Onde está a Anna? — perguntou Martha.
— Boa pergunta. Eu não a vi hoje — respondeu Liam.
— Ela não está no quarto? — indagou Noam indiferente.
— Eu já vi e ela não está lá também — respondeu Martha.
— Estranho. Aonde será que ela foi? — disse Liam intrigado.
Alguns minutos depois, Anna abriu a porta e entrou, caminhando até a sala.
— Ufa — disse Martha aliviada.
— O que foi? — perguntou Anna confusa.
— Aonde foi? — indagou Liam.
— Lugar nenhum — respondeu Anna andando até as escadas.
— Anda Anna, responda! — falou Noam.
—Eu fui apenas tomar um ar, pronto! — respondeu ela irritada.
— Espero que seja isso mesmo! — afirmou Noam desconfiado.
P.O.V. Karl Hoffmann.
Estava sentado no sofá lendo um livro e feliz por ter passado a noite com Anna, pois ela fazia-me eu me sentir bem.
Em seguida, comecei a pensar nos cristais. Queria que Lydia fizesse um feitiço para separar a minha ligação com eles.
Peguei meu celular e liguei para Lydia, pedindo que a mesma viesse até mim. Assim que a mesma chegou até minha casa, a mesma entrou e comecei a explicar sobre as pedras.
— A minha vida está ligada nessas pedras, se eles fizerem o feitiço para tentar me m***r, eles irão conseguir. Então preciso que você tire a minha ligação com elas — contou Karl.
— Tudo bem, eu vou tentar.
Lydia sentou no chão e colocou algumas velas ao seu redor, as acendendo em seguida. A mesma pegou a pedra que Karl havia pego e começou o feitiço. Em seguida, a mesma começou a citar palavras, tentando realizar a magia, mas Lydia não estava conseguindo terminá-la. Algum tempo depois, a mesma parou o feitiço.
— O que houve? — perguntou Karl.
— Não consigo. Você tem apenas uma pedra consigo e para tentar desligar você dela, precisa de todas reunidas — respondeu Lydia.
— d***a! Como vou recuperá-las?
— Não há ninguém que possa ajudá-lo?
— Na verdade tem!
Karl pegou seu celular e ligou para Anna, pedindo que o encontrasse na sua casa.
Assim que Anna chegou na casa de Karl, a mesma entrou e seguiu para sala.
— Oi, o que foi? — perguntou Anna.
— Anna, essa aqui é a Lydia.
— Olá — cumprimentou Anna com um leve sorriso.
— Oi Anna, é bom conhecer a garota que Karl ajudou — sorriu Lydia.
— Bem, essa é a bruxa que vem me ajudando a muito tempo e pedi para que ela me ajudasse a me desligar dos cristais, mas ela não conseguiu, pois eu só tenho uma pedra e precisaria das outras para quebrar o feitiço. Então você por favor, poderia pegá-las para mim?
— Pegar? Eu não sei se conseguiria pegá-las, elas estão com o seu irmãos, será difícil pegar dele.
— Tem alguma com os seus irmãos?
— Acredito que três.
— Anna, você é esperta, sei que consegue pegá-las — disse Karl.
— Eu vou tentar, mas não prometo nada.
— Mesmo assim, vai ajudar muito — respondeu Lydia.
— Obrigada Anna — agradeceu Karl.