Capítulo 20 - Planejando.

1075 Words
Anna estava em seu quarto, deitada na sua cama e pensando em Karl, ela estava intrigada de como sua mãe havia sido liberdade e se Karl havia libertado ela mesmo. Anna levantou-se de sua cama e pensou em ir até a casa de Karl novamente, para tentar saber o que havia acontecido com sua mãe. A mesma se arrumou, colocando uma calça jeans preta, uma blusa de mangas compridas e um coturno de cano alto, todos pretos. Em seguida, Anna retirou-se de casa e caminhou até a casa de Karl. Ao chegar, a mesma desceu de seu carro e aproximou-se da porta, a batendo. — Anna? — perguntou Karl atrás dela. Anna virou assustada, surpresa por vê-lo do lado de fora de sua casa. — Ah! Oi Karl, queria tirar uma dúvida com você. — Claro, podemos conversar lá dentro se quiser. — Não, tudo bem, aqui já está bom — sorriu ela sem jeito. — Tudo bem. Então, qual dúvida você quer tirar? — É que, a minha mãe voltou para casa e queria saber se foi você quem a tirou da caverna. — Bem, talvez possa ter sido eu — respondeu Karl aproximando-se de Anna. — Talvez? — Eu lhe disse Anna, você a veria quando menos esperasse — sorriu Karl levemente. — Então, obrigado — agradeceu Anna com sua cabeça baixa. — Qualquer coisa. — Posso fazer mais uma pergunta? — Claro, estou aqui para responde todas elas. — Por que precisa dos meus pais? Por que os pegou? Karl não a respondeu, o mesmo olhou para baixo pensativo, hesitante em respondê-la. Em seguida, levantou sua cabeça e prosseguiu. — São coisas que, talvez, você não consiga entender agora Anna, mas, mais tarde, você irá entender do porquê eu fiz isso. — Você é r**m mesmo? Como todas as pessoas dizem por aí? — Você me acha r**m? — perguntou Karl, a olhando fixamente. — Não o vejo assim. — Por isso eu gosto de você Anna — disse ele, aproximando-se ainda mais. — Você é uma das poucas pessoas que consegue me enxergar de verdade, sem me olhar com desprezo ou com irritação, como se eu fosse um monstro. — Então por que quer os cristais? — Eu vou esperar você perceber e entender um pouco mais as coisas, principalmente sobre a minha família. — Eu entendo se não quiser me contar. — Só tome cuidado com o Elliot. — O que tem o Elliot? — Apenas tome cuidado, Anna, por favor. — Tudo bem, eu vou tomar cuidado. — Promete? — Eu prometo. — Ótimo! — Enfim, obrigado por responder a minha pergunta, já vou indo. Assim que Anna começou a andar em direção ao seu carro, rapidamente Karl a puxou pelo pulso, a trazendo para perto de si. O mesmo colocou uma de suas mãos em sua cintura e a outra no seu rosto, a beijando em seguida. Anna agora estava no quarto de Karl, onde o mesmo a empurrou, fazendo com que ela caísse em sua cama. Karl aproximando-se de Anna e a beijou novamente, tirando a sua blusa em seguida. P.O.V. Família Green. — Bom dia queridos — cumprimentou Martha, descendo as escadas. — Bom dia mãe — sorriu Liam. — Bom dia — disse Noam, com os olhos ainda em seu celular. — Onde está a Anna? — perguntou Martha. — Boa pergunta. Eu não a vi hoje — respondeu Liam. — Ela não está no quarto? — indagou Noam indiferente. — Eu já vi e ela não está lá também — respondeu Martha. — Estranho. Aonde será que ela foi? — disse Liam intrigado. Alguns minutos depois, Anna abriu a porta e entrou, caminhando até a sala. — Ufa — disse Martha aliviada. — O que foi? — perguntou Anna confusa. — Aonde foi? — indagou Liam. — Lugar nenhum — respondeu Anna andando até as escadas. — Anda Anna, responda! — falou Noam. —Eu fui apenas tomar um ar, pronto! — respondeu ela irritada. — Espero que seja isso mesmo! — afirmou Noam desconfiado. P.O.V. Karl Hoffmann. Estava sentado no sofá lendo um livro e feliz por ter passado a noite com Anna, pois ela fazia-me eu me sentir bem. Em seguida, comecei a pensar nos cristais. Queria que Lydia fizesse um feitiço para separar a minha ligação com eles. Peguei meu celular e liguei para Lydia, pedindo que a mesma viesse até mim. Assim que a mesma chegou até minha casa, a mesma entrou e comecei a explicar sobre as pedras. — A minha vida está ligada nessas pedras, se eles fizerem o feitiço para tentar me m***r, eles irão conseguir. Então preciso que você tire a minha ligação com elas — contou Karl. — Tudo bem, eu vou tentar. Lydia sentou no chão e colocou algumas velas ao seu redor, as acendendo em seguida. A mesma pegou a pedra que Karl havia pego e começou o feitiço. Em seguida, a mesma começou a citar palavras, tentando realizar a magia, mas Lydia não estava conseguindo terminá-la. Algum tempo depois, a mesma parou o feitiço. — O que houve? — perguntou Karl. — Não consigo. Você tem apenas uma pedra consigo e para tentar desligar você dela, precisa de todas reunidas — respondeu Lydia. — d***a! Como vou recuperá-las? — Não há ninguém que possa ajudá-lo? — Na verdade tem! Karl pegou seu celular e ligou para Anna, pedindo que o encontrasse na sua casa. Assim que Anna chegou na casa de Karl, a mesma entrou e seguiu para sala. — Oi, o que foi? — perguntou Anna. — Anna, essa aqui é a Lydia. — Olá — cumprimentou Anna com um leve sorriso. — Oi Anna, é bom conhecer a garota que Karl ajudou — sorriu Lydia. — Bem, essa é a bruxa que vem me ajudando a muito tempo e pedi para que ela me ajudasse a me desligar dos cristais, mas ela não conseguiu, pois eu só tenho uma pedra e precisaria das outras para quebrar o feitiço. Então você por favor, poderia pegá-las para mim? — Pegar? Eu não sei se conseguiria pegá-las, elas estão com o seu irmãos, será difícil pegar dele. — Tem alguma com os seus irmãos? — Acredito que três. — Anna, você é esperta, sei que consegue pegá-las — disse Karl. — Eu vou tentar, mas não prometo nada. — Mesmo assim, vai ajudar muito — respondeu Lydia. — Obrigada Anna — agradeceu Karl.
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