Capítulo 7
yan narrando
A professora se vira e me olha espantado e eu a encaro com o seblante fechado.
— Bom dia Yan - Maisa responde e a professora somente assente com a cabeça. - Estamos indo, não é mesmo Serena?
- Sim - Serena responde.
As duas sai andando, ate mesmo sem rumo, Maisa sabe que nao aceitava criticas dessa forma e deve ter ficado preocupada pela professora.
Eu entro dentro de casa e escuto minha mãe e minha tia Janaina, falando sobre Antonio, só de escutar o nome dele, eu sentia raiva.
- Eu queria tanto saber onde esta o corpo dlee - Minha mãe fala
- Deixa isso paea la - minha tia fala
- Ele era meu filho, ele fez tudo o que fez dentro do morro, mas ainda assim era meu filho - ela afirma
- Seu filho é o Yan - Ela fala para minha mãe - ele que esta aqui! Cuidando de você e do morro.
- Eu sei! Mas Antonio também era meu filho - eu apareço na porta da cozinha e minha mãe me encara - Yan - Ela se levanta - O almoço já esta quase pronto.
- Eu vou almoçar no morro - Eu falo saindo.
Eu saio de casa e acendo um baseado, me deixava puto toda vez que escutava o nome desse filho da p**a.
Eu vejo a Professora voltando para escola com a Maisa e a encaro.
- Eu ainda vou descobrir o que você quer aqui de verdade - eu falo mentalmente olhando ela sorrir para as crianças..
Esse sorriso não me engana, mas eu ainda te daria um bom susto, para aprender que aqui as coisas funciona do meu jeito.
— Yan - Caio fala se aproximando e eu o encaro
- Vamos almoçar em um canto ai
- Não vamos almoçar na sua casa?
- Cheguei la e encontrei as duas fofoqueiras falando do Antonio.
- Imagina quando elas souberem que você estava com ele no dia da morte dlee - Ele fala
- So nos dois sabemos disso.
Ele me encara e eu o encaro.
Uma professora misteriosa no morro, [15/01/2024 16:29]
Capítulo 7
Serena narrando
- Voce cuida o que fala - Maisa fala
- Não achei que ele estaria ali - Eu afirmo - Atras de mim
- Yan é uma peste, esta em tudo que lugar o tempo todo - Ela resmunga - Cuida se você tem amor a sua vida.
- Pode deixar - Eu respondo para ela.
Vejo que tinha várias mensagens no meu celular da minha irmã e até mesmo ligação, mas evito olhar ou atender ela, sei que ela estava louca para me questionar diversas coisas , muitas coisas aliás. E realmente não estava afim de falar nada para ela, de contar nada a ela.
Eu dou a minha aula da parte da tarde inteira e depois pego algo na vendinha e vou para a minha casinha aqhi no morro, que ela toda era do tamanho do meu quarto.
Eu vou até o quarto e tiro a minha aliança e coloco no criado mudo para poder tomar banho, eu tinha muito cuidado com ela e cuidava em todos os detalhes, ela significava o amor que eu e Antonio sentimos um pelo outro. Eu nunca consegui me envolver com ninguém depois que ele morreu e Maisa vivia me incomodando sobre isso, que viuvo era quem tinha morrido e não quem ficou.
Eu entro no banho, fecho os olhos e ao mesmo tempo começo a chorar, por tudo isso, quantas vezes me questiono se tudo isso está certo, se é isso mesmo que eu quero fazer da minha vida.
Eu saio do chuveiro, desligo ele, me seco e me enrolo na toalha, passo os cremes no meu rosto e quando saio do quarto , vejo que estava as luzes apagadas, eu tenho certeza que deixei elas acesas, passo a mão na parede para acender e quando acendo, levo um susto vendo Yan sentado na minha cama com a arma na mão.
- Porque esta aqui? - Eu falo com a voz indagada
- Porque será Professora? - Ele me pergunta sério se levantando