CAPÍTULO 1 - ROMAN

1063 Words
Minha vida inteira eu pensei muito no tipo de cara que eu gostaria de ser, eu não tinha certeza quando era mais novo, agora mais velho, eu sei o tipo que eu não quero ser, não é bom falar o que você quer ser, você sempre pode mudar isso no meio do caminho ou logo no começo, gosto de pensar no tipo de cara que eu não quero ser. Isso me ajudou a ser quem eu sou hoje. Trabalho no que eu gosto, cuido e tenho a minha família, embora muita gente me chama de solitário e até difícil de ligar, quando na verdade, eu ainda não achei o meu tipo ou nem aquela pessoa que vai me tirar as estribeiras. Gosto de pensar também no que gosto de fazer, gosto de estar com a família, com o pessoal do meu trabalho, mas quando se trata de mulher, eu gosto do s**o com elas, na verdade eu não sou bem convencional nessa parte, isso pode explicar o motivo de estar sozinho a tanto tempo. Não sou nenhum maníaco ou nada do tipo. Aprendi do que gostava desde os meus dezesseis anos, quando eu estava na casa de um amigo e conheci a irmã dele, ela era legal, gostava de metálica e até tinha umas tatuagens, era maneira e adorável, sempre me dando atenção demais, até eu perceber o que rolava e ver ela pedindo pra ficar comigo e eu com ela. Pode parecer filha da putagem com meu amigo. Mas isso é uma coisa que pode acontecer. Ela foi a minha primeira garota, foi ela que me fez gozar com uma mulher a primeira vez, foi uma m***a na primeira vez que ficamos, vejam, ela tinha 24 anos e eu apenas 16. Ela era experiente e ela disse que iria me ajudar com aquilo. Gosto de pensar que ela me apresentou ao que me dá mais tensão hoje, que faz meu p*u subir e faz minha boca salivar apenas de pensar. Lembro quando ela estava sozinha comigo, na casa de uma amiga, somente ela e eu, sozinhos, ela tinha tudo que precisava, uma bandana e um chicote de couro puro. Ela me ensinou o prazer de ser um masoquista, enquanto ela era uma sádica. Então aquele foi meu padrão com ela, de um lado um adolescente que aprendeu a ser um masoquista e do outro uma sádica de carteira assinada. Talvez isso vai fazer vocês se lembrarem do b**m, mas eu não faço parte do termo fechado e eu também não me pareço nenhum pouco aqueles personagens de livros e séries, eu sou apenas masoquista, embora use a bandagem e até um pouco da disciplina compartilhada. Não sou um dominador e nem gosto da submissão completa em uma cama. As dezesseis conheci isso e aos dezessete a garota que me ensinou isso se mudou para fazer o intercâmbio, depois nunca mais a vi, apenas soube que se casou e teve dois filhos. Aliás, seu irmão nunca descobriu o que fazíamos escondidos, na verdade ninguém nunca soube. Uma coisa que ninguém explica quando você é um moleque, fica sendo que você vai encontrar uma vergonha em admitir o que você gosta e o que você quer, te fazendo ter um padrão que não vai ser suficiente e até te fazer entrar em uma média padrão quase absoluta e que no fim não é satisfatória. Respiro devagar, estou cansado e hoje eu precisaria de um pouco de diversão. Mas eu estou focado em arrumar alguma pessoa que fique como acompanhante de dona Amélia, a parte mais sensível que eu tenho, até pensei ser Ranya, minha irmã, mas ela já havia provado que segurava as coisas, mesmo que as vezes precisava de um ombro para chorar. Nossa mãe vivia comigo desde que foi diagnosticada com alzheimer, quando começou a se confundir, esquecer e até decair fisicamente. Geralmente são os filhos que moram com os pais aos 30, mas no meu caso, ela mora comigo aos quase 70 anos. Isso é bom. Dona Amélia perdeu papai e teve que cuidar de mim e Ranya. Somos quem somos graças a ela. Ela merecia esse cuidado e eu podia dar a ela, papai também havia deixado providência para ela viver bem até o fim da vida dela, parecia que ele sempre soube que isso seria necessário. Desde que descobrimos foi complicado, até mesmo para ela nas crise e lapsos de memórias, quando ela confunde eu e até Ranya, quando ela se esquece de onde esta e até da própria idade, acho que a única coisa, que inconscientemente fica, são os sentidos, os sentidos dela que se lembram indiretamente e até ajuda a acalmá-la. Jana estava com a gente desde o começo, mas ela já estava querendo descansar e aproveitar a família, então ela precisou sair, abrindo uma vaga importante. Observo a próxima moça que havia marcado pra vir fazer uma entrevista. A última do dia e esperava resultado, estava ficando sem opção. Você até pode achar que eu sou chato, mas vai ser uma pessoa que vai ficar constantemente com ela, que vai trabalhar em tempo integral e ganhar bem, vai estar dentro da minha casa e da mamãe, perto o suficiente para eu poder e ter que confiar. No começo eu pensava em ter mais de uma pessoa, mas descobri que mamãe não se adaptou, era mais complicado colocar mais de uma pessoa no dia dela, então precisava achar alguém bom, que estaria disposto a fazer isso, iria dormir no mesmo quarto com ela, iria acompanhar ela durante o dia e ajudá-la no que fosse necessário, não teria preocupação com casa, comida e roupa, já havia meu braço direito pra isso. Meus únicos requisitos era disponibilidade, capacitação e cuidado, até arrisco dizer que gostava daquela coisa de fazer por amor. AVISO IMPORTANTE - Mais um capítulo fresco pra vocês (FINALMENTE), para ficar por dentro da história de Roman e Melina, adicione o livro na biblioteca com todo amor e carinho do mundo, comente sempre nos capítulos! Assim eu vou poder saber o que vocês acham do livro e se estão gostando, além de me deixar ainda mais empolgada, deixe suas palavras maravilhosas pra mim ou me sigam para receber novidades e atualizações diárias, além de novos livros incríveis que temos aqui na plataforma. Até amanhã com mais um capítulo fantástico. Att, Amanda Oliveira, amo-te. Beijinhos. Hehehehe até logo!!
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