G A B R I E L A
Geovana se aproximou do caixão de nosso pai, colocando a rosa branca dentro, FP estava ao meu lado tentando esconder as lágrimas que insistentemente continua a cair.
A chuva que agora permanece fina nos molha durante a caminhada da capela até o cemitério. Todos de preto, eu e FP indo na frente e Geovana logo atrás, todos com as lágrimas em seus olhos.
Na hora do enterro o padre veio para rezar sobre a cabeça de meu pai, e logo em seguida o caixão foi fechado e enterrado. Ali, na chuva, na terra, no chão.
Saímos todos do cemitério tristes, e eu me sinto vazia. Um sentimento de culpa. Eu poderia ter ficado com meu pai, ter tentado salvar ele, mas o prazer da vingança já me consumia. Eu queria m***r o desgraçado que teve culpa daquilo tudo.
Fomos para casa, tivemos qu
