Rafael fitava Clara com uma intensidade que deixava claro: ele não ia esperar mais. Sentia que cada segundo ali parado só aumentava o que ele não sabia nem como definir. Aproximou-se de Clara e, sem conseguir controlar a frustração e desejo acumulado, respirou fundo. “Eu não vou mais esperar, Clara,” murmurou, a voz rouca. “Vou mostrar o quanto quero você.” Clara apenas conseguiu assentir, o coração disparado. Rafael a puxou para si, não com delicadeza, mas com uma necessidade quase bruta. Ele era direto, como sempre, e isso transparecia agora. Segurou-a pela nuca enquanto a beijava com uma força que não pedia licença. Não sabia ser gentil, e também não pretendia ser. Rafael afastou sua boca dos lábios de Clara, traçando um caminho de beijos e lambidas pelo pescoço dela até seu colo.

