João ajudou Rafael a se deslocar até o banheiro, um esforço cuidadoso que exigia a força e a habilidade de um profissional experiente. Com cada passo, Rafael lutava contra a frustração que borbulhava dentro dele. O orgulho era um fardo pesado, mas a necessidade de se reerguer estava se tornando mais evidente a cada dia. Ao entrarem no banheiro, João fez um sinal para que ele se sentasse no vaso sanitário. “Vou deixar você se trocar. Estarei aqui fora. Lembre-se, voltarei amanhã para mais sessões,” João disse, sua voz calma e encorajadora. “Certo,” Rafael respondeu, ainda se sentindo inseguro. Assim que João saiu, a porta se fechou atrás dele, e Rafael ficou sozinho em meio ao silêncio. Ele suspirou, imaginando como seria seu reflexo no espelho. As olheiras sob seus olhos eram evidentes,

