Em outro ponto de Nova York, em um dos bairros mais caros e desejados da cidade, havia um apartamento no topo de um edifício luxuoso. As janelas de vidro iam do chão ao teto, oferecendo uma vista deslumbrante da cidade que nunca dorme, com suas luzes cintilantes refletindo na mobília de cores fortes e contrastantes. O apartamento de Rodrigo era uma combinação de vulgaridade e ostentação, um reflexo perfeito da personalidade de seu dono. Cada detalhe daquele espaço gritava uma sensualidade exagerada e sem sutilezas, desde os tapetes vermelhos felpudos espalhados pelo chão, até as obras de arte de gosto duvidoso que pendiam das paredes.
O sofá central, feito de couro preto e macio, parecia pertencer a algum clube noturno, enquanto as almofadas brilhavam em tons metálicos sob a luz quente do
