Clara m*l conseguia respirar. As palavras de Rodrigo ecoavam em sua mente, cada sílaba uma batida de um martelo em seu coração:
"Vamos ver o que me diz amanhã depois de passar uma noite na cadeia." A ameaça oca, carregada de malícia, cortou através do ar como uma lâmina afiada. Mesmo sabendo que as acusações não se sustentariam diante de qualquer investigação, o tom de Rodrigo fazia suas forças vacilarem.
Ela se sentia como se estivesse em um pesadelo, cada movimento mais pesado que o anterior. As pernas tremiam, e a determinação que antes pulsava em seu interior agora era apenas uma chama vacilante:
“Você não pode fazer isso”, tentou argumentar, mas sua voz soou fraca, quase inaudível. O desespero era palpável.
Rodrigo pegou o telefone, os dedos ágeis e decididos, como se cada toque n
