A suíte de Rafael no hotel parisiense era impecável, um reflexo de sua habitual preferência por luxo e exclusividade. O espaço era amplo, com paredes de um creme suave que contrastavam com o chão de mármore polido em tons de cinza. O teto alto era adornado por delicados detalhes arquitetônicos, e um lustre de cristal pendia no centro da sala de estar, refletindo as luzes das luminárias discretamente embutidas. Na parede oposta à entrada, uma ampla janela de vidro do chão ao teto dava acesso a uma sacada com vista para a Cidade Luz. Lá fora, Paris se estendia como uma tapeçaria iluminada. A Torre Eiffel brilhava em sua glória noturna, suas luzes douradas piscando de tempos em tempos, como se lembrasse ao mundo de sua presença. O Rio Sena serpenteava pela cidade, refletindo as luzes da pont

