No silêncio tenso de seu escritório, Getúlio Di’Angelo segurava o telefone com uma firmeza quase ameaçadora. Ele discou o número de Rodrigo com precisão calculada, cada toque no teclado reverberando como um tambor de guerra. Quando a ligação foi atendida, a voz familiar do outro lado trouxe um sorriso frio a seus lábios. “Rodrigo,” ele começou, com uma entonação afiada. “Aqui é Getúlio Di’Angelo.” Do outro lado da linha, Rodrigo sorriu. Não um sorriso comum, mas um sorriso predatório, cheio de intenções sombrias. Ele se recostou em sua poltrona de couro enquanto a satisfação tomava conta de seus pensamentos. Clara. Aquela mulher que um dia ousara desafiá-lo, agora seria dele. Com a ajuda de Getúlio, ele finalmente teria a oportunidade de quebrá-la, de dobrá-la à sua vontade. “Senhor Di’

