Renato e Douglas chegaram à cobertura de Rafael alguns minutos depois de terem partido, o som dos pneus ecoando no asfalto molhado da cidade enquanto o carro freava suavemente em frente ao prédio luxuoso. Ambos desceram do carro apressadamente, a tensão no ar era palpável. Renato tocou o interfone e, após um breve momento de silêncio, a porta se abriu, revelando uma Clara visivelmente abalada. O rosto dela estava coberto de suor, e uma toalha de rosto ensopada de sangue pressionada contra a testa. Douglas foi o primeiro a notar o estado dela e soltou um palavrão em voz baixa, a surpresa e o choque estampados em seu rosto. Renato, por outro lado, parecia prestes a explodir de raiva. “Não acredito que ele te agrediu,” disse Renato, sua voz baixa e controlada, mas carregada de fúria. Clara

