Clara saiu do tribunal sentindo-se como se estivesse flutuando. A cada passo, era invadida por uma sensação de alívio e gratidão, algo tão forte que parecia reverberar pelo seu corpo. O sol que brilhava lá fora parecia refletir a sua própria felicidade, e o vento leve que acariciava seu rosto fazia com que ela se sentisse mais leve. Era como se uma nuvem de tensão tivesse finalmente se dissipado de cima dela. Agora, ela era uma mulher livre, com sua honra restaurada. E, mais importante, sabia que Rodrigo não sairia impune de suas ações — afinal, ela tinha encontrado pessoas em quem confiar, que acreditaram na sua inocência.
Ao caminhar em direção ao ponto de táxi, o sorriso em seu rosto era largo, contagiante. As pessoas que cruzavam seu caminho retribuíam seu sorriso, e algumas até parav
