Linha

877 Words

Getúlio entrou no elevador com sua bengala firmemente agarrada em uma das mãos, seus dedos apertando o cabo com tanta força que pareciam querer esculpi-lo. Sua mente fervilhava enquanto os andares passavam, o número subindo no painel digital. Ele estava determinado a enfrentar Rafael. Afinal, nenhum neto dele ousaria desafiá-lo daquela maneira sem consequências. Quando as portas do elevador se abriram no andar principal da sede das empresas de Rafael, ele foi recebido pela recepcionista, uma jovem que, mesmo com seu tom profissional, parecia nervosa diante do olhar fulminante do velho empresário. "Senhor Di’Angelo, o senhor não pode entrar sem agendar—" Antes que ela pudesse terminar a frase, Getúlio a afastou com um golpe firme de sua bengala, empurrando-a para o lado. “Cale-se, garot

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