Rafael entrou na cobertura luxuosa carregando um enorme buquê de rosas vermelhas. O perfume das flores misturava-se ao aroma delicioso que vinha da cozinha, um indício de que Clara tinha se esforçado para preparar algo especial. O som suave da televisão ecoava pela sala, e Rafael, por um instante, ficou parado próximo à porta, absorvendo o ambiente. Nunca imaginou que chegar em casa poderia ser tão acolhedor, tão carregado de significados simples, mas profundos. Era diferente, saber que alguém o esperava. Melhor ainda, saber que esse alguém era Clara. Ele deu alguns passos pela sala até que, ao virar na direção do sofá, seu corpo congelou por um breve momento. Clara estava deitada ali, serenamente adormecida. O vestido florido que usava havia subido, revelando boa parte de suas coxas. O t

