Clara hesitou à entrada da sala, seus passos hesitantes ecoando em um corredor que parecia se estender indefinidamente. O coração dela pulsava em um ritmo frenético, quase como se quisesse escapar de seu peito. Ela já conhecia bem a rotina das visitas nas prisões, mas algo naquela ocasião a fazia sentir-se diferente, como se uma tempestade se aproximasse e ela não pudesse ver os sinais. Ao passar pela sala onde normalmente as presas recebiam visitas, seu olhar cruzou-se com o do guarda, que a observava de maneira enigmática.
O pânico a dominou ao perceber a expressão no rosto do guarda, e ela hesitou. Mas, com um gesto brusco, ele a empurrou para frente.
“Esses visitantes não são comuns”, disse ele com uma voz grave e autoritária. As palavras dele reverberaram na mente de Clara como um s
