Clara hesitou diante da porta do quarto escuro, sentindo uma mistura de nervosismo e determinação. Ela havia batido levemente na porta duas vezes, mas não obteve resposta. O silêncio era pesado, quase palpável. Rafael estava lá dentro, e o pressentimento a fazia tremer. Respirando fundo, ela decidiu que não poderia simplesmente ignorar a situação. Afinal, ela era uma enfermeira, e sua obrigação era cuidar dele.
Quando não ouviu nada, sua curiosidade e instinto de enfermeira falaram mais alto. Ela girou a maçaneta e empurrou a porta lentamente, parando abruptamente ao entrar. O quarto estava envolto em uma escuridão quase completa, o único som que ela conseguia ouvir era o leve zumbido do ar-condicionado.
Clara caminhou até as janelas e abriu as pesadas cortinas, permitindo que a luz do s
