A limousine finalmente parou em frente ao edifício imponente que abrigava a cobertura de Clara e Rafael. A cidade estava silenciosa naquela hora da noite, as luzes urbanas refletindo nas janelas escuras do carro. Dentro, Clara dormia profundamente, encostada no ombro de Rafael, um sorriso tranquilo adornando seu rosto. Ela parecia satisfeita, serena, como se toda a tensão dos últimos dias tivesse se dissipado em seus sonhos. Rafael olhou para ela com um leve sorriso nos lábios, sua expressão suave, quase vulnerável. Com cuidado, ele deslizou o braço sob os joelhos dela e a pegou no colo. Clara suspirou, mexendo-se levemente, mas não acordou. Ele saiu do carro com passos firmes, protegendo-a do ar fresco da noite, e se dirigiu ao elevador privativo que os levaria diretamente à cobertura.

