Na pequena e pacata cidade de Hudson, o aroma doce de biscoitos recém-assados preenchia a cozinha modesta de Tereza Di’Angelo. Era uma manhã tranquila, como todas as outras. O sol ainda estava nascendo, e os primeiros raios atravessavam as cortinas de tecido florido, refletindo nas superfícies de madeira gasta. Tereza usava um avental antigo, com pequenas manchas de farinha, enquanto cuidadosamente tirava a fornada de biscoitos do forno. Ela colocou a bandeja na bancada, satisfeita com o resultado, mas a calmaria da rotina logo seria interrompida. De repente, um som estridente ecoou pela cozinha. O celular antigo, que ela mantinha guardado em uma gaveta ao lado da geladeira, começou a tocar. Tereza parou imediatamente, os olhos fixos na gaveta, enquanto seu coração disparava. Aquele númer

