vida sem cor

786 Words
Acordei naquela manhã como todas os outros dias levantando as seis acordei antes do despertador para ir pra cozinha e arrumar o café dos demais fiz minha higiene matinal coloquei um vestido azul claro e um avental e desci indo pra cozinha hoje seria café e torradas mas pras crianças dali era uma dádiva eu era a mais velha daquele orfanato faria 18 anos naquele dia as demais crianças variavam de 2 anos a 14 anos terminei o café e fui chamar bati um pequeno Sino logo corriam as 15 crianças restantes naquele orfanato para mesa fizemos uma pequena oração logo todos estavam comendo.Ana a menor dali com 2 anos abraçou os meus joelhos e eu a abracei também eles se tornaram a minha família nesses anos e eu os amava faria qualquer coisa por eles, estava dando café pra Ana quando a campainha toca fui até lá e abri a porta. -Pois não o que deseja? -quem é o responsável por esse orfanato? um homem bem vestido perguntou mas Dona Joana estava perto dali e já. foi atender. Dona Joana foi até a porta e se apresentou. -Eu sou Joana pires a diretora do orfanato. Ela o olha em questionamento. -Preciso que assine aqui. Ele entregou um papel para ela que o leu. Mas isso é uma ordem de despejo para daqui a 90 dias. -você precisa quitar o seu débito com o banco dentro desse prazo se não o orfanato será fechado e as crianças enviadas para outros orfanatos que tiverem vaga. -mas vocês não podem fazer isso . -Essa é a lei dona joana. Ele disse com desdém. Dona jo assinou e logo foi até o escritório se fechando lá dentro. Eu havia escutado tudo não podia deixar esse lugar fechar esse é o único lar que conheço a única família que eu tenho, foi por eles que consegui passar pela Escola dona jo sempre me ajudou mesmo quando sofria bullying dos alunos da escola era chamada da menina sem cor, riam sempre de mim quando eu chegava não tinha amigos, mas minha família postiça estava ali pra me abraçar e dizer que eu era bela Que minha cor branquinha era a mais Linda de todas eu preciso fazer alguma coisa achar um trabalho que me de dinheiro para pagar essa dívida Sei que o que eu ganho como balconista não da o pouco que eu ganho ajuda pra comprar os alimentos pras crianças e as doações De alguma alma caridosa que envia um cheque todo mês. Fico estreitando o escritório até que vejo dona Jô saindo e subindo as escadas para os quartos olho para os lados pra ver se tem alguém vendo, mas não tem ninguém o ônibus escolar já levou a maioria das crianças só Ana que esta com Tereza no pátio dos fundos fui nas pontas dos pés e entrei no escritório peguei os papéis e li o valor da dívida me fez até ter uma vertigem 100.000 reais. -Meu Deus como vou conseguir esse dinheiro.. Fico pensando até que me lembro de uma proposta que eu recusei para dançar no pole dance em uma boate chique da cidade que só é frequentada pela elite 1.000 reais por noite por ser albina eles não tinham ninguém tão exótica que nem eu. Saio correndo dali não tiro nem o avental pego um táxi. Quebra de tempo. Já avisto a boate que está fechada nessa hora bato nas portas de vidro até que um homem de uns dois metros de altura forte e careca com cara de m*l me encara, tento respirar normalmente pra não perder a coragem mas tremo só de olha-lo. Ele me olha estranho como se nunca tivesse visto uma albina ele é branco mas eu sou mais. -Adriano me disse que precisava de alguém para o pole dance. Eu falo. Ele me olha questionador e alguém Liga acho que foi Adriano. -ok vou mandá-la entrar. Ele me olha desgostoso mas me leva pra dentro do lugar é bem amplo vejo a pista de dança alguns sofás um bar a direita e lá no meio de um palco o poli dance uma barra de ferro que vem do teto ao palco, começo a suar frio e minhas mãos tremem. Sinto a presença de alguém atrás de mim me viro e vejo Adriano dono da boate nos conhecemos na lanchonete que eu trabalho ele me olha com aquele sorriso de lado ele sabia que eu iria aceitar. Dava pra ver a cara de vitorioso que ele fez engulo a saliva da minha boca e tento falar. Uma, duas, três vezes até que eu suspiro. -Eu aceito trabalhar pra você Adriano você.. Gaguejo. Ainda tem uma vaga pra mim? Continua...
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