Um certo dia, eu estava em busca da espiritualidade, consagrando minha vida em orações. Sentia a necessidade de buscar mais de Deus.
Eliandre: "Já fiz isso antes, mas nada foi tão poderoso quanto aquele dia."
Nesse dia, eu estava em oração o dia inteiro, em jejum, bebendo apenas água. Fiz um círculo no chão com azeite e fiquei dentro dele, orando, louvando e ouvindo músicas.
Eliandre: "Fiquei meditando, refletindo profundamente e ouvindo o interior do meu coração."
O tempo passou, e ao terminar, senti uma forte presença que me levou a chorar.
Eliandre: "Terminei o jejum e as lágrimas desciam. Não entendia como explicar, apenas sentia uma energia intensa!"
Era como se uma luz invisível, mas poderosa, me envolvesse, trazendo uma paz e alegria profundas.
Eliandre: "Eu não conseguia conter as emoções, e as lágrimas vinham."
Na semana seguinte, no caminho para o trabalho, no ônibus com 20 colegas, costumava ouvir louvor no celular, de forma que todos pudessem ser abençoados.
Eliandre: "Naquela semana, o clima no ônibus mudou. Antes era algazarra, mas agora havia paz."
O poder de Deus parecia agir sobre mim, e todos ouviam as músicas em silêncio.
Eliandre: "Foi incrível! Até pediram pen-drives para copiar os louvores!"
E assim, cerca de 19 trabalhadores creram e se aproximaram de Deus. Eles queriam cantar ao meu lado na viagem.
Eliandre: "Disputavam quem sentaria ao meu lado! Era uma verdadeira competição!"
O poder contagiante da luz que me envolveu foi transformador. Juntei-me a um irmão de oração e criamos um caderno com os nomes deles para orar no monte, incluindo até o gerente da empresa.
Gerente: "Por favor, ore por mim e minha família também!"
Mas um dos funcionários da empresa se revoltou, dizendo que iriam me mandar embora.
Eliandre: "Ninguém tem autoridade para me mandar embora se o Grande Deus não autorizar!"
Continuei fazendo meu trabalho em silêncio, ouvindo louvor e orando discretamente quando pediam.
Eliandre: "Não fui mandado embora.Depois de algum tempo , decidi sair por conta própria, pois achei que o meu tempo já havia terminado ali, pelos acontecimentos, pedi para ser dispensado de forma amigável."
Cumpri meu tempo e me despedi da empresa, deixando um legado de bênção e vida para todos ali.
O ZUMBIDO NO OUVIDO
Um ano depois, passei por uma experiência que eu jamais vou esquecer. Havia um momento da minha vida onde o meu ouvido começou a ficar zumbindo. Esse zumbido era meu companheiro indesejado, uma sinfonia infernal que orquestrava cada momento da minha vida.
Eu estava exausto. Não era uma exaustão física que o repouso pudesse curar, mas uma fadiga na alma, provocada por aquele sino incansável que ressoava na minha cabeça dia e noite. Havia se tornado meu algoz, roubando-me a paz, o sono e, por vezes, a sanidade.
Minha busca por silêncio era uma jornada tão árdua quanto a de um navegador em um mar revolto, procurando por terra firme em meio à tempestade. Tentei de tudo. Receitas caseiras, chás de ervas com nomes exóticos, dietas restritivas que prometiam um corpo e mente purificados. Foi uma busca independente para achar uma resposta para aquele zumbido.
Cada porta que se abria trazia consigo uma fagulha de esperança, rapidamente apagada pela persistência implacável do incômodo. O alívio, a quietude que tanto ansiava, parecia uma miragem distante, sempre fora de alcance, dançando no horizonte da minha percepção. Eu era um prisioneiro do meu próprio crânio, e o carcereiro era o zumbido.
A CENTELHA DA ESPERANÇA
Foi então que, em meio ao turbilhão de desilusões e tentativas falhas, o inesperado surgiu. Não veio como uma cura milagrosa anunciada em letras garrafais, mas como uma discreta sugestão, um sussurro de possibilidade, um exercício que prometia ser revolucionário.
A ideia era ousada, quase inacreditável:
Seria capaz de silenciar o zumbido e, de quebra, aprimorar a saúde em geral.
Minha curiosidade, que sempre foi uma força motriz em minha vida, me impulsionou a tentar. "Por que não?", pensei, em um misto de ceticismo e desespero.
Eu pensei : "Talvez seja a minha chance de, enfim, encontrar a paz." Eu já havia tentado tanto, perdido tantas horas e investido tanta energia em falsas promessas, que a barreira da desconfiança era alta. Contudo, a simples menção de um possível alívio era o suficiente para reacender aquela fagulha que eu pensava ter se extinguido.
Assim, com uma ponta de esperança frágil, mas presente, mergulhei na experiência. Não havia nada a perder, apenas o incômodo zumbido que persistia, e talvez, tudo a ganhar.
O CHAMADO DE ESTRELA
A angústia era palpável. Eu, Eliandre, sentia o peso do zumbido e a frustração de cada uma das inúmeras tentativas falhas. Era um fardo que eu carregava, e que se refletia em cada gesto, em cada suspiro de cansaço.
"Estou cansado desse zumbido no ouvido. Já tentei tudo, mas nada parece funcionar", desabafei com minha esposa, Estrela, em um daqueles momentos em que a esperança parecia ter se esvaído por completo.
Seu olhar refletia preocupação, mas também uma determinação férrea que eu tanto admirava.
Estrela: "Eu também estou preocupada com isso", respondeu ela, sua voz calma e firme, um bálsamo para minha alma perturbada.
Estrela: "Vamos procurar uma solução juntos."
Foi essa promessa, essa união de propósitos, que nos impulsionou novamente. A internet, um vasto oceano de informações e por vezes de promessas vazias, trouxe à tona o tal exercício.
Suas promessas eram audaciosas: Descongestionar os sentidos, limpar as vias auditivas e nasais, e até mesmo desbloquear a glândula pineal. As explicações variavam de desinflamação até os benefícios espirituais, um leque intrigante que nos convidava à exploração.
Havia algo de quase místico na forma como era descrito, e isso aguçou nossa curiosidade.
Eliandre: "Estrela , Encontrei um exercício na internet que promete descongestionar os sentidos e limpar as vias auditivas. Quer tentar comigo?", perguntei, com a voz carregada de uma nova, porém cautelosa, esperança. A simples menção de um caminho, por mais improvável que parecesse, era um alívio.
Estrela, sempre pronta para embarcar em qualquer aventura que nos trouxesse um sopro de bem-estar, aceitou de imediato.
Estrela: "Sim, vamos tentar. Estou disposta a fazer qualquer coisa para nos ajudar."
Sua fé e seu apoio incondicional eram a âncora que eu precisava.
Juntos, iniciamos nossa jornada. Não era apenas uma busca por alívio físico, mas também por conhecimento e verdade. O propósito de Estrela de uma transformação em 21 dias teve seu início em 20 de junho de 2016.
Este livro é o testemunho de nossa experiência com um plano superior, permeado por amor e espiritualidade. Era mais do que um exercício; era o início de um Protocolo Celestial.
OS PRIMEIROS PASSOS DO DESPERTAR
No início, ao mergulharmos no exercício, experimentamos as reações físicas naturais que acompanham qualquer nova prática: Músculos se adaptando, o corpo se ajustando a novos movimentos e posturas. Os efeitos espirituais, porém, não se manifestaram de imediato.
A mente, ainda cética, focava nas sensações físicas, aguardando algo palpável que pudesse justificar nossa persistência.
Mas, com o tempo, essa rotina aparentemente simples revelou-se um portal transformador. Pouco a pouco, o véu do tangível começou a se levantar, e algo mais profundo começou a se manifestar. Ela nos permitiu tocar a essência divina que habita em nós, uma percepção sutil, mas profunda, de uma conexão que havíamos esquecido. Começamos a desmantelar obstáculos internos que há muito nos aprisionavam como : Medos, crenças limitantes, a própria ansiedade gerada pelo zumbido.
O exercício não era apenas físico; era uma chave que abria portas para um despertar.
ENSINAMENTOS DE JESUS
Os ensinamentos de Jesus, especialmente a afirmação "Enquanto não crerem que 'Eu Sou', morrerão nos seus pecados" (João 8:24), ressoaram profundamente em nossa jornada. Essa verdade bíblica se manifestou em nossa vida através de uma experiência extraordinária, revelando que a verdadeira fé se encontra na ação e na busca interior.
Pegou a chave 🔑(1)?