Guilherme gargalha e se encosta no capô do carro, enquanto eu sorrio debochadamente e entro no elevador. Como imaginei, ao entrar em casa vejo que o Rafael ainda não chegou, o que me faz revirar os olhos desanimada. Vou até a pequena adega no canto da sala e nem me dou o trabalho de escolher um vinho, apenas pego o primeiro que a minha mão alcança, abro a garrafa e desço após pegar duas taças. Quando saio do elevador, mais uma vez ele gargalha e leva uma das mãos até a boca, admirado em me ver segurando a garrafa de vinho numa mão, e as duas taças na outra. Entrego uma taça para ele e seguro a outra, mas antes que eu pudesse nos servir, ele puxa a garrafa da minha mão e nos serve. _ Ao seu jeito surpreendente! — Ele diz ao levantar a taça. _ A minha frustração! — Levanto a taça e brin

