Capítulo 13

2047 Words
Paula Eu estava tão cansada que acabei descansando muito mais do que deveria, acordei com alguém batendo a porta do meu quarto. Assim que abri os meus olhos me dei conta de que havia dormido todo o dia e já havia escurecido, era Robson e ele estava muito bonito e bem-vestido. — Acho que você dormiu um pouco demais, deve estar faminta e pensei que gostaria de dar um passeio pela cidade comigo! Minha reação foi instantânea e eu sorri muito empolgada, seria maravilhoso sair com ele e ver um pouco mais dessa linda cidade. — Claro que eu topo, só preciso que espere um pouco até que eu tome um banho e troque de roupa! — Então te esperarei lá embaixo, não quero arriscar parecer atrevido e me oferecer para te ajudar com este banho. Eu sorri envergonhada e ele retribuiu, acho que ainda estamos nos adaptando mutualmente e essa fase é um pouco constrangedora. Ele foi me esperar lá no restaurante enquanto eu me arrumo, resolvi tomar um banho quente para tentar afugentar o cansaço que parecia não ter saído do meu corpo… mesmo após ter dormido feito um urso. Tomei um banho não muito demorado e escovei os meus cabelos secando-os seguida, escolhi um vestido curto com mangas longas devido ao frio. Dessa vez não vou calçar uma meia-calça e se a noite acabar da forma que eu espero, não quero que ele tenha que rasgar mais uma delas. Eu não quis me maquiar, passei apenas um batom bem discreto nos lábios, algumas gotas de perfume e fui me encontrar com ele. Robson Me sinto um pouco redundante ao pensar no quanto ela estava perfeita, mas Paula sempre me surpreende. Hoje seu belo corpo estava totalmente marcado naquele modelo de cor escura, acho que não passaria despercebida por qualquer homem deste mundo. Como não ficaremos aqui no restaurante, eu fui de encontro a ela e acariciei seus ombros até alcançar suas mãos e a olhei nos olhos com muita vontade de dar mais um daqueles beijos que me estremecem. — Você está deslumbrante! Muito, muito sexy! — Fico muito feliz que tenha gostado. Saímos de mãos dadas, acho que alguns dos hóspedes do hotel devem ter percebido a nossa mudança de tratamento, mas sinceramente não me importo com mais nada do que possam pensar sobre nós. Como não tínhamos mais o carro alugado, eu teria que arcar com todo aquele prejuízo da batida até que pudesse ter a cobertura do seguro de viagem feito pela faculdade, pedi um táxi para nos levar e que nos mostrasse os lugares mais indicados para desfrutarmos de uma noite agradável. O taxista parecia ser um cara legal, realmente nos levou para os pontos mais agitados da cidade, reconheço que já passei dessa fase de balada e prefiro sempre um entretenimento muito mais intimista. — Acho que devemos ficar nessa boate, parece ser ótima e o som está excelente! Realmente era uma boate muito agitada e cheia de jovens, aquela festa parecia estar muito lotada e o barulho já do lado de fora me incomodava. Não vejo problema em fazer o sacrifício de entrar naquele lugar para agradá-la, mesmo querendo fugir antes mesmo de entrar ali. — Iremos ficar aqui motorista! Paguei a corrida, saímos de mãos dadas até a entrada da festa e eu comprei nossas pulseiras de acesso. Ela parecia muito feliz e animada, obviamente é apenas uma adolescente vivendo a plenitude de suas aventuras. Tivemos que passar por uma fila para poder entrar, percebi alguns olhares atrevidos para ela e especialmente para seus glúteos perfeitamente marcados naquele vestido e que não enlouqueciam apenas a mim. [...] Paula e Robson entraram na festa, não haviam locais para sentar e apenas alguns bistrôs em frente à mesa do DJ que tocava uma música eletrônica enquanto vários leds iluminavam a multidão. Ela já entrou comemorando a noite e muito animada, seu sorriso contagiou a todos e começou a dançar de maneira sensual na frente de Robson pegando a mão dele e passando por todo o corpo lentamente. Dançando de costas para ele, ela pressionava suas nádegas contra seu pênis que já estava completamente ereto. Robson adentrava seu rosto entre os cabelos dela e sentia seu perfume, deixando-o ainda mais louco de vontade e falando ao seu ouvido... — Você me trouxe a este lugar para me torturar desse jeito morena? — Estou apenas te aquecendo para devorar mais tarde! — Ela sorriu e se virou para ele, os dois deram um beijo ardente e sem qualquer tipo de constrangimento. As mãos dele percorriam a sua cintura fina e apertar nos seus glúteos com vontade, Robson queria deixar bem claro que aquela tremenda gata já tinha um dono. Depois de muito tempo provando aquele beijo, eles se afastaram. — Você não está a fim de beber alguma coisa? — Perguntou ela. — Eu não sou muito de beber, apenas um bom vinho e em ocasiões pontuais, mas se quiser lógico eu posso buscar uma bebida para você! — Também não tenho muito costume de beber, mas acho que vai me ajudar um pouco com o frio que estou sentindo e claro a nos soltarmos um pouco mais. Ele sorriu, deu um selinho em Paula e foi buscar uma bebida no bar que ficavam alguns metros dali. Robson teve que pegar uma fila considerável, enquanto isso ela ficou sozinha dançando na pista. Seu charme logo chamou atenção de um rapaz que passava. — Uau! Perdoe minha reação, mas acho que conheço você de algum lugar. Ela deu um passo para trás e apenas olhou para ele. — Acho muito difícil que me conheça, não somos daqui! De longe, Robson via aquele jovem rapaz conversando com ela e os dois pareciam estar em sintonia e ele não gostou nem um pouco disso. Paula não via maldade nem tampouco via obrigação de demonstrar a fidelidade a alguém que estava apenas conhecendo, já estava dançando antes mesmo da chegada daquele rapaz e ela permaneceu assim. Robson chegou com a bebida dela nas mãos se fez uma expressão não muito agradável para o rapaz. — Robson, esse é Felipe! Ela os apresentou, os dois se cumprimentaram com um aperto de mão forçadamente amistoso. — Paula me disse que você é o professor dela e que estão aqui desenvolvendo um trabalho... — Pelo visto ela já te contou boa parte do que poderia me perguntar, então significa que não temos muito assunto a tratar! O jovem compreendeu perfeitamente o tom irônico e a vontade de Robson de tirá-lo da jogada. Paula ficou apenas tomando sua bebida e naquele instante havia se desligado um pouco do que eles conversavam para prestar atenção na pista de dança e curtir. — É impressão minha ou o senhor está com ciúmes da sua aluna? — E quem disse para você que somos apenas aluna e professor? — Acho que se ela considerasse algo mais com o senhor, teria me dispensado logo de cara e eu não estaria aqui! Robson agarrou o jovem pelo colarinho e Paula ficou assustada com aquela briga repentina e não estava compreendendo absolutamente nada. — Robson, o que está fazendo? Todo mundo está olhando para nós, não quero ser expulsa desse lugar! Ele empurrou o rapaz para longe e alguns colegas dele o seguraram, olhando de maneira ameaçadora para o professor. Paula ficou com medo de que eles pudessem marcá-los, preferiu sair puxando Robson pela mão em meio aquela multidão e saíram imediatamente daquele lugar. — O que aconteceu? — Eu que pergunto a você o que aconteceu e por que estava dando tanta trela para aquele cara? — Ele se aproximou, achei que quisesse apenas fazer amizade! — Homem nenhum se aproximaria de uma mulher como você, querendo apenas amizade. — Quer dizer que eu não sirvo para mais nada, além de cama? — Eu não disse isso Paula, estou apenas considerando o lugar onde estávamos e como aquele playboy e******o te olhava e isso me deixou irritado. Apenas isso! — É melhor voltarmos mesmo para o hotel e deixar esse passeio para outro dia. Robson Obviamente ela ficou assustada com meu jeito ciumento de ser, não sei lidar com esse tipo de modernidade. Tenho que parar de me preocupar tanto com ela e agir como se tivéssemos algo mais do que, na verdade, podemos ter. Conseguimos outro táxi e voltamos para o hotel, ela não disse se quer uma palavra durante todo o percurso e eu com medo de ser estou com dizer algo para ela que pudesse fazê-la não me querer esta noite, preferi o silêncio também. Assim que voltamos ao hotel, eu pedi que ela fosse comigo até o meu quarto, claro com boas intenções. Abrir a porta para ela e assim que entramos eu já comecei a beijá-la enlouquecidamente, para minha sorte ela não me recusou e eu aproveitei. Agarrado a ela provando seus lábios e descendo minha boca pelo seu pescoço e suas orelhas provando toda aquela pele macia e doce que fez meu pênis hastear como um astro, foi guiando seu corpo até um sofá que há em meu quarto. Repousei todo meu corpo sobre o dela e suas mãos pequenas e tão safadas quanto as minhas, adentravam minha calça, fazendo-me desejar que me tocasse intimamente. De repente, Paula parou, me afastou delicadamente de seus lábios e nos olhamos. — Acho que esse não foi o real motivo de ter me trazido até aqui ao seu quarto. — Por que acha isso? Sei que também me deseja tanto quanto eu! — Sim, eu desejo muito, mas percebi que desde que saímos, você reluta a me dizer alguma coisa ou parece estar preocupado com algo. Claro que ela sabia que parte da angústia é por estar percebendo que estou me envolvendo com ela muito mais do que poderia, mas sei que, simultaneamente, pesa sobre mim a consciência de saber que, pela primeira vez em toda minha vida, eu estava sendo adúltero. — Não gostaria de falar sobre isso agora e quebrar o nosso clima. Para minha surpresa, ela sorriu discretamente. — Acho difícil que qualquer assunto te faça desistir de me beijar todinha! Mordi os meus lábios de desejo olhando para ela. — Você tem toda razão, mas antes de m***r o meu t***o de te c****r inteira… quero que me diga, por que antes de virmos aqui você jamais considerou ter algo comigo? Pergunto algo, mas quero dizer sexualmente… se é que você me entende! Eu ouvi a conversa dela com Tamara e desde então fiquei com isso atravessado feito um espinho. — Sim, eu entendi. Acho que não devia querer alguém possível de alcançar, o seu jeito recatado também possa ter criado algum tipo de bloqueio em mim! Fiquei conformado com sua resposta, agora tenho total certeza de que um cara tão careta quanto eu jamais poderia querer ser algo mais do que um bom s**o no final de semana. Já que não vou passar disso, tenho que me esforçar muito para fazê-la se arrepender de um dia ter me dispensado como um amante promissor. Paula Não sei porque ele estava me perguntando todas aquelas coisas, deve estar com medo de que eu fique grudada a ele a ponto de tentar chantagear ou fazer coisas terríveis, apenas para obrigá-lo a ter algo a mais. Gosto muito dele de verdade, estou fazendo de tudo para bloquear qualquer tipo de expectativa inútil. Antes que Robson voltasse a tocar naquele assunto desagradável ou que eu começasse a perguntar coisas sobre a vida pessoal dele, sei que em algum momento vou acabar perguntando essas coisas. Sou apenas uma mulher e querendo ou não, fico com vontade de saber e uma necessidade estúpida de querer me comparar com a mulher dele… prometi a mim mesmo que jamais faria nada do tipo, nem mesmo quando eu queria me deitar com o Eduardo. O que desejamos é uma coisa, mais o que na realidade acontece com os nossos sentimentos, não dá para controlar e agora sinto que estou completamente ferrada. Antes que a minha cabeça desse um nó e eu ficasse pensando em tudo aquilo para perder o clima com aquelas perguntas e mais perguntas e que não nos levariam absolutamente a lugar algum. Puxei o rosto dele e comecei a devorá-lo novamente aos beij
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