O céu escuro cheio de estrelas, a lua brilhante no topo e algumas novas dando destaque, a cidade durante a noite e fria e quando chove nem se fala. Olhando desse pronto… parece uma cidade tão linda e agradável, mas infelizmente só parece mesmo, os jornais, nas redes sociais, na boca das pessoas ou em qual quer outro canto que possa imaginar, todos estão falando do grupo atualmente desconhecido, que estão matando e sequestrando mulheres, várias famílias no começo desse boato saíram de Racoon e foram para outra cidade, mulheres entraram em desespero total, imaginar que alguém nesse mundo poderia ser tão m*l a esse ponto… Racoon nunca foi de ter crimes tão graves assim, tanto que a polícia ficou em choque quando descobriu a primeira vítima desse caos completo, infelizmente muitas mulheres não puderam sair da cidade, algumas pela (fato) de terem dinheiro o suficiente e outra por que não podiam deixar os seus maridos ou filhos… e assim foi o caso Eleanor que acabou por não sair da cidade, devido ao seu esposo, Chris que trabalha na polícia e não pode simplesmente deixar e abandonar o caso assim do nada.
…
— Querido? E você? — uma jovem mulher sai de uma das portas do corredor, andando devagar até a cozinha, chegando perto da enorme mesa ela olha para Chris que havia chegando em casa com várias sacolas na mão cheias de comidas variadas que ao ver de Eleanor são uma delícia — como foi o trabalho hoje? Ainda nada sobre… aquilo?
— Como sempre trabalho corrido, e você não deveria está sempre perguntando sobre esse caso, nem tem que ficar tão preocupada assim você sabe muito bem que nada acontecerá com você — apesar do que ele falou parecer uma pouco ou muito ignorante, ele foi supre tranquilo e enquanto falava me faz cafune, tirando um sorriso de meu rosto — como sei que você gosta muito de sorvete eu trouxe para você — de dentro de uma das sacolas ele tira um pote se sorvete de morango e fundo com o pote várias outras coisas que poderia ser colocados no mesmo.
Eleanor sorriu completamente feliz abraçando Chris que retribuiu quase que de imediato, sem pensar duas vezes, a mulher pegou um dos salgadinhos que viu e fui correndo para a sala, apenas pelo de que seu amado trouxe sorvete para ela, porém não pegou o seu “presente” de primeira já que quando assistiremos qual quer coisa que o Chris e traz algo para comer, ele come tudo sozinho e não deixa nada para ele, por isso apenas peguei o meu salgadinho e assisti algo.
— Amor, hoje assistiremos série ou filme? — gritei para ele poder me escutar, e logo em seguida pude escutar um grito em resposta “filme”, mesmo que ele não pudesse ver concordei com a cabeça e fui a procurar de algo para assistir.
Foi um bom tempo de procura, mas finalmente achei um que prestasse. Chris saiu da cozinha e entrou várias vezes repetidamente pegando alguns lanches para que nos pudemos maratona vários filmes.
…
Tudo estava ótimo, nós dois assistindo um bom filme, comida suficiente para mais de duas pessoas, e claro estava muito confortável e o vento que vinha do ar condicionado estava refrescante, porém o maldito celular tocou… como eu estava bem mais perto do celular peguei e sem ver quem é atendi.
— Alô, casa família Redfield, aqui é a Eleanor com quem falo?
— Boa noite senhora Redfield, aqui e Piers amigo do Chris poderia por gentileza passar para ele, se ele estiver aí?
— Claro, que posso, só um minuto — “claro, obrigado” foi o que ele disse, antes que eu pudesse afastar o celular de perto da minha orelha, entreguei o mesmo para Chris que perguntou quem era, eu disse ser um amigo dele, que não exitou em falar. Enquanto ele conversava eu apenas ignorei e fiquei assistindo ao filme até… uma frase que ele disse me chamou a atenção.
— Ok, não sem problemas vou aí e pego em menos de 7 minutos estou aí — ele desliga o mesmo e coloca ao seu lado, logo em seguida levantando-se.
— Onde você vai? Não julga que está tardiamente não? Não quero ficar sozinha, você sabe que tenho medo de ficar sozinha depois de tudo isso que está acontecendo — eu disse meia que desesperada, afinal de contas não queria ficar aqui de jeito nem um.
Ele me olhou, e negou com a cabeça levemente.
— Olha amor, eu redirecionamento preciso ir, esses relatórios são muito importantes para resolver esse caso, e eu preciso pegá-los eu realmente sinto muito por não poder ficar com você agora, quando eu voltar nos continuamos a assistir… você pode esperar? — o seu pedido foi sincero, e ele também esperava uma resposta sincera vindo de sua esposa que está agora em pé em sua frente tentando a todo custo não pular no pescoço alheio.
— Tá! Espero… mesmo que eu sentia que isso não é uma boa ideia, não posso te impedir de ir afinal de conta, você é muito teimoso.
Ele riu, e se levantou ficando de frente a mim, suas grandes mãos foram em direção ao meu rosto, puxando o mesmo de leve para um beijo calmo seguido de alguns selinhos, distanciando-se de mim ele se abaixou pegando o seu casaco e chaves do carro indo, e foi em direção a porta da casa, eu fui logo atrás com uma sensação r**m, um sentimento péssimo e indescritível, pela última vez ele me deu um beijo de despedida e saiu de casa, pela janela pude ver ele indo embora no carro.
Coitados dos pombinhos… m*l sabem eles que essa realmente seria a última vez que se veriam ou se falassem um com o outro.