Diana narrando Eu não dormi. Simples assim. Meu corpo não relaxava, minha mente girava em looping e cada vez que eu fechava os olhos, era o rosto dele que aparecia. O beijo. O toque. A forma como ele me agarrou pela nuca e invadiu minha boca como se tivesse o direito de fazer aquilo — e, no fundo, parte de mim achava que tinha mesmo. Foram três banhos gelados durante a madrugada e nenhum deles aliviou o calor que queimava sob minha pele. A provocação era deliciosa. O erro, ainda mais. Eu sabia que ele era solteiro, que já tinha deixado claro isso. Mas também era o Grego. O homem que me viu crescer. Que frequentava a minha casa, que por anos foi o marido da tia Michele. Isso mexia comigo. Com o certo e o errado, com a moral e o instinto. Mas no fim, depois de horas de conflito interno, eu

