Capítulo 27

1177 Words

Isa narrando A brisa do mar batia no meu rosto, mas o frio que eu sentia vinha de dentro. Não era da madrugada, era das palavras não ditas, das feridas abertas, das incertezas que rodeavam tudo ao meu redor. E ali, sentada naquela areia fina e úmida, com o barulho das ondas quebrando o silêncio, eu percebia o quanto eu tava tentando parecer forte — quando, na real, eu tava só tentando não desmoronar. Falar da minha mãe doía. Falar do Grego doía mais ainda. Porque por mais que eu tivesse minha personalidade, meu jeito, minha liberdade… o Grego era minha referência. Era meu chão. E ver ele sendo quebrado daquela forma, por quem dividiu a vida com ele, era como ver uma parte de mim ruir junto. Eu não sabia se queria chorar, gritar ou simplesmente sumir por uns dias. Mas ali, com o Bin do

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