Grego narrando Foi instantâneo. Assim que ela entrou no meio da roda de samba com a Isabela, o clima do pagode mudou. A atenção que antes tava dispersa, dividida entre bebida, som alto e rebolado das p*****a, virou um só eixo: ela. Ela dançava como se tivesse nascido ali, no meio da roda, sob os refletores invisíveis que o olhar de todos colocava sobre ela. O gingado leve e ao mesmo tempo firme, o quadril batendo no tempo certo, o cabelo sendo jogado de um lado pro outro, com uma sensualidade que não se ensaia. Aquilo era dela. Aquilo era natural. O sorriso dela reluzia na pele n***a, iluminando a noite, e os ombros rebolando de leve, a mão pousada na cintura, aquela cintura fina que me provocava os pensamentos mais impuros. Era uma mulher preta da favela no auge do seu poder. E ela

