CAPITULO 67

1388 Words
AURORA: Escuto barulho da porta, fecho os olhos, Vicenzo entra, e tranca o quarto, vem até mim, e sinto que me olha, solta os meus pés, e acaricia os meus tornozelos, que ficam marcados, até feridos, da forca que Axel amarou, e as minhas mãos, também doem. Ele sobe e alivia as mãos, deixando só o nó que o homem dele fez, que esta mais fraco, e agora, tira a fita da minha boca, retira o pano, começo a tossir, e puxar o ar, finjo estar acordando, ele me ajuda a sentar. Faço uma cena, que estou assustada e choro, estou, sim, assustada e com medo, mas hoje não admito mais, passar certas situações chorando, e sem me defender, mesmo sabendo, que as coisas que passo, não são nada normal. Ele olha-me diferente, de quando me viu no ringue, arruma o meu cabelo, que está solto, para trás, deixando o meu decote a mostra, e olha sedento os meus s***s no decote, estou bem ofegante, ele ameaça passar a mão, assusto-me no reflexo e falo: - Por favor, não faz nada comigo, eu colaboro, mas não me toca, por favor. Ele coloca a mão no meu rosto levemente e fala: - Calma, não farei nada, que você não queira, estou só admirando, confesso, que quando Tony, fez tudo aquilo por você, imaginava que era bonita, mas não tanto assim, e hoje entendo ele, Mário, e agora Luigi, estarem aos seus pés. Ele cheira os meus cabelos, e puxa a respiração, e fala: - Você cheira pureza, e o seu corpo tem um perfume, irresistível. Ele senta mais para baixo e pega o meu pé, o olha, sobe um pouco da saia, e o beija, ele olha-me, tentando ver se gosto, e fala: - Se você quisesse, eu mesmo, ficaria aqui, e faria de tudo para você. Não falo nada, e continuo com cara de assustada, ele volta para perto, havia passado um batom bem vermelho, para combinar com o vestido, por ficar amordaçada, ele borrou, ele tenta limpar e continua a falar: - A sua pele parece um veludo, tão branca, um tom perfeito, com esse cabelo loiro, e esse batom, devia estar perfeito, vou pedir para uma das empregadas trazer um para você arrumá-lo, antes do evento. - Evento? Que evento, senhor? - Preciso-me vingar de Tony, não é nada pessoal com você, hoje, aqui estão os mafiosos mais ricos do mundo, e vão pagar muito dinheiro por você... - Por favor, não, vamos negociar, não me vende, Ele que já estava em pé, me ve falar com desespero e volta a sentar do meu lado e fala: - Exceto, que aceite, ser minha, minha concubina, vou-te dar tudo, vida de rainha, e cuido de você. Ele fala, e coloca a mão por dentro da minha saia, pelo lateral, penso na minha arma, sinto que ela continua lá, ele não pode achar, então o olho, nos olhos, ele fica paralisado-me olhando, sorrio e falo: - Ainda não to preparada, me da mais um dia. - Não posso, minha beldade, tem muito dinheiro envolvido hoje aqui, mas se colaborar, e ir sem resistência, posso tentar-te comprar de volta. - Colaboro, não vou atrapalhar, só me solta, deixa eu me arrumar direitinho, a aonde eu iria, estamos no meio do nada. Ele, este caído por mim, solta, meus braços, que estão mais machucados, ficou mais tempo preso, sigo sentada na cama, ele vem e se debruça por cima de mim, tentando-me beijar, viro o rosto, e ele entra no meu pescoço, se enfiando nos meus cabelos, e os cheira, atrás da minha orelha, arrepio-me inteira, de tanto nojo, ele vê e pensa ao contrário. Quando viro o rosto, olho na janela, e fecho os olhos, assim que abro, vejo Tony, e Luigi, juntos, que alivio, abro o sorriso, ele faz o gesto de silêncio com o dedo, eu entendo, e a contra gosto abraço Vicenzo, que segura o meu rosto, enquanto me cheira, e falo, baixinho, delicadamente, demonstrando estar gostando: - Para, por favor, assim não vou resistir, você não quer atrapalhar a noite? - Podemos ter a nossa noite primeiro, antes do seu comprador. - Senhor, não sou como as outras, sou virgem, eu não conseguiria, fazer duas vezes ou mais. Falo, olhando para baixo, e mordendo os lábios, ele fica doido: - Então você e Tony, não dormiram? Você ainda é intocada? Aceno que sim, ele levanta-se e anda de um lado para o outro e fala: - Você é um tesouro menina, tudo muda, o seu preço sobe, preciso ir resolver as coisas, no banheiro, tem maquinagens, e mais roupas, escolhe algo, fica mais perfeita. Ele sai, e deixa-me trancada, corro abro a janela, Tony entra e tenta-me abraçar, eu acerto um t**a na cara dele, que para com a arma na mão, e coloca a mão no seu queixo falando: - Oi Aurora, vim te buscar, e a sua mão, ta cada vez mais forte. Em seguida Luigi, entra e também tenta-me abraçar, eu também o acerto, Tony ri, e ele fala: - Caramba Aurora, de novo, a sua mão é pesada. Falo com a voz alterada, queria gritar, mas não posso: - Vejo que vocês dois andaram se pegando, os dois, mereceram, e mereciam mais, enganaram-me, mentiram, e você Tony, me abandonou, sem explicação. - Eu sei, depois explico tudo, agora, você precisa aguentar mais um pouco… - O que? Não, vou sair daqui agora, não suporto mais esse velho me tocando. Tony, me segura quando tento pular a janela, e fala-me olhando nos olhos: - Eu também, não suporto, vê-lo-te tocar, vou cortar cada dedo da mão dele, mas preciso que seja forte, mais um pouco, to orgulhoso, de como você ta aguentando. Volto para dentro, tentando, acalmar-me, sento na cama, e respiro, calada, ele novamente fala: - Aurora, me escuta, essa ilha está infestada de mafiosos, de diversos os países, somos somente seis, preciso pegar, eles primeiro, com o susto, eles vão fugir, por enquanto, seria suicido. - Acharam muralha, lembrei que não o vi, ele-ta bem? - Acharam, ele-ta bem, confia em mim? Respiro, fecho os olhos e aceno que sim, ele abraça-me e sai, e vou ao banheiro, arrumar-me, vejo na pia, um pote com alguns comprimidos, não leio, estou com dores no corpo, fui apagada e amarrada, fico tentada, mas resolvo não tomar. Olho no espelho e arrumo a minha maquiagem, e perfume, e quando Vicenzo volta, com alguns seguranças, estou colocando as sandálias, com as pernas de fora, ele entra, e deixa os seguranças para o lado de fora. - Perfeita, magnifica, vamos, todos a esperam. - O que o senhor vai fazer? - Quando disse da sua virgindade, aumentaram os lances, você chega a valer, um bi, Aurora. Finjo estar surpresa, e um pouco assustada, no caminho, um corredor, com muitos quartos, levemente iluminado, mesmo com o som alto, da para ouvir choros de mulheres, barulhos de s**o, e sons de tapas, vou de braços dado com ele, sinto medo, tremo, ele percebe, para, antes de entrarmos numa sala, grande, ele encosta-me na parede, pega no meu queixo, e fala, seriamente agora. - Agora, sem gracinhas, tem armas apontadas para você, de todos os lados, se tentar algo, você morre, e depois eu mesmo, encarrego-me, de m***r a sua família, são seus pais, irmã, avós, tios, e primos não é? Acendo que sim, tento abaixar o rosto, ele levanta ainda segurando o meu queixo e fala: - Entendeu? ou preciso te algemar? - Não senhor, eu entendi. - Ótimo! Quando ele falou da minha família, tudo mudou, preciso segurar a onda, ele beija o meu rosto, aperta o meu queixo levemente e solta, antes de entrar, pede que eu espere, com os seguranças, anuncia, vejo a cara de Laura, incomodada com a minha exposição, então ele volta, assusto-me, me estende a mão e fala: - Vem comigo. Como ficar tranquila, se estou sendo vendida, como um pedaço de carne, por uma família de loucos, e o meu resgate são seis pessoas, e a ilha tem mais de cem mafiosos armados, respiro quando entro, vejo, muitos homens, todos bem vestidos, sentados em sofás, em pequenos grupos, formando um círculo, no meio um tapete, com uma mesa, com uma iluminação preparada para eu subir, agora eu realmente sinto medo.
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