CAPITULO 41

1323 Words
AURORA: Que situação terrível, preciso urgente contar a minha história a Tristan, e depois ao Dante, não vou deixar, essa briga infantil dos dois, atrapalhar-me aqui. Volto ao meu quarto, para respirar novamente, que dia tenso, Dante deixou bem claro, que sempre posso ficar aqui. Entro, e quando vou fechando a porta, sinto uma mão parar, e abrir a porta fortemente, Beatrice, bem alterada, muito mais do que com bebidas, deve estar drogada, ela entra, eu permaneço na porta e falo: - Por gentileza, sai. Ela senta na beira da cama, coloca as mãos para trás e fala: - Calma, vamos conversar um pouco, nos conhecer. Cruzo os braços, e respondo: - Não tenho interesse algum em te conhecer, já tenho conhecidos suficientes, por favor, sai do meu quarto. - Ah! Você dorme aqui agora? É para caso tenha algum cliente? - Não importa, o que faço, onde moro, ou durmo. Ignoro totalmente a insinuação dela referente a mim, e continuo na porta esperando ela sair, que emenda: - Sabe, conheci um conhecido seu, Tony Ricci. Continuo quieta, mas ela insiste em continuar: - Passamos uma noite super agradável, num hotel cinco estrelas, bebemos, transamos, sabe... ele é muito gostoso… Sinto que vou perder a pose, e quase choro, mas, eu recuso-me, engulo, cada lágrima, que quase cai, ela levanta-se e vem até mim, cara a cara e continua falando: - Depois, dormimos juntos, acredito que com você, não foi assim, ele é um Don, você deve ter sido uma das putinhas dele… Nessa hora, toda a minha fragilidade e vontade de chorar, se transforma em raiva, e eu devolvo o t**a que ela me deu, com tanta força, que ela cai, tenho mãos de camponesa, fortes, me abaixo e falo. - Pode ter certeza que a p*****a dele, foi você… você nunca mais, fala comigo, ou toca em mim, e vai sair agora daqui. Pego ela pelos cabelos, coloco ela para fora do meu quarto e falo mais: - Se você não sumir da minha frente agora, vou chamar o meu segurança, para te expulsar do casino, só não faço isso agora, em respeito ao Dante… Nesse momento muralha chega, ele deve ter ouvido tudo, junto vem Anne e Dante. - Precisa de ajuda querida? - Não querido, ela já esta se retirando. Beatrice não se cabe de tanto ódio, ela segura o seu rosto, ofegante de tanta raiva e sai, mas, antes fala: - Isso não vai ficar assim. Eu só a olho, foi maravilhoso, sinto-me revigorada, agora, vou explicar para aqueles dois, que ninguém mais manda em mim, que nenhum dos dois, vão-me levar embora, ou dar-me ordens. Anne, e Dante, eles riem demais, Dante fala: - Sabia que você ia dar conta, mas, você depois tem que me explicar, isso que ouvi, sobre Tony. - Me desculpa Dante, mas é tão pessoal, e eu nunca imaginei que ele apareceria aqui, e seria seu amigo. - Verdade… e aquele t**a… meu Deus… Rimos muito de novo, recomponho-me, para ir até eles, que continuam jogando, e parecendo dois loucos, Dante fala-me: - Precisa de ajuda, com os rapazes? Sabe que é só chamar o muralha, aliás ele vai com você. - Não precisa, pode deixar comigo, já sei o que vou fazer, se eu precisar eu chamo. De longe, vejo que eles estão presos no jogo, Tony já está sem terno, e gravata, fumando e bebendo muito, como sempre, já Tristan, ainda segue impecável, mas sem o sorriso de sempre, despeço-me de clientes, faço o meu trabalho, que em fim acaba, sobrando somente a outra parte do casino, onde ficam as acompanhantes, partes que só quem conhece a máfia, sabe. Sobra a mesa deles, então respiro e vou até la, Dante chega junto, senta e olha com curiosidade, e com um leve sorriso, acredito que ele queira ver, o que farei. Paro na frente deles, tento falar, para eles pararem, mas eles não me escutam, então subo em cima da mesa, imediatamente eles saem do transe que estão, e olham-me espantados, então falo: - Acabou essa aposta, eu não vou a lugar nenhum com vocês. Os outros homens que estão na mesa, gostam do que veem, Tony, se levanta irado, ameaça-me pegar, eu olho para montanha, então, ele para, passa a mão nos cabelos impaciente, e fala seriamente e relativamente alto: - AURORA, desce dai... AGORA. Tristan também se levanta, e vejo ele irritado comigo, e também fala: - Linda, desce dai por favor, estão todos te olhando. Tony continua, tira a arma das costas, coloca na mesa, os outros homens, quando veem a arma, pegam as suas apostas, e abandonam a mesa, ele fala: - Eu não ligo, se tiver que arrumar uma briga, se você não descer, eu vou-te tirar, sua teimosa. - Muralha... por favor. Muralha vem e se posiciona na frente deles, então sorrio e Tristan fala: - Aurora? Ele chamou-te, pelo seu nome, você me disse que aqui, era Ísis, da onde vocês se conhecem? - Não interessa, da onde a gente se conhece. Tony fala para ele, ele responde, e os dois se encaram. - Claro que sim, ela está comigo, não com você. - Eu a conheço muito antes…. Antes que vire um caos eu desço, e entro no meio, separando. - Vocês dois vão embora, eu vou ficar aqui hoje, não vou explicar nada, a nenhum de vocês dois, vocês extrapolaram, e estragaram o meu fim de noite. Tristan e Tony falam: - Mas linda… - Eu não saio daqui… Aurora Eu saio e vou em direção ao quarto, antes que eles possam-me seguir, eu falo: - Muralha, acompanhe esses senhores para fora, já falei, hoje eu não falo com nenhum de vocês, e amanhã, se vocês forem para o iate, e fazer esse numero todo, eu vou pedir a Dante que proíba vocês dois de irem…. Boa Noite! Vou em direção ao meu quarto, vejo Mateo vindo, ele me para, e me cumprimenta, ele sempre foi um cavalheiro comigo, e cuida muito bem de Tony: - Olá Mateo, como vai? - Olá Madame, vou muito bem e a Senhorita? Posso acompanhar-te? Vejo Tony e Tristan, saindo, com muralha os guiando, Tony, fica curioso, ao ver Mateo, me acompanhando até a porta, que me leva para dentro do casino, eu, na verdade, não entendo o que Mateo quer, mas aceito a sua companhia. - Vejo, que esta usando o anel da família Ricci, ganhou um cargo maior, perdoa a minha curiosidade, mas se sim, saiba que foi merecido. - Obrigada, sim, tenho um cargo maior, mas, na verdade, descobrimos que eu e Tony somos irmãos de sangue, por parte de pai. Fico muito feliz com a notícia e o abraço, automaticamente, ele não retribui claro, mas sorri. - Fico imensamente feliz Mateo, na verdade, vocês sempre foram irmãos, por favor, ajude ele hoje, não o deixe fazer nenhuma besteira, eu não imaginava vê-lo, simplesmente estou refazendo a minha vida. - Pode deixar, vou cuidar, sim, vim acompanhar-te, para falar justamente isso, Tony, sofre demais, sente a sua falta, e faz inúmeras besteiras, ele a ama, e muitas vezes atropela, a sua personalidade forte com os sentimentos, vou tentar levá-lo embora o mais rápido possível, mas, agora que ele sabe onde você esta, será um pouco impossível mantê-lo longe. Desmonto-me, e as minhas lágrimas caem, ele fica com pena, da para ver, fico um pouco perdida, eu amo-o, já estava pronta para me entregar a Tristan, bagunçou tudo. - Não sei o que falar, nem o que fazer, mas vou conversar com Romeo, e aviso-te, caso precise de ajuda, tá bom. Ele concorda, e me passa o seu telefone, muralha chega para fazer a segurança do meu quarto, por enquanto, cumprimenta Mateo, que vai, antes dele sair eu falo: - Parabéns Mateo, de verdade, espero que ao menos você tenha um final feliz nessa família. Ele sorri, acena, e vejo ficar um pouco decepcionado.
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