Paixão Avassaladora

CAPITULO 36

TRISTAN

Mesmo assim, Beatrice tenta-me beijar, eu seguro as suas mãos e a afasto de mim, tentando ser o mais delicado e calmo que posso.

- Sai do meu apartamento, já te pedi educadamente, vou ter que chamar o segurança?

Ela sai pegando as suas roupas, se veste rapidamente, vejo que ela esta com raiva, eu troco-me rapidamente também, ela vem atrás de mim falando.

- Como você pode, aparecer num local público, com uma funcionária pobretona, de mãos dadas, e ainda a beijou…..

Ja a corto antes que ela piore a frase:

- Cala a boca Beatrice! Ela chama-se Aurora, é irmã de um dos pilotos, não é funcionaria, muito menos uma pobretona.

Falo, enquanto a puxo pelo braço até a saída, abro a porta coloco-a para fora, antes falo:

- E se acostume, você vai ver ela comigo muitas vezes ainda.

Bato a porta na cara dela, sei que isso vai despertar mais a sua ira, ela vai tentar nos separar, agora tenho que torcer para ela não chegar perto de Aurora enquanto estiver fora.

TONY

Dante nos convida para um drink a noite, num restaurante ótimo, que preciso mostrar a Mateo, muito bem frequentando, comida ótima e cheio de mulheres lindas, passamos o dia curtindo o hotel, Mônaco é bem perto, chegamos bem rápido, tenho trabalhado tanto, após a morte do meu pai que m*l tenho saído da cidade.

A noite chega, nos arrumamos, explico para Mateo, que devemos andar impecável por aqui, e assim vamos, Dante já nos espera la, algo inesperado acontece, enquanto estacionamos o carro, tenho a impressão de ter visto Aurora, entrando no carro da frente.

São muitos carros, chegando e saindo, saio como um louco do carro, abro a porta do carro da frente, e não é ela, o meu coração acelera muito, sinto até um alívio, não entendo o porquê, então, não deixo, isso estragar a minha mente, pois sei que é coisa da minha cabeça, já me fazendo pirar.

Dante separou uma parte do restaurante só para nos, são empresários, CEOs, muitos deles mafiosos nas horas vagas, como nós, ele nos recebe animadamente:

- Bem vindos amigos.

E já nos puxando para uma mesa, com tudo que gostamos, vejo, que ele esta mais feliz que hoje cedo, ele senta conosco, então falo:

- Tá entusiasmado para amanhã?

- Estou, muito animado, estava faltando, uma peça importante, acabei de conseguir, amanhã, vou-te apresentar a mulher mais linda que já vi na vida, ela vai trabalhar no casino.

- Ta apaixonado também?

Falo e sorrio para Mateo, que já entende a provocação

- Não, ela é namorada de um amigo meu, mas vai parar o casino, deixou-me bem entusiasmado sim.

- fiquei curioso.

- Segredo, na inauguração, você verá, agora, aproveita Don.

Ele fala, mata sua bebida e sai para dar a atenção para os outros convidados.

Mateo fica um pouco desconfortável, com a atenção que estão dando-lhe, a riqueza, e educação dos convidados, estão eu abraço-o e falo:

- Mateo, relaxa, isso é tudo pose, a maioria deles, usam as nossas drogas, e as mulheres também, parecem difíceis, cheias de etiquetas, mas em quatro paredes, uma loucura.

Gargalhamos juntos, as filhas e esposas dos engomadinhos, com aqueles vestidos e joias, ficam nos olhando, com curiosidade, e desejo, estamos sentados fumando um charuto, vejo uma delas chegar, um pouco descomposta, cumprimenta alguns dos convidados, os homens ficam babando nela, muito bonita, mas, nada parecido com Aurora, que é deslumbrante, não é qualquer uma, que hoje conseguiria encantar-me.

Vejo que é filha de um deles, um CEO, bem importante, tiro as minhas informações, ela percebe os meus olhares e se aproxima, estava olhando por pura curiosidade, ela pega o meu charuto, dá um trago, delicadamente, e puxa assunto:

- Então, qual a área de vocês?

Respondo com humor, já estou do jeito que gosto, embriagado, bebi bastante no hotel.

- entretenimento…

Os meus homens riem alto, ela agora, bebe a minha bebida, sem fazer cara f**a, elas estavam bebendo champanhe, eu bebo whisky, o mais puro possível, então impressiona-me e repondo:

- A minha área... é munições, armas, você gosta de armas?

- Adoro, tenho duas, então... você é o Sr.Tony Ricci, da Ricci Corporations, realmente, a sua multinacional é muito conhecida, mas… sei que você também trabalha no entretenimento sim.

- Sim madame, mas não sou fornecedor, eu sou o Don, Don Ricci, para ganhar algo de mim, é diferente.

A olho de cima a baixo, sorrindo, ela não se assusta, também sorri, se levanta e fala:

- Qual o número do seu quarto?

Entrego um cartão do hotel, e falo:

- descobre.

Ela pega, sorri responde e sai andando.

- Te espero em meia hora.

Faço uma cara de curiosidade, e todos riem novamente, tirando um sarro, sobre eu ter ganho a noite, ela é o oposto de Aurora, e me senti confortável com isso, magra, cabelos castanhos, pode ser que t*****r com loiras, não estavam-me ajudando, porem nunca mais transei sóbrio.

Fico extremamente curioso com a atitude daquela mulher, e nem perguntei o seu nome, não vim atrás de mulheres, estava a fim de relaxar e esquecer um pouco os problemas, mas confesso que ela me deixou intrigado.

Mateo vem com o discurso das drogas, pois foi o que ela praticamente pediu-me, eu já o tranquilizo, de verdade, estou bem, e não vou fazer isso essa noite, deixo eles, no restaurante e volto ao hotel, que é bem perto.

E realmente, ela conseguiu, quando chego na porta do meu quarto, esta destrancada e com um lenço dela na maçaneta, abro e vejo o seu vestido no chão, continuo a entrar e ela está só de ‘lingerie’, cinta-liga, meias e salto, sentada na poltrona, com as pernas no braço, fumando um dos meus cigarros.

- Estou realmente impressionado, com a sua audácia, e influência.

- Eu consigo tudo que quero, e hoje preciso, do que você pode-me proporcionar.

- Você não me disse o seu nome ainda.

- Jura! Que eu estou quase nua, e você quer saber o meu nome?

- Eu gosto de saber com quem eu transo.

Falo tirando o meu terno, caminhando sentido a ela, pego um cigarro e sento na outra poltrona ao lado dela.

- Beatrice Brown….

Não deixo ela terminar e emendo, sem olhar para ela, me ajeitando na poltrona.

- Filha do Sr. Brown, o seu pai é muito influente, o conheci hoje.

- Vejo que você me conhece bem.

Ela respondoe, se levantando e vindo até mim, ela senta encaixada no meu colo, eu não a toco, só observo, ela começa abrir a minha camisa, observa e toca nas minhas tatuagens, os riquinhos daqui, costumam não ter tatuagens, eu tenho algumas e tem os seus significados, ela fala no meu ouvido:

- Cadê o entretenimento, que o “DON” me prometeu.

Solto a fumaça dou um leve sorriso, e falo:

- Mas ja! Só escolher, só que cuidado, não quero problemas.

Mostro-lhe uma bolsa em cima da cômoda, ela levanta, animadamente e corre para ver, fica mais animada, eu pego o meu whisky que já estava do lado, e bebo sem copo, rusticamente, como eu gosto, ela volta já animada, alterada, e senta no meu colo, me beijando, tira a minha camisa, e eu o seu sutiã.

A levo para a cama, e a coloco de costas, abaixo a sua calcinha e entro nela, que se inclina em baixo de mim, gostando da sensação, ela geme alto e joga os cabelos para trás, fecho os olhos e imagino Aurora, então, a puxo e colo as suas costas no meu peito.

Seguro o seu pescoço pela frente e aumento o movimento, e rapidamente g**o, ela cai na cama exausta, e automaticamente dorme, fico totalmente insatisfeito, achei que teria uma noite mais longa, mas… melhor assim.