CAPITULO 62

1403 Words
AXEL: Espero o Sr. Vicenzo ir, e novamente tenho um noite sádica com ela, ela não tem pudor, e começamos as preliminares, da nossa transa na varanda, quase a frente dos seguranças. Mas eu tenho, e sinto um enorme ciúme, e quando vejo os olhares, vou para cima de um deles, e o agrido, ela sorri e fica mais excitada, percebo que ela manipula todas as situações, maléficamente, para agradar os seus desejos, ela gostou de me ver agredindo aquele segurança, e de ver o sangue na minha boca, me beijando e o chupando, é incontrolável, estou completamente louco por ela, eu mataria por ela, e sei que ela pode ser a minha morte também. E Aurora, é o alvo, e amanhã Laura a terá de presente. AURORA: Ao voltar para casa, sinto-me seguida novamente, estranho, esse sentimento de apreensão que nasceu em mim, depois da situação que vivi, e a última do ringue, olho, e não vejo ninguém atrás de mim, é noite, e está tudo tranquilo, e faço o que falei para Dante, corro na Orla. Volto para casa e Dante, respira aliviado ao ver-me, estamos só eu e ele, e pedimos jantar: - Cadê Anne? Não me falou nada, e sumiu. - Ela também não me falou nada, mas como tenho a localização dela, sei que ela passou o dia trancada no apartamento do seu primo, Romeo. Dante faz uma cara, eu solto maior gargalhada: - não! Jura? - Sim Aurora, não tem nada engraçado, se ele magoá-la… - É mais fácil ela magoá-lo. Ele percebe que falo serio, e tenta se acalmar, eu resolvo abrir-me com ele, pois estou incomodada: - Dante, tem uns dias, que me sinto observada, e seguida, não sei porque, se é paranoia, mas, estou ficando, um pouco sem paz. Ele fala bem preocupado: - Como? onde? - Em todos os lugares, aqui no casino, no meu quarto, acho que estou bebendo muito, ou ficando maluca. - Não querida, vou verificar isso, nas câmeras, e colocar mais segurança, amanhã tem casino, pode ser perigoso, obrigada por me contar. - Fiquei preocupada, depois que falou de corpos desfigurados. Ele não aguenta e sorri, eu também, depois fala: - É serio, vamos falar serio. - É serio, sim, posso te pedir outra coisa? Ele se recupra da gargalhada que deu e fala: - Meu Deus, que medo, mas pode. - Me ensina atirar, a mexer numa arma. - Para que Aurora, temos muitos homens para isso, fica tranquila. - Eu sei, mas se por um acaso precise, eu não sei nem o que fazer, e querendo ou não, você também é da máfia, sabe que preciso disso, não aguento mais me sentir indefesa. - Você ta certa, amanhã mesmo, vamos fazer isso, logo cedo, combinado. - Sim! Combinado, obrigada Dante. Dou boa noite, e vou, o vejo pegar o celular e começar a fazer os seus contatos, e percebo que o deixei preocupado. Mal amanhece e sou acordada por ele, me chamado: - Aurora, vamos, levanta, é sua primeira aula de tiro. Dou um pulo, ainda tentando acordar, mas sinto-me muito animada. - Bom dia Dante, é serio? Ainda nem amanheceu direito. - Vamos, levanta, cinco minutos. Levanto-me, parece que não dormi, ainda está amanhecendo, esse negócio, de ver armas o tempo inteiro, demorei a acostumar, agora tenho curiosidade, quero pegar, manusear, é meio-viciante. Chegamos num lugar perfeito, enorme, cheio de cabines de tiros, tem local externo para prática com armas maiores, animo-me mais, o lugar é bem escondido e cheio de segurança, Dante conta-me, que ele é o dono do lugar, e hoje ele fechou na parte da manha, para nossa privacidade. Atiramos em diversas armas, das pequenas as grandes, e amei, a sensação, o poder, não foi fácil pegar o jeito, mas no fim, eu estava atirando bem, e Dante, e os instrutores se impressionam, com a minha facilidade em aprender, coloquei uma calça preta e uma blusa também preta, e bota, para variar o instrutor ficou em cima de mim, com Dante o tempo inteiro o afastando, a minha pele sente tanta falta do s**o de Tony, que não ando podendo ser tocada. Cada tiro, eu lembrava de algo que vivi, e foi fácil, descontar nos tiros, meus traumas, quanto mais conheço da máfia, e envolvo-me, mais entendo porque Tony bebe, fuma e gosta de atirar. Antes de irmos, Dante me leva a uma sala e no caminho pergunta: - Percebi o seu olhar, mudou diversas vezes, e vi que tremia, mas não de medo... - Pensei em Laura, no professor, Mário, e em quantas vezes tocaram-me e fizeram o que quiseram comigo, e como não sabia defender-me. - Esse sentimento, são perigosos Aurora, imaginar que tira a vida de alguém, é diferente de tirá-la, espero que tenha sido somente um desabafo. Entendo e vejo no rosto dele, a diferença das duas situações, e quando ele fala, o meu coração aperta, em fim, chegamos numa sala cheia de armas, nas ‘vitrines’ e tem um senhor nos esperando, ele entra o cumprimenta, apresenta-me, eu fico perdida, são armas magnificas, ele então fala: - Gostou? - São perfeitas Dante. - Escolhe uma, será sua, é um presente Abro o maior sorriso, e perco-me no meio delas, e falo: - Serio? Dante, não sei o que dizer. - Só não conta para Anne, ela me pede há anos. Então ando e aponto para uma, linda, toda prateada, pequena, como uma que manuseei nas aulas, ele faz um gesto, para o senhor, que a pega, e uma caixa de madeira, toda aveludada por dentro, simplesmente perfeita, antes de me dar, ele grava o meu nome nela. - Dante, não sei nem o que dizer, ela é perfeita, o melhor presente que ganhei. - Você coloca as munições, como aprendeu, e a carrega na bolsa, com esse ‘spray’, antes de atirar, usa ele, atire só em último caso, entendeu? - Obrigada Dante, eu amei demais, e sim entendi. Eu abraço-o e vejo Dante ficar verdadeiramente feliz, fora da casaca de irmão mais velho, que ele criou comigo, e estranhamente tenho um pressentimento r**m, mas, não falo. TONY: Olho o mapa, e vejo os nossos homens no casino, e vejo as localizações de Dante e Aurora, que saíram juntos pela manha, mas já estão no casino, vejo as mensagens, Aurora aprendeu a atirar hoje, e foi novamente com outra pessoa, e não comigo, a máfia, e os meus inimigos tiraram-me muitas coisas. Fico triste, mas não deixo isso transparecer, e continuo a olhar, são tantas ilhas, apartamentos, casas, secretas em Mônaco, é como procurar agulha no palheiro, tantos mafiosos se escondem, vivem por lá, temos acesso as câmeras da cidade, e nenhuma das ainda localizou Laura ou Vicenzo. Segundo Luigi, ele já tem um negócio rentável, e uma boa quantia de aliados, são negociadores, contrabandistas, traficantes e chefes de facões, que foram banidos, ou não aceito nas organizações, não seguem ordens, regras, e são extremamente sanguinários, isso facilita a sua camuflagem. Batemos no prédio que Luigi nos indicou, encontramos o negócio dele, já bem montado e organizado, jogos, prostituição, drogas e contrabando, cheio de nomes importantes, mas nada de Vicenzo, Laura e Axel, que também sumiu da academia, porem, Axel ainda não pode ser pego, é o único que nos levara a Laura. Axel, em alguns momentos consegue sair sem ser localizado, deve ser esses momentos que ele encontra com eles, já colocamos dois homens atrás dele, o primeiro foi morto, fazendo com que a nossa raiva aumente, o segundo ainda o esta seguindo, estamos perto, e já sinto o gosto da minha vingança. Luigi estava próximo, e vimos as mesmas coisas, o primeiro homem que morreu atrás de Axel era dele, agora o que esta novamente o seguindo é meu, ele se levanta e fala: - Filho da p**a do Axel, esta matando os nossos, pela v*******a da Laura. - Acredito que Mateo não ia nos falar tão detalhadamente o que esta nos custando, pois sabe que atrapalharíamos, vamos seguir o raciocínio dele, e seguir esperando e procurando, depois teremos a nossa vingança. - Você está certo, mas eu quero, estourar a cara dele, antes de matá-lo. Percebo o ódio dele, o celular dele toca e vejo, uma foto de uma mulher bonita, na tela, com o nome“ Mãe”. Senti inveja, ele tem uma mãe, preocupada, ele ignora a ligação, m*l pega o celular.
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