AXEL:
Espero o Sr. Vicenzo ir, e novamente tenho um noite sádica com ela, ela não tem pudor, e começamos as preliminares, da nossa transa na varanda, quase a frente dos seguranças.
Mas eu tenho, e sinto um enorme ciúme, e quando vejo os olhares, vou para cima de um deles, e o agrido, ela sorri e fica mais excitada, percebo que ela manipula todas as situações, maléficamente, para agradar os seus desejos, ela gostou de me ver agredindo aquele segurança, e de ver o sangue na minha boca, me beijando e o chupando, é incontrolável, estou completamente louco por ela, eu mataria por ela, e sei que ela pode ser a minha morte também.
E Aurora, é o alvo, e amanhã Laura a terá de presente.
AURORA:
Ao voltar para casa, sinto-me seguida novamente, estranho, esse sentimento de apreensão que nasceu em mim, depois da situação que vivi, e a última do ringue, olho, e não vejo ninguém atrás de mim, é noite, e está tudo tranquilo, e faço o que falei para Dante, corro na Orla.
Volto para casa e Dante, respira aliviado ao ver-me, estamos só eu e ele, e pedimos jantar:
- Cadê Anne? Não me falou nada, e sumiu.
- Ela também não me falou nada, mas como tenho a localização dela, sei que ela passou o dia trancada no apartamento do seu primo, Romeo.
Dante faz uma cara, eu solto maior gargalhada:
- não! Jura?
- Sim Aurora, não tem nada engraçado, se ele magoá-la…
- É mais fácil ela magoá-lo.
Ele percebe que falo serio, e tenta se acalmar, eu resolvo abrir-me com ele, pois estou incomodada:
- Dante, tem uns dias, que me sinto observada, e seguida, não sei porque, se é paranoia, mas, estou ficando, um pouco sem paz.
Ele fala bem preocupado:
- Como? onde?
- Em todos os lugares, aqui no casino, no meu quarto, acho que estou bebendo muito, ou ficando maluca.
- Não querida, vou verificar isso, nas câmeras, e colocar mais segurança, amanhã tem casino, pode ser perigoso, obrigada por me contar.
- Fiquei preocupada, depois que falou de corpos desfigurados.
Ele não aguenta e sorri, eu também, depois fala:
- É serio, vamos falar serio.
- É serio, sim, posso te pedir outra coisa?
Ele se recupra da gargalhada que deu e fala:
- Meu Deus, que medo, mas pode.
- Me ensina atirar, a mexer numa arma.
- Para que Aurora, temos muitos homens para isso, fica tranquila.
- Eu sei, mas se por um acaso precise, eu não sei nem o que fazer, e querendo ou não, você também é da máfia, sabe que preciso disso, não aguento mais me sentir indefesa.
- Você ta certa, amanhã mesmo, vamos fazer isso, logo cedo, combinado.
- Sim! Combinado, obrigada Dante.
Dou boa noite, e vou, o vejo pegar o celular e começar a fazer os seus contatos, e percebo que o deixei preocupado.
Mal amanhece e sou acordada por ele, me chamado:
- Aurora, vamos, levanta, é sua primeira aula de tiro.
Dou um pulo, ainda tentando acordar, mas sinto-me muito animada.
- Bom dia Dante, é serio? Ainda nem amanheceu direito.
- Vamos, levanta, cinco minutos.
Levanto-me, parece que não dormi, ainda está amanhecendo, esse negócio, de ver armas o tempo inteiro, demorei a acostumar, agora tenho curiosidade, quero pegar, manusear, é meio-viciante.
Chegamos num lugar perfeito, enorme, cheio de cabines de tiros, tem local externo para prática com armas maiores, animo-me mais, o lugar é bem escondido e cheio de segurança, Dante conta-me, que ele é o dono do lugar, e hoje ele fechou na parte da manha, para nossa privacidade.
Atiramos em diversas armas, das pequenas as grandes, e amei, a sensação, o poder, não foi fácil pegar o jeito, mas no fim, eu estava atirando bem, e Dante, e os instrutores se impressionam, com a minha facilidade em aprender, coloquei uma calça preta e uma blusa também preta, e bota, para variar o instrutor ficou em cima de mim, com Dante o tempo inteiro o afastando, a minha pele sente tanta falta do s**o de Tony, que não ando podendo ser tocada.
Cada tiro, eu lembrava de algo que vivi, e foi fácil, descontar nos tiros, meus traumas, quanto mais conheço da máfia, e envolvo-me, mais entendo porque Tony bebe, fuma e gosta de atirar.
Antes de irmos, Dante me leva a uma sala e no caminho pergunta:
- Percebi o seu olhar, mudou diversas vezes, e vi que tremia, mas não de medo...
- Pensei em Laura, no professor, Mário, e em quantas vezes tocaram-me e fizeram o que quiseram comigo, e como não sabia defender-me.
- Esse sentimento, são perigosos Aurora, imaginar que tira a vida de alguém, é diferente de tirá-la, espero que tenha sido somente um desabafo.
Entendo e vejo no rosto dele, a diferença das duas situações, e quando ele fala, o meu coração aperta, em fim, chegamos numa sala cheia de armas, nas ‘vitrines’ e tem um senhor nos esperando, ele entra o cumprimenta, apresenta-me, eu fico perdida, são armas magnificas, ele então fala:
- Gostou?
- São perfeitas Dante.
- Escolhe uma, será sua, é um presente
Abro o maior sorriso, e perco-me no meio delas, e falo:
- Serio? Dante, não sei o que dizer.
- Só não conta para Anne, ela me pede há anos.
Então ando e aponto para uma, linda, toda prateada, pequena, como uma que manuseei nas aulas, ele faz um gesto, para o senhor, que a pega, e uma caixa de madeira, toda aveludada por dentro, simplesmente perfeita, antes de me dar, ele grava o meu nome nela.
- Dante, não sei nem o que dizer, ela é perfeita, o melhor presente que ganhei.
- Você coloca as munições, como aprendeu, e a carrega na bolsa, com esse ‘spray’, antes de atirar, usa ele, atire só em último caso, entendeu?
- Obrigada Dante, eu amei demais, e sim entendi.
Eu abraço-o e vejo Dante ficar verdadeiramente feliz, fora da casaca de irmão mais velho, que ele criou comigo, e estranhamente tenho um pressentimento r**m, mas, não falo.
TONY:
Olho o mapa, e vejo os nossos homens no casino, e vejo as localizações de Dante e Aurora, que saíram juntos pela manha, mas já estão no casino, vejo as mensagens, Aurora aprendeu a atirar hoje, e foi novamente com outra pessoa, e não comigo, a máfia, e os meus inimigos tiraram-me muitas coisas.
Fico triste, mas não deixo isso transparecer, e continuo a olhar, são tantas ilhas, apartamentos, casas, secretas em Mônaco, é como procurar agulha no palheiro, tantos mafiosos se escondem, vivem por lá, temos acesso as câmeras da cidade, e nenhuma das ainda localizou Laura ou Vicenzo.
Segundo Luigi, ele já tem um negócio rentável, e uma boa quantia de aliados, são negociadores, contrabandistas, traficantes e chefes de facões, que foram banidos, ou não aceito nas organizações, não seguem ordens, regras, e são extremamente sanguinários, isso facilita a sua camuflagem.
Batemos no prédio que Luigi nos indicou, encontramos o negócio dele, já bem montado e organizado, jogos, prostituição, drogas e contrabando, cheio de nomes importantes, mas nada de Vicenzo, Laura e Axel, que também sumiu da academia, porem, Axel ainda não pode ser pego, é o único que nos levara a Laura.
Axel, em alguns momentos consegue sair sem ser localizado, deve ser esses momentos que ele encontra com eles, já colocamos dois homens atrás dele, o primeiro foi morto, fazendo com que a nossa raiva aumente, o segundo ainda o esta seguindo, estamos perto, e já sinto o gosto da minha vingança.
Luigi estava próximo, e vimos as mesmas coisas, o primeiro homem que morreu atrás de Axel era dele, agora o que esta novamente o seguindo é meu, ele se levanta e fala:
- Filho da p**a do Axel, esta matando os nossos, pela v*******a da Laura.
- Acredito que Mateo não ia nos falar tão detalhadamente o que esta nos custando, pois sabe que atrapalharíamos, vamos seguir o raciocínio dele, e seguir esperando e procurando, depois teremos a nossa vingança.
- Você está certo, mas eu quero, estourar a cara dele, antes de matá-lo.
Percebo o ódio dele, o celular dele toca e vejo, uma foto de uma mulher bonita, na tela, com o nome“ Mãe”.
Senti inveja, ele tem uma mãe, preocupada, ele ignora a ligação, m*l pega o celular.