KEILA NARRANDO Quando eu ia sair do escritório, o Thiago puxou meu braço e me mandou parar de ser louca, perguntando o que eu estava fazendo. Olhei para a cara dele. — Não me chama de louca, você sabe do que estou falando — olhei para a cara dele e mirei a pistola. Olhei para o lado e vi uma mancha de batom na camisa dele. Respirei fundo, peguei a merda da camisa dele e joguei em seu rosto. Comecei a gritar surtando. Para não atirar no Thiago, atirei na porta. Ele começou a gritar me chamando de maluca e pedindo para explicar. Eu me conheço; não tenho estrutura nesse momento para escutar nada. — Acabou, eu sempre deixei claro para você que te amo mais que tudo nesse mundo, mas que nunca iria tolerar uma traição, nenhum tipo de traição, Thiago — falei, sentindo as lágrimas já descendo

