Capítulo-XXXV. Apego " Gosto desse apego que meu coração solitário sente por ti; nunca se vá para longe porque te esperarei pela eternidade." Cícero É noite. Estou sentado no sofá da sala vendo um filme quando começo a escutar a ruiva reclamar em alemão. Ela está sentada à mesa da cozinha com todos os esmaltes e aqueles itens femininos indispensáveis para fazer as unhas, dispostos sobre o tampo. O cheiro de removedor há muio invadiu a casa. Espirro me faz companhia, está deitado no tapete, parecendo uma bolinha perto dos meus pés. O cachorro dorme o sono dos justos, está cansado depois de varios minutos brincado de morder meu dedão e meu calcanhar. A brincadeira incerrou quando o pequeno cravou os caninos com força em minha carne. Ele possui os dentinhos tão fininhos que conse

