Capítulo- XXI. Geada.
"Sob o manto da geada matinal,
O amor do sertão se faz calor sem igual.
Entre vastos campos e um céu de azul profundo,
O coração entoa sua melodia ao mundo."
Marrynna.
A noite está fria de lascar, parece que Deus converteu as geleiras do Polo Norte em ar frio e concentrou tudo no rancho do peão. Literalmente congelando. A sensação de que as cobertas estão molhadas de tão frias faz tudo parecer ainda pior. Minha vontade é de arrastar o sofá para perto do fogão a lenha e dormir lá, com a madeira sendo consumida pelo fogo. Só não faço isso porque, com o azar que tenho, é bem capaz de eu morrer queimada por causa de uma fagulha que escape do fogão e cause um incêndio.
Por falar em incêndio, Cícero parece que tinha voltado de um hoje mais cedo.
Achei
