Capítulo- XXIX. Ciúme " ... é que eu te amo mais, do que a mim mesmo, mas é que eu tenho ciúmes, ciúmes..." Cícero Desci do carro condicionando os meus nervos para não explodir em gritos e cobranças que eu não tenho direito. Não posso fugir da realidade de que tivemos algo gostoso, no entanto não somos nada um do outro, o que não me permite ser bruto com uma mulher. Mesmo que meu coração esteja acelerado, meus punhos querendo se cerrar de raiva e indignação, mesmo que eu esteja enxergando tudo vermelho e com o meu maxilar trincando, eu tenho que manter a calma. Desço do carro e caminho em direção a Marrynna. A mulher está sem graça. Seus olhos me acompanham. — Assustada, ruiva? — indago, indo até a porteira e calçando uma dessas bandeiras com uma pedra para poder entrar com o carr

