Capítulo- XLVIII. Quebradiço " Somos frágeis, feitos de uma camada fina que se estilhaça somente ao ouvir palavras" Cícero Marryna me olha como quem diz: "Não vai fazer nada?" — Eita trem doido, sô! — exclamo. — Ele entendeu tudo errado. Não tô negando a paternidade que me deu, tô é explicando pra você a razão de eu não me ver no direito de usufruir do dinheiro dele. — Cícero, vai conversar com seu pai. Ele saiu ferido. Queria eu ganhar um olhar cheio de carinho do meu pai... nunca tive isso. Então não perde, porque faz muita falta. Ouvir isso da Marryna aperta meu coração. Puxo a ruiva e dou um beijo no rosto dela. — Vem almoçar, ruiva. Enquanto você se alimenta, eu vou desfazer esse m*l-entendido. Ela balança a cabeça afirmando. Vejo seus olhos mirarem a grande casa de made

