Doni narrando
capítulo 68 cont...
Aproximei devagar, cada passo um aviso. Não levantei a mão pra tocar no corpo dela de novo. Queria ouvir a traição dela, não sentir. A luz da lâmpada do barraco balançando com o tremer da paredes , jogando sombras no rosto dela me lembrava teatro barato aquele olhar que finge calma enquanto por trás tudo é ruína.
- Quem mais tá nessa p***a? perguntei seco, sem cerimônia. A raiva tava no tom, mas a pergunta era calculada. Queria arrancar nomes, um por um .Ela tentou falar, mas a voz veio ,como se fosse pouco ar. Tentei manter a máscara do Doni que aprende a transformar fúria em silêncio.-Fala maldita ! apertei mais, sem levantar a mão. Às vezes a intimidação fala mais que soco. - Quem e você de verdade sua desgraçada? falei entre os dente . Vi o corpo t
