As semanas se passaram desde a noite que fomos ver a Lua.
Tudo estava muito tranquilo.
Minha relação com Tony ficou na mesma, algumas conversas, troca de olhares, ás vezes até uns toques não planejados, mas nunca desenvolvíamos nossa relação.
Mesmo assim, era nítido que algo estava acontecendo entre nós. A minha pele ficava quente quando ele estava por perto. Formigava. Éramos como imãs, se ele estava próximo a mim, eu, inconscientemente, me movia para algum lugar ou cômodo para vê-lo.
Tanto eu quanto ele começamos a ter menos medo de olhar um para o outro. Era incrível como viajávamos para uma dimensão pessoal quando nos encarávamos. Eu sentia que Tony via tudo pelo meu olhar. Ele escaneava os pontos do meu corpo, como se tentasse se segurar e no fim me lançava aquela última expres
