Capítulo 2

1416 Words
P.O.V S/N Outra? Ela é a mais bonita nativa que já vi, seus olhos de cor chocolate, seus cabelos negros e sua pele bronzeada, me faz suspirar, ela é tão bela. Tenho as companheiras mais bonitas e quentes, simplesmente são perfeitas e, meu Deus, não consigo parar de babar, estou no paraíso. Padres, se preparem, eu já estou pronta para casar! Mas que deusa é essa? Será que devo me ajoelhar aos seus pés em devoção? O que faço? Tenho duas ômegas, como vou dizer isso a elas? Vou usar a minha pouca vergonha para se aproximar... –Olá, senhorita delic...quer dizer, senhorita.–Me embolei com as palavras, mas não perdi o foco da conversa, olhando-a intensamente.–Sou S/n, é um prazer conhecê-la! Sou mais conhecida como o amor da sua vida, ômega. Você não sabe o prazer imenso que é conhecer você! Conclui em minha mente, sorrindo. –Eu sou Leah Clearwater, prazer, anjinho!–Disse, com um sorriso cheio de segundas intenções. Nossa, ela é direta como a Jane! Por que eu não consigo conter esse sorrisinho bobo? Oh, eu fui acertada pela flecha do amor! Seu cheiro de chocolate, gostoso como a dona dele! –Parece que alguém vai ficar sem companheira, não é, Jane?–Um poste musculoso fala, zoando minha vampirinha. Está vendo? Estou falando até que é minha! Fui puxada com brutalidade por Jane que rosnou para a deusa grega, mas, por que ela está rosnando? Podemos ter um relacionamento a três, não é? Aliás, eu consigo dar conta, acho eu... Nunca tive um relacionamento sério, mas no meu mundo, era normal um relacionamento a três, que eu saiba... –Ela é minha!–Jane rosna para Leah, agarrando meu corpo fortemente. Isso é ciúmes? –Não é, não.–Leah afirmou, séria, ficando mais sexy ainda. O que está acontecendo aqui? Preciso de um balde de pipoca para ver esse barraco...o que foi? Não é todo dia que acontece um barraco, ainda mais com pessoas que brigam por você! Fiz um balde de pipoca aparecer em minhas mãos e um refrigerante geladinho também, começando a comer, esses Casos de Família ao vivo daqui, é bom demais, Juninho! Acho que o barulho de comida sendo mastigada foi alto demais e a atenção de todos estava em mim agora. Iiiiih! –O que foi?–Perguntei confusa, enchendo minha boca com mais pipoca.–Podem continuar, adoro Casos de Família, queridas.–Falei, com a boca cheia de pipoca, com certeza eu estava parecendo um esquilo com várias nozes na boca. –Eu não acredito que vocês estavam brigando por causa dessa mulh...–Uma mulher loira, com uma cara de modelo — que está mais para deusa — fala, mas para de falar ao me ver. Espera, o que? Outra ômega? Não estou entendendo...no meu mundo é normal relacionamento a três, não a quatro! Sinto meus olhos mudarem para amarelo, junto ao seu cheiro maravilhoso de hortelã. –Ômega?–Murmurei, me engasgando dessa vez. Estava surpresa, três ômegas e no mesmo dia? Que sorte! –Anjinho, você está bem?–Jane aparece em minha visão, estava desesperada, se aproximando de mim com sua super velocidade e batendo levemente em minhas costas. Eu não conseguia falar, tamanho meu espanto. Logo três no mesmo dia, TRÊS f*****g MULHERES LINDAS! Estou morrendo! As outras ômegas se aproximam de mim rapidamente, pareciam aflitas, preocupadas e desesperadas. –Estou bem, acho!–Falei, parando de engasgar, tranquilizando-as. Fico feliz que elas estejam preocupadas comigo...ninguém se importava antes. –Você tem certeza? Quer um copo d'água?–Leah indaga, acariciando meu rosto. –Nossa, hoje vamos marcar como o dia do amor!–Zoou um vampiro topetudo, ele é estranhamente bizarro! –Por que?–Uma mulher, bem bonita, com cara em formato de coração perguntou a ele. E o com cara de dor respondeu: –Elas 3 são almas-gêmeas da garota "anjinho".–Fala, apontando para minhas ômegas e para mim. –Certo, certo, mas quem são vocês?–Pergunto, apontando para cada um, até parar em certa loira de olhos amarelos que ainda me olhava preocupada.–E você, ômega?–Indaguei, sorrindo para confortar sua alma aflita. –Meu nome é Rosalie Hale e, essa é minha família.–Ela vai apresentando todos, sempre me olhando intensamente com seus olhos dourados.–Esses aqui são os Volturi's e esses os Quileutes. Essas asas me incomodam... Começo a fazer o procedimento para elas sumirem das minhas costas e TCHARAM, elas sumiram! –Nós somos vampiros, eles transmorfos, e ela, uma híbrida de vampiro e humano.–Carlisle diz, apontando para eles, até que ele para, apontando para uma criança híbrida super hiper mega fofinha. Uma criança?! Já falei que amo crianças? Sempre via elas pela televisão velha que tinha no quartinho, não resisti e fui até ela, me ajoelhando e começando a apertar suas bochechas rosadas e fofinhas. –Eu sou a sua nova titia S/n, qual é seu nome, coisinha fofa?–Fiz uma voz fina e aguda, acariciando suas bochechas, enquanto fazia um cafuné nela. Ela é tão fofinha! –Eu sou a Nessie, titia S/n.–Ela acabou de me chamar de titia S/n, estou morrendo com tanta fofura! –Eu sei que é cedo, mas...ômegas, eu quero filhos!–Pedi, olhando-as com um enorme sorriso, quase me deitando aos seus pés.–Me dêem um, por favorzinho, eu nunca pedi nada! Meus olhos eram brilhantes como as estrelas, nada é mais bonito do que ter um bebê em seus braços, era uma das partes que eu mais gostava de ver nas novelas, era mágico! Os olhos, antes alegres de minhas ômegas, estavam entristecidos, o que foi que eu fiz? Mas, por que elas ficaram tristes? Eu falei algo de errado? O clima ficou tenso. –Eu falei algo errado?–Tudo estava em silêncio, ninguém ousava se quer respirar.–Queridas, por que estão tristes? –Não podemos te dar filhos, S/n...–Rosalie sussurrou, como se quisesse não ter que ouvir palavras tão cortantes, saindo cheia de tristeza. Em minha face havia um grande sinal de interrogação, acho que ela percebeu minha cara de confusão e foi breve.–Nós somos inférteis, não podemos ter filhos. As olhei, isso é uma piada? Comecei a rir de nervoso, desculpe, na maioria dos casos, não conseguia conter as risadas, isso pareceu deixar todos confusos. –Ômega, isso é uma piada?–Murmurei, incrédula, e isso pareceu mágoa-las ainda mais, rapidamente fiquei séria.–Como assim? Elas explicaram-me o motivo, ficaram inférteis depois da transformação, as vampiras e lobas do meu mundo, são bem diferentes. –Me expliquem tudo, quero saber mais coisas sobre este mundo! ... Horas se passaram e eu já sabia tudo que era para saber, tenho urgentemente que conversar com minhas ômegas, cuidar delas e dar bastante carinho. Me dei super bem com eles, de primeira eu os julguei, mas agora está tudo bem, quase tudo bem, elas ainda estão tristes. –Ômegas, precisamos conversar!–Murmurei, séria, e seus corpos ficaram tensos ao me ouvirem.–Carlisle, tem algum quarto, no qual, eu e elas podemos conversar? –Sim, suba as escadas, você verá um corredor cheio de portas, a última a esquerda é boa para conversar.–Respondeu-me, sorrindo. (...) Já estávamos no quarto, todas em silêncio, nenhuma das três a minha frente ousavam falar ou olhar para mim. –Okay, por que ficaram assim? –Não podemos te dar um filho, por que é que estamos tendo essa conversa, se não somos nada suas?–Rosalie resmunga, cruzando os braços, extremamente séria. –E você não quer ser nada minha, ômega?–A insegurança bateu em minha porta e eu abri sem pestanejar. –Quero, até porque você é minha companheira e estive te esperando por muito tempo, mas eu não quero te ver triste por não poder te dar algo que tanto adora.–Responde ela, e sua cara de tristeza volta novamente. –Era sobre isso que eu queria falar com vocês.–Contei, sorrindo de lado, para acalma-las. –Não vai nos querer mais, é isso? Vai nos abandonar?–Leah perguntou, me deixando completamente surpresa, isso seria tão egoísta se o fizesse! –Não, não, meu bem! Só queria dizer que posso cura-las de qualquer enfermidade.–As contei, me aproximando da morena e segurando seus ombros, dando-lhe um beijo na testa.–Posso fazer vocês terem filhos! –Sério?–As três perguntam em uníssono, seus olhos inundados pela esperança, cheios de alegria. –Sim, eu posso.–Afirmei, sorridente.–Foi por isso que ri de nervoso sobre isso, posso curar vocês, portanto não é preciso tamanha tristeza! Senti todas me abraçarem fortemente, isso de alguma forma havia lhes dado a segurança que precisavam, esse abraço é tão quentinho e gostoso, vou ficar assim para sempre! Até eu sentir uma delas se afastando de meu corpo, era Jane, que me observava com bravura, logo perguntando: –Como vamos fazer para ficarmos todas juntas? Eu não quero dividir você com elas!–Disse ela, apontando para Rosalie e Leah com um olhar nada bom. –Por que, ômega?–Estou me esquecendo de algo... A profecia! Faz sentido agora, nós quatro juntas, só de pensar que nunca acreditei nessa baboseira, pensei que era apenas um conto do livro velho que tinha lá. –Você é só minha!–Jane afirma, me separando das meninas e agarrando fortemente o meu corpo. Oh, alguém está sentindo ciúmes de mim! –Ela é minha e não sua!–Leah e Rosalie esbravejam juntas, se olhando e rosnando uma para outra. –Parem já com isso.–Gritei. Ah, por quê elas pensam assim? Estou cansada disso!–Vamos conversar sobre isso também...em meu mundo existe uma profecia, sobre uma alfa lúpus. A profecia dizia que essa alfa seria invencível e que teria três companheiras que viveriam do amor eterno, até que as chamas do amor se apagassem. Eu sou uma híbrida de vampiro, lobo, demônio e anjo; não morri com uma facada no coração; e também sou uma alfa lúpus; com vocês três juntas, é igual a... –Está querendo dizer que somos as pessoas citadas dessa profecia?–Rosalie indaga, após o grande silêncio que havia ficado, e aceno com a cabeça em um sim mudo. –Então viveremos em um poliamor!?–Diz Jane, de olhos arregalados.–Eu me recuso! Ela está me rejeitando? Sinto as lágrimas mancharam meu rosto, começando a sentir uma grande dor no coração, como se ele estivesse quebrando, sem forças cai de joelhos no chão, encolhendo-me para tentar conter a imensa dor em meu peito. –Querida, o que está acontecendo?–Leah indaga, tocando meu ombro, aflita. –Querida?!–Rosalie chega perto e começa a me abanar, tirando o suor de minha testa.–Você está bem? O que você fez, Jane!?–Ela acusou a Volturi, raivosa. –Não sei! Anjinho, eu aceito tudo isso, só não fica assim!–Tudo estava ficando escuro e quando ouvi isso, tudo parou de doer, meus seres ficaram mais calmos e pude respirar novamente, ofegante. Minha visão, antes turva, voltou ao normal, isso foi a dor da rejeição? Provavelmente sim. –Jane, Rosalie e Leah, vocês iram ser minhas mesmo?–Perguntei, insegura, ser rejeitada era demais para mim, nunca havia lido ou visto sobre a rejeição de alfas. –Vamos!–Elas falam, sorrindo para me tranquilizar, cada uma em minha frente, me dando carinho. Um enorme sorriu brotou em meus lábios, tão adoráveis e fofas, minhas, apenas minhas. –Como vocês casais daqui fazem para ficarem juntos?–A curiosidade bateu em minha porta e eu abri, senhoras e senhores põe a mão no chão...está bem, parei! –Vamos a encontros e nos pedimos em namoro depois que nos conhecemos.–Leah me respondeu, olhando-me com uma intensidade ardente. –No meu mundo não é assim!–Mostrei minha indignação, teria que esperar para agarra-las.–Nós encontramos nossos companheiros e já ficamos juntos. O que vocês querem que eu faça? –Eu não me importo com encontros, mas queria ter pelo menos um.–Jane murmurou, brincando com seus dedos para não demonstrar que estava envergonhada. Tão adorável! –Eu também.–Responde as outras duas, animadas, parece que entramos em um acordo. –Tudo bem, então. O que vocês preferem, ir uma de cada vez comigo ou todas juntas? Elas respondem: –Juntas. –Okay, okay. Podemos conhecer umas as outras agora.–Falei, as incentivando para contar mais sobre elas. Rosalie e Leah me contaram suas histórias, sinto vontade de matar cada cretino que as fez m*l, agora só faltava Jane. Percebi que ela estava calada demais, para estar assim, aconteceu algo que a machucou muito. –Jane, se você não quer contar, tudo bem...esperarei o quanto você quiser, ômega!–Estávamos todas deitadas na cama, grudadas. Eu estava no meio, Rosalie do meu lado esquerdo, Jane direito e Leah no meio das minhas pernas, abraçada ao meu corpo. Puxei Jane mais para mim e dei um pequeno selar em sua cabeça para a confortar, podia sentir seus sentimentos, ela não estava bem para contar algo sobre si. E depois de um grande silêncio, o que eu acho que foi uma guerra intensa na cabeça dela, ela começou a falar. –Antes de ser transformada, eu era uma garota que todos julgavam, meu "pai" espalhou um boato de que eu era uma bruxa na vila que morávamos, a partir daquele dia, ninguém nunca mais se aproximou de mim, só o meu irmão falava comigo e me sinto agradecida por isso. Meu "pai" sempre me fazia faltar as aulas de piano para me...começou aos meus 15 anos, ele começou a me olhar estranho depois do meu aniversário, começando a me espiar no banheiro. Na época, eu não entendia o que estava acontecendo e o porquê dele estar me olhando estranho, acho que depois dos meus 15 anos, meu corpo começou a amadurecer. Aí veio os toques dele e...–Ela se calou, parecia estar lembrando do que aconteceu. A abracei mais forte, dando a coragem para continuar.–E ele começou a me tocar em lugares delicados, as marcas começaram a aparecer e o Alec começou a estranhar. A minha mãe sabia, mas não fazia nada, a não ser a manter as aparências. Quando Alec descobriu, eu tinha 19 anos. Ele ficou enfurecido e tentou matar nosso "pai", mas não conseguiu, nós fomos postos na rua e todos começaram a nos caçar, após eles saberem por meu pai que Alec tentou lhe matar e eu saí como cúmplice, por ser uma "bruxa" como todos diziam. Nós encontramos Aro e ele nos transformou em vampiros. Meu irmão é eu matamos nossos genitores, lenta e tortuosamente Sua história era chocante, no fim, todas nós passamos pelas mesmas coisas, a partir de hoje vou proteger elas com a minha vida, ai daquele que encostar nelas! Como vocês estão? Espero que bem, xuxuzins :) Sim, algo que eu queria contar é que, assim que as meninas se encontraram com S/n, os cheiros delas não vão ser incômodo uma com as outras. Por favor, deixe seu comentário, ele é importante, ainda mais porque eu 'tô MENDIGANDO aqui. Bye bye xuxuzins:) Não seja um leitor fantasma!
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