Capítulo 1

1882 Words
P.O.V Narradora Dentro do portal_Data desconhecida. Anos se passavam pelo portal e S/n, mesmo desacordada, protegia-se com sua magia. Há cada minuto naquele portal, o corpo da híbrida se modificava, cada célula de seu corpo mudava, asas começaram a sair de suas costas, sendo elas preta e branca. Partes do seu corpo começaram a crescer, enquanto em sua mente, milhares de informações surgiam, desde as coisas do mundo onde estava indo, a informações básicas de interação. Como feitiços, poções, poderes e tudo que uma híbrida poderosa como ela poderia fazer. O que parecia uma eternidade, era apenas alguns segundos para S/n, que caia pelo vasto e colorido portal. O portal aos poucos se abriu e ela caiu do céu, com a neve amortecendo sua queda, a livrando de machucados profundos. Ao abrir seus olhos, S/n se deparou com uma enorme clareira, repleta de neve e...pessoas. De um lado da clareira, havia um pequeno grupo de vampiros e uma matilha de lobos enormes. Do outro, um enorme grupo de vampiros com longas capas vermelhas. Ela não ligou para isso, e sim para duas vampiras loiras que estavam de ambos os lados e da grande loba que estava do lado direito. Os cheiros deixavam a lúpus alucinada de tão gostosos que eram, era quente e ao mesmo tempo delicado, a mistura perfeita. –Que maravilha, um anjo acabou de cair do céu!?–Aro afirma, com um enorme sorriso surpreso em seu rosto. –O que é isso, Cullen? Mais uma de suas surpresas desagradáveis?–Caius diz, e pôde-se ouvir um rosnado raivoso de lobo. A híbrida sem entender nada, levanta do chão e abana suas asas para tirar os resquícios de neve que ali estavam, observando. –Onde estou? Em que ano estamos?–A pergunta da garota anjo surpreendeu a todos. P.O.V S/n O que está acontecendo aqui? Uma guerra? Parece que sim. Mas, por que estou sentindo meu coração acelerado e três cheiros deliciosos? Ah, tantas perguntas... –Eh...Olá, meu nome é Carlisle, e essa é minha família.–Ele aponta para cada vampiro ao seu redor, sorrindo para aliviar a tensão do lugar.–Peço que deixe-me explicar o que está havendo aqui.–Disse, formal, olhando-me apaziguador. O tal Carlisle dava passos a frente a cada frase, é impressão minha ou ele está tentando me encurralar? Rosnei, fazendo uma pose de defesa e mostrando meus olhos carmesim, junto aos meus dentes caninos grandes, que dariam medo em qualquer um. –Não consigo ler a mente dela!–Sussurra um cara branquelo, o observei com tremendo ódio. Como esse topetudo ousa tentar ler minha mente!? Rosnei mais ainda, demonstrando minha ira, ele é um grande babaca! –Se afaste, vampiro!–Mandei e notei que um se aproximava por trás de mim, rapidamente, me virei e o coloquei no chão. Joguei o tal de Carlisle com um aceno para longe e quando ia matar o vampiro de cabelos longos, senti algo me jogar para longe. Rapidamente ergui meu olhar, encontrando a mulher mais bela que já vi em cima de mim, me prendendo no chão, tentando, na verdade. Troquei nossas posições, ficando em cima dela, senti uma leve ardência em meus olhos, olhando meu reflexo em seus olhos e vendo minhas íris em um tom roxo. Eu não acredito, encontrei minha ômega! Como não sou tola, comecei a cheirar ela, indo até seus cabelos e sentindo seu maravilhoso cheiro. Seu cheiro é magnífico, me deixa calma e me lembra o cheiro refrescante de menta com chocolate. Seus cabelos loiros, presos em um coque bem feito, e seus olhos vermelhos eram perfeitos. Tudo nela é perfeito! Como pode uma deusa grega está aqui na terra? Seus olhos estão maravilhados em me ver e isso de alguma forma me deixa inquieta, começo a tocar suas bochechas com meu nariz, acariciando-a. Fiz leves carinhos nela, quando estava prestes a juntar nossos lábios, senti algo pontiagudo ser perfurado em minhas costas, não me aguentei e gritei. Foi bem no meu coração, como isso dói! Minha visão começou a escurecer e ficar turva, a última coisa que ouvi, foi minha companheira gritando por ajuda. P.O.V Narradora Jane estava furiosa com Caius, ela não se importava mais se era seu mestre, queria o matar, esquaterjar-lo, tortura-lo, assassina-lo e fazer várias coisas com ele que o levariam a morte. Depois de muitos anos esperando sua La cantante e companheira, depois de ter sofrido muito, havia acontecido isso, só para estragar mais sua vida. Ela não queria perder a companheira dela, então sem pensar duas vezes, pediu ajuda aos Cullen's que ficaram surpresos, mas aceitaram mesmo assim. (...) Já na casa dos Cullen's, Jane estava desesperada, se a lúpus visse isso, iria ficar ofendida, mas feliz. O Dr.Cullen fez questão de examinar a híbrida fio por fio, até que soubesse que ela estava bem. Jane quis ficar ao lado da híbrida e não saiu de lá por nada, os outros Volturi's ficaram se perguntando o porquê desse comportamento novo dela. Aliás, Volturi's não podem expressar sentimentos... –Essa garota é La cantante de Jane.–Edward responde seus pensamentos confusos e curiosos, após ler a mente de todos ali presentes. –O que?–Aro grita e começa a ficar entusiasmado.–Ela cresceu tanto!–Seus olhos brilharam ao falar, expressando de maneira clara seus sentimentos. –Com aquela coisa?–Caius e Alec falam juntos, um estava com repulsa e outro com ciúmes. Com a alfa lúpus... S/n abriu seus olhos lentamente, olhando ao seu redor a procura de sua companheira. –Achei que não iria mais acordar.–Jane fala, chamando sua atenção e a observando com um sorriso, que para a lúpus foi adorável, ao perceber que ela estava tentando se expressar melhor. –Não tivemos a oportunidade de nos apresentarmos, Srª...?–A híbrida se calou, para que a vampira dê-se continuidade. –Jane Volturi.–Responde, sorrindo.–E você, anjo?–S/n ficou surpresa com seu jeito direto de ser, mas ela gostou de sua atitude. A híbrida até havia pensado que quando a ômega falava parecia o cantará dos pássaros, pois para ambas as partes, foi amor a primeira vista. –S/n, Srª.Volturi.–Responde, sorrindo boba pelo apelido dado a ela.–Eu esperei tanto tempo por você.–Contou, sorridente.–Você não sabe o quanto, ômega! –Esperou? Digo, ômega?–Indaga a menor, ficando envergonhada. Jane não sabia o porquê daquilo, mas gostaria de se expressar melhor para S/n. –Sim, esperei. Esperei por...–Parou de falar ao notar um pequeno detalhe.–Que data é hoje? –02/01/2010.–A vampira respondeu, com uma de suas sobrancelhas levantadas, mostrando sua confusão. –Esperei por 439 anos por você, ômega. –Por que você me chama de ômega?–Pergunta, sua curiosidade sendo muito mais do que sua educação. A lúpus franziu o cenho, confusa. Era tão óbvio para si, o que a menor pensava sobre aquilo? –Porque é assim que se chama nossas companheiras de onde eu vim?–Falou ela, como se fosse obvio, coçando sua cabeça meio confusa pela pergunta tão óbvia para si. –O QUE? Eu sou sua companheira?!–Jane pulava de alegria, literalmente, já S/n, sorria boba pelo seu jeito fofo. –Sim, querida.–A maior começa a olhar ao redor e percebe o quarto de hospital.–Onde estou? –Na casa de um amigo.–A loira fala, normalmente, como se não tivesse tanta importância. –Amigo? Que amigo?–S/n se levanta rapidamente da cama e vai em direção a Jane, puxando-a pela cintura com uma força, um tanto, delicada para sua força anormal. S/n estava morrendo de ciúmes, m*l se conheciam, mas já agia como se fossem namoradas, a Volturi achava adorável o seu jeito. A lúpus começou a cheirar o pescoço de Jane, puxando-a para mais perto e sentindo o pequeno corpo tremer em seus braços, espalhando seu cheiro dominante, para que assim ninguém chegasse perto de sua amada, ela não sabia que aquilo não funcionava naquele universo paralelo. Com um pequeno sorriso travesso em seu rosto, a lúpus começou a dar pequenos chupões no pescoço da vampira. Você pode não acreditar, mais ficaram marcas... O corpo da vampira se ajustou, perfeitamente, ao corpo da híbrida, se tornando quase humano. –Não faça isso comigo, S/n. Pare de me provocar!–Pede Jane, suspirando em uma súplica para que continuasse. A Volturi sentirá suas pernas bambas, portanto, se agarrou a maior para se equilibrar, enrolando seus braços ao redor do pescoço de S/n. As duas ficaram cara a cara, faltando apenas alguns centímetros para se beijarem, porém, a porta foi aberta por um pequeno ser. –Desculpa atrapalhar, só vim checar se você já acordou. Já estou saindo, podem continuar, garotas. Jane, aconselho você a soltar o cabelo.–Murmura Alice, envergonhada, antes de sair correndo do quarto. –Por que soltar os cabelos?–Jane pergunta, com um grande sinal de interrogação em seu belo rosto. –Se olhe no espelho, querida!–S/n fala, rindo. Jane vê um espelho alí perto e vai até ele, ficando pasma, aquilo era impossível de se fazer em sua pele dura como mármore, mas S/n estava ali para lhe dizer o contrário. –Como você fez isso com meu pescoço? É impossível! Estão tão marcados...e agora, como vou esconder essas marcas?–Ela expressa sua incredulidade e começa a ficar nervosa, andando de um lado para o outro, pensando. Jane se perguntava como S/n havia feito tantas marcas em seu pescoço, era impossível. –Fiz para mostrar que você é minha!–Afirma a maior, dando um sorrisinho de lado, malicioso. Jane se vira, envergonhada, quem diria que a vampira mais temida por todos, era o contrário de sua face séria, que estava toda derretida por alguém que acabará de conhecer. –Você é minha, ômega!–Murmura, com sua voz de alfa, seu olhar era de dar arrepios, pois era ardentemente apaixonado, de uma forma sensual. Jane sentiu excitação com suas palavras e S/n ficou satisfeita ao ver que provocar sua ômega havia dado certo. –Vamos descer.–Foi a única coisa que a Volturi disse, estava tremendamente envergonhada, puxando a garota anjo para sair dali rapidamente. Começaram a descer para a sala, assim que S/n viu todo mundo, ela agarrou a cintura de jane com possessividade. –Com aquela coisa?–Caius e Alec dizem em uníssono. –A quem você se refere com "Aquela coisa", criatura?–Pergunta S/n, rosnando para Caius, não havia ido muito bem com sua cara, sabia que tinha sido ele o dono da facada. Todos ao perceber a presença da garota — até então desconhecida por eles — ali, ficam em silêncio. A alfa observa a todos e seus olhos param em uma mulher de cabelos pretos, lisos e curtos, de pele bronzeada. Uma troca de olhares breves começaram entre elas e os olhos de S/n se transformaram no mais lindo tom de azul, e Leah teve seu tão esperado e desejado imprinting. –Ômega!–A alfa lúpus sussurrou, trazendo a tona a surpresa de todos. Deixe o seu comentário, ele é importante¡ Não sejam leitores fantasmas!
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