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564 Words
Capítulo 1 Sampaio narrando Eu acendo um baseado e fico parado na sacada do quarto pensando na vida e na viagem que eu faria, até que vejo a porta do quarto ser aberta e o cheiro de perfume de nenê invade ele e eu jogo o baseado longe, mas quando eu olho para trás não tinha nada, era apenas a lembrança do seu cheirinho entrando pelo meu quarto. Flash black onn — Papai – ela fala me dando um abraço abertado — Oi meu amor. — Eu não quero que você vá viajar papai – Barbara diz com os seus olhos cheios de lagrimas. — Será rápido meu amor, em menos de cinco dias estou de volta – eu passo a mão pelo seu rosto — Você me traz presentes? – ela pergunta — Eu trago sim, um monte – ela abre um sorriso. Flash black off Eu vou até o banheiro e lavo meu rosto, toda vez que lembrava da minha filha, eu me sentia m*l, eu daria a minha vida para ter ela aqui. Minha filha era uma criança inocente que pagou pelos meus erros e essa era uma culpa que eu levaria para o resto da minha vida. — Filho – Minha mãe fala — Bom dia Dona Kayanne – eu sorrio para ela — Você já está indo viajar? – ela pergunta — Mais tarde,mas vou direto da boca, não volto para casa. — Se cuida – ela se aproxima me abraçando – me avisa quando sair e quando chegar lá. — Pode deixar, aviso sim – dou um beijo em sua testa. – você também se cuida. — Pode deixar – ela sorri Minha mãe era uma mulher extremamente guerreira e eu admirava ela mais do que tudo nessa vida e a respeitava também, ela me ensinou valores que por mais que eu fosse bandido, levo para minha vida. Eu vou até a boca e encontro meu tio sentado na boca com o caderno giganto junto de Heitor que era o nosso gerente responsável aqui dentro. — E ai – eu falo — Já está indo? – Joca meu tio fala — Daqui a pouco – eu respondo — Tu tem certeza disso que vai fazer – Heitor fala — Absoluta, eu quero encontrar aquele filho da p**a que matou minha filha e eu quero acabar com ele. — Deveria falar com Alana – Joca fala – sei lá, ela é a mãe da Barbara. — Alana não quer nem olhar na minha cara, e eu a entendo, eu tenho culpa pelo que aconteceu. Eles se encaram e eu respiro fundo, acendendo o baseado. — Precisamos conversar sobre o Jp – Heitor fala — Aquele filho da p**a do João Pedro? – eu pergunto — Ele está devendo grana – ele fala — Mata, eu já disse passa a bala nesse moleque – eu respondo — Ele é importante, a família dele é importante, você sabe disso – Joca fala – não podemos matar ele e criar uma desavença com o tio dele. — Esse moleque é folgado, já mandei passar a bala nele – eu falo – então não me faça ouvir o nome dele. — Cabeça dura c*****o – Joca fala — Já disse, deve grana, é filho da p**a, mata – eu respondo – agora preciso ir, quero achar noticias daquele filho da p**a do Kaique.
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