Hera entrou no quarto com a bandeja da ceia equilibrada nas mãos. Dionisio estava sentado no tapete, encostado na cama, só de bermuda e camiseta. Ao vê-la entrar, ele fechou os olhos como se tentasse esconder a dor que sentia. — Não quer comer? — ela perguntou baixinho. — Quero… quero sim. Mas me sinto um idi.ota porque eu não consigo fechar o dedo… para usar a colher, e isso me deixa irritado… só isso… Hera apoiou a porta com o pé. — Vai descontar a irritação em mim, senhor? Dionisio levantou o rosto para ela. — Não. E não me chama de senhor. Já passamos disso… e você está me alimentando, eu Não machucaria você. Eu teria que ser muito mais filho da put.a do que eu já fui pra isso. Está me alimentando todos os dias. Ela se aproximou devagar, sentou-se na beira da cama e colocou a b

