CAPÍTULO 156
ARTHUR NARRANDO
Ver ela assim… entregue, com o corpo trêmulo, o rosto corado, os olhos ainda fechados e a respiração falha, foi a imagem mais linda que já vi na minha vida.
Não era só t***o. Era mais. Era amor. Era orgulho. Era uma felicidade egoísta de saber que aquele prazer que ela sentiu… fui eu que dei. Fui eu que causei. Deitei ao lado dela, ainda sentindo o gosto dela na boca, o calor da pele nos dedos, e fiquei ali por alguns segundos só observando. O peito dela subia e descia devagar, como se o mundo tivesse desacelerado pra ela respirar em paz.
— Cê tem noção do que me causa, Beatriz? — perguntei, passando a ponta dos dedos bem devagar pela barriga dela. — Eu olho pra tu e perco a razão inteira. Mas o que me prende mesmo… é o que eu vejo quando fecho os olhos. E
